sexta-feira, março 28, 2014

Pensões: Portas reconhece que «houve um erro»

Pensões: Portas reconhece que «houve um erro»


O  único erro é ele, Paulo Portas, e todo o Governo de que faz parte.
O erro foi terem votado neles.
O erro tem conserto? Tem, mas quanto mais rápido melhor. Quanto mais tempo eles ficarem no poder mais difícil será recuperar o que eles destruíram.


sexta-feira, janeiro 24, 2014

Vamos desconfusionar. Pequeno ensaio sobre como evitar que a confusão se torne irrevogável



                    Olá. Vamos lá então a desconfusionar com carinho e eficiência.

    1- Não confundir com desconfucionar, palavra diferente, propensa a originar confusão se mal interpretada e que significa "desligar o Confúcio", o que é uma vaga ideia filosófica com pouca aplicação prática e de difícil execução.
22 - Separar o grande desconfusionamento,  do pequeno desconfusionamento. Não que seja grave, mas essa separação exige-se como metodologia necessária para o que se pretende, que é levar o desconfusinamento a todos os lares portugueses.
O grande desconfusinamento para resolver confusões de âmbito metafísico tipo "confundir o género humano com o Manel Germano" ou transnacional tipo as cartas que eu recebia da empresa estadunidense onde trabalhei, que vinham com endereço Leiria - Portugal - Spain. Estas questões, sem dúvida merecedoras da nossa preocupação, serão deixadas para trás pois  humanidade é já de si uma coisa confusa ( não confundir humanidade com Humanidade ou com humanidades, que não é plural de nenhuma das outras duas) e com enorme quantidade de gente envolvida e portanto a resolução desse desconfusinamento seria uma trabalheira de Hércules, não será menos desgastante convencer os americanos que para lá dos USA existe alguma coisa que não seja uma horda de selvagens que é urgente eles democratizarem, quanto mais explicar-lhes que há países, fronteiras e essas coisas que foram eles que inventaram juntamente com o fast-food e os westerns onde os índios são uns selvagens que só dizem uga uga e os americanos bons e brancos são os heróis que os chacinam e depois democratizam, o que também inviabiliza a resolução deste segundo grande desconfusinamento.
O pequeno desconfusinamento, nada de confundir pequeno em dimensão, com pequeno em importância, é, passe a redundância, o que nos importa, pois é com esse que dia a dia nos deparamos e que nos afecta e condiciona o modus vivendi. É aqui que devemos agir, desconfusionando, já, rapidamente e em força.
Por exemplo, confundir coadopção com adopção com o cu, é muito comum entre os jovens portugueses que acham que o estado social lhes prejudica o futuro de sucesso e que uma forma de aumentar a sustentabilidade da segurança social é matar mais rapidamente os velhos obrigando-os a trabalhar até esticarem o pernil. Nestes jovens confunde-se o cérebro com o intestino delgado, pois normalmente só têm ideias de merda. O desconfusionamento neste casos, embora difícil é possível, embora mais demorado que em indivíduos saudáveis e com mais do que um neurónio a funcionar. Normalmente são necessárias doses de cultura e de realidade e recomendação de reduzir o consumo de laranja
Outra pequena obra de desconfusinamento é a de demonstrar que Estado e Governo são coisas diferentes, e que quem nos estraga a vida e tira o pão são os governos e não o estado. Essa confusão é propagada intencionalmente por comentadores encartados, pseudo-jornalistas independentes e demais entidades interessadas em limpar a imagem de uns e a estoirar com o outro, e encontra, infelizmente muita aceitação entre a populaça, outra área necessitada de desconfusinamento pois há quem confunda populaça com povo e populismo  com preocupação efectiva com as populações. Estas confusões resolvem-se, apenas e só, com empenho, aculturação, solidariedade posta em prática, e em casos de necessidade  à bofetada.
Há quem confunda também socialismo com Partido Socialista, confusão essa que se alastra por vários países da Europa, e que nos poderia fazer pensar estarmos perante um problema de grande desconfusinamento, mas eu acho mais correcto vermos aí vários pequenos, pois cada um dos Pêesses arrumou o socialismo na gaveta conforme os usos e costumes no seu país. Em Portugal ficou conhecido o célebre "Socialismo à Portuguesa", que é assim como uma caldeirada sem sal, onde se mistura tubarão com peixe miúdo, e que se servida em doses substanciais provoca diarreia mental em quem a come.

Por fim, este próprio texto é uma grande confusão. Resolve-se parando de escrever. Há contudo uma coisa positiva nele: não optei pelo novo acordo ortográfico nem pela velha ortografia, ficando assim num saudável e descomprometido limbo em que nem o desconfusionamento funciona.

Vosso, sempre fresco, Redfish