quinta-feira, dezembro 07, 2006


O ARTESÃO

O ar tesão ( nato) é o ar do artesão quando
em artesanato assim como o sol dado é o
ar do soldado quando em ar tesão.


Lit.- «não havia braço que não pudesse rom-
per o tesão da água.», Dic. de Marinha, 505.
« Correm as águas como sangue», id.


Mário Cesariny

7 comentários:

Anónimo disse...

Na tenebrosa paupérrima cultura portuguesa, uma mais voz se apagou. O desconcertante utópico, ínvio poeta e vislumbrado revelador de sonhos permanecerá na voz da sua obra e na sagacidade das suas revelações, um som cristalino das estrelas, musa inspiradora da modernidade e de uma realidade que se questiona na insensibilidade do preconceito.

Cesariny representa tudo aquilo que há de vida na cultura e a negação de todo e qualquer processo de aculturação, circunspecto ao mapa dos monumentos e uma estranha forma de fazer cultura que passa pela votação das mais belas 7 maravilhas, pomposamente sugerido por Isabel Pires de Lima (leia-se Ministra da (in) cultura) e com comissário Diogo Freitas do Amaral (leia-se ex-Ministro e ex.-Muitas Coisas Mais)

Vote e dê mais um contributo nesta prosaica forma de fazer cultura, e já agora não se esqueçam de nomear o comendador Berardo ou Joe qualquer coisa, esse do Amercican Express, como um grande divulgador de Arte, e a superior inteligência (leia-se coerência) com que constitui e dou (leia-se “convença-se disso”) a colecção de arte contemporânea ao estado português

Anónimo disse...

Dedicado ao Menchevique

Faz-me o favor...

Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és nao vem à flor
Das caras e dos dias.

Tu és melhor -- muito melhor!--
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.

Anónimo disse...

Ou melhor, por outras palavras, nada é mais sublimemente belo do que a simplicidade

Anónimo disse...

No meio do caos, a palavra lapidada. E assim se fez a poesia. A poesia que emociona e faz sonhar. Que acalma. Conspira. Revela segredos. Inventa caminhos. Reinventa amores. Dilacera corações. Perdoa. E deixa uma gente tentando entender o sentido da vida. Aliás, a poesia devia existir para isso. Não, isso não é trecho de obra poética. Nem sarau repleto de intelectuais sisudos discutindo a metafísica transcendental do ser.
É apenas a poesia — a boa e simples poesia — que invadiu a rua. Deixou de ser incompreensível. Saiu dos livros. Fugiu das bibliotecas empoeiradas. Ganhou pernas. Mostrou a cara. Provou que pode ser fácil.

Marcelo Abreu

Anónimo disse...

Queria colocar um ponto de ordem à mesa...agora que tanto se fala do aborto, eu queria falar mesmo é de eutanásia....posso?

Leiria em Cuecas disse...

olá se pode . Força

sabine disse...

Pedido de ajuda para trabalho:
http://insustentaveleveza.blogspot.com/2006/12/pedido-de-ajuda-para-trabalho.html