quarta-feira, novembro 26, 2008

Eleição dum presidente -parte 3- o olhar de África


E se Obama fosse africano?
Por Mia Couto

Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: "E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.
2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.
3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.
4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).
5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas – tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.
6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.
Inconclusivas conclusões
Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.





A minha pequena homenagem à grande Mirian Makeba

segunda-feira, novembro 17, 2008

Karl Marx manda lembranças


Todos os dias ouvimos os porta-voz do neoliberalismo mais ou menos encartados dizer que o Marxismo está ultrapassado, é carta fora do baralho, mais o que lhes ocorre no momento. O texto que, com a devida vénia aqui publico, é mais uma ajuda para, somando-o à trampa toda que eles vêm fazendo, os podermos mandar...e que lá fiquem.







AS ECONOMIAS modernas criaram um novo conceito de riqueza. Não se trata mais de dispor de valores de uso, mas de ampliar abstrações numéricas. Busca-se obter mais quantidade do mesmo, indefinidamente. A isso os economistas chamam 'comportamento racional'. Dizem coisas complicadas, pois a defesa de uma estupidez exige alguma sofisticação.

Quem refletiu mais profundamente sobre essa grande transformação foi Karl Marx. Em meados do século 19, ele destacou três tendências da sociedade que então desabrochava:(a) ela seria compelida a aumentar incessantemente a massa de mercadorias, fosse pela maior capacidade de produzi-las, fosse pela transformação de mais bens, materiais ou simbólicos, em mercadoria; no limite, tudo seria transformado em mercadoria;(b) ela seria compelida a ampliar o espaço geográfico inserido no circuito mercantil, de modo que mais riquezas e mais populações dele participassem; no limite, esse espaço seria todo o planeta;(c) ela seria compelida a inventar sempre novos bens e novas necessidades; como as 'necessidades do estômago' são poucas, esses novos bens e necessidades seriam, cada vez mais, bens e necessidades voltados à fantasia, que é ilimitada.

Para aumentar a potência produtiva e expandir o espaço da acumulação, essa sociedade realizaria uma revolução técnica incessante. Para incluir o máximo de populações no processo mercantil, formaria um sistema-mundo. Para criar o homem portador daquelas novas necessidades em expansão, alteraria profundamente a cultura e as formas de sociabilidade. Nenhum obstáculo externo a deteria.Havia, porém, obstáculos internos, que seriam, sucessivamente, superados e repostos.

Pois, para valorizar-se, o capital precisa abandonar a sua forma preferencial, de riqueza abstrata, e passar pela produção, organizando o trabalho e encarnando-se transitoriamente em coisas e valores de uso. Só assim pode ressurgir ampliado, fechando o circuito. É um processo demorado e cheio de riscos. Muito melhor é acumular capital sem retirá-lo da condição de riqueza abstrata, fazendo o próprio dinheiro render mais dinheiro. Marx denominou D - D' essa forma de acumulação e viu que ela teria peso crescente. À medida que passasse a predominar, a instabilidade seria maior, pois a valorização sem trabalho é fictícia. E o potencial civilizatório do sistema começaria a esgotar-se: ao repudiar o trabalho e a atividade produtiva, ao afastar-se do mundo-da-vida, o impulso à acumulação não mais seria um agente organizador da sociedade.

Se não conseguisse se libertar dessa engrenagem, a humanidade correria sérios riscos, pois sua potência técnica estaria muito mais desenvolvida, mas desconectada de fins humanos. Dependendo de quais forças sociais predominassem, essa potência técnica expandida poderia ser colocada a serviço da civilização (abolindo-se os trabalhos cansativos, mecânicos e alienados, difundindo-se as atividades da cultura e do espírito) ou da barbárie (com o desemprego e a intensificação de conflitos).

Maior o poder criativo, maior o poder destrutivo.O que estamos vendo não é erro nem acidente. Ao vencer os adversários, o sistema pôde buscar a sua forma mais pura, mais plena e mais essencial, com ampla predominância da acumulação D - D'. Abandonou as mediações de que necessitava no período anterior, quando contestações, internas e externas, o amarravam. Libertou-se. Floresceu. Os resultados estão aí. Mais uma vez, os Estados tentarão salvar o capitalismo da ação predatória dos capitalistas.

Karl Marx manda lembranças.


CESAR BENJAMIN, 53, editor da Editora Contraponto e doutor honoris causa da Universidade Bicentenária de Aragua (Venezuela), é autor de 'Bom Combate' (Contraponto, 2006).

domingo, novembro 16, 2008

Falemos então de outra coisa..

VALE da CABRITA - Supremo Tribunal Administrativo confirma sentença que aponta para obrigatoriedade de demolição de prédios habitados no Vale do Cabrita, Leiria. Autarquia vai avançar com negociações para tentar acordo com proprietário.
Um morador, que prefere não se identificar, manifesta a sua estranheza por o processo não ter sido encaminhado para um tribunal criminal, por se tratar de um caso de falsificação de documentos. “Altera-se o alvará e não se age criminalmente contra a câmara? É uma coisa surrealista. No mínimo, vão ser gastos seis milhões de euros na demolição e indemnização dos moradores e vão ser os munícipes a pagar a factura. E ninguém responde por isso?” (Jornal de Leiria)

quinta-feira, novembro 13, 2008

terça-feira, novembro 11, 2008
















Boa malha! Toca a quecar camaradas, qu' é pago! Os impostos apoiam os mais esganados!!















Pobreza é o principal problema social do distrito e tende a aumentar





Será coincidência? É que é também um dos distritos mais "laranjas" do país. E que tem um estádio do Euro!! (vazio ou quase). E bué de auto estradas caríssimas. E onde a ferrovia, o transporte menos poluente e mais barato está sendo desprezado para favorecer o uso das ditas auto estradas.

sábado, novembro 08, 2008

Este PS fede

Bagão Félix está triste! Foi ultrapassado pela direita, e pelo menos provável dos lados. No CDS vão-se ultrapassando uns aos outros discretamente. No PSD andam às turras e não sabem já se estão à direita ou à esquerda (vade retro, Satanás!!) do Sócrates. O PS deve ter pensado: a esquerda vai-nos zurzir sempre, por isso se nos colocarmos à direita só levamos de um dos lados. Se bem o pensou melhor o fez, e como não nos cansa de espantar foi mesmo capaz de votar contra propostas que tinha apresentado anteriormente. Para os lados do largo do Rato a coerência e o socialismo estão em crise, mas o número de socialistas gestores de empresas privadas com interesses com o Estado aumentou satisfatòriamente. O novo e "moderno" Código do Trabalho aí está, para vergonha de muitos socialistas e para benefício de uns poucos.




Manuel Alegre, Teresa Portugal, Júlia Caré, Eugénia Alho, e Matilde Sousa Franco votaram contra o Código de Trabalho e não por serem perigosos esquerdistas. Apenas foram decentes e coerentes com o que o PS sempre defendeu.

quarta-feira, novembro 05, 2008

Agora é que vamos resolver o problema da Ribeira dos Milagres- eleição dum presidente 3




Adeus Bush, Olá Obama!




Amig@s,

A vitória do Obama simboliza um novo começo para a relação do governo americano com o mundo. Vamos enviar uma mensagem de esperança, convidando o novo presidente a trabalhar junto conosco, ouvindo ao invés de ignorando os apelos do mundo. As mensagens serão colocadas em um imenso mural em Washington DC:
Participe!

Depois de 8 longos anos de Bush, chegou a hora de um novo começo!

Há muitos interesses em jogo na política americana, mas a vitória do Obama simboliza uma nova chance para os EUA se aliarem à comunidade global para encarar desafios urgentes como mudanças climáticas, direitos humanos e paz.

Depois de uma longa história de decepções com o governo norte-americano, o Obama despertou um sentimento de esperança e reconciliação nunca visto antes. Vamos enviar uma mensagem parabenizando e convidando o novo presidente e o povo norte-americano a trabalharmos juntos pelos desafios enfrentados no nosso planeta.

Nós construímos um enorme mural perto da Casa Branca em Washington DC onde vamos postar o número de assinaturas da nossa mensagem e colar mensagens pessoais recebidas do mundo todo. Quanto mais mensagens forem enviadas, mais o mural vai crescer dentro das próximas horas. Nós pedimos para o Obama receber pessoalmente nossas mensagens, por isso vamos tentar conseguir 1 milhão de assinaturas! Clique no link para ver a mensagem que escrevemos ou escrever a sua própria:

http://www.avaaz.org/po/million_messages_to_obama

Este é um momento de celebração mas as mudanças não serão fáceis: a indústria do petróleo, da guerra e o lobby conservador são bem fortes nos EUA. O mesmo grupo poderoso que planejou a guerra no Iraque está se preparando para deter as mudanças propostas pelo novo governo. O Obama prometeu trabalhar pela integração nacional, mas não podemos permitir que ele ceda aos conservadores em troca de conchavos políticos.

Vamos enviar uma mensagem de incentivo ao Obama, lembrando-o de se manter firme nos assuntos globais mais urgentes. Contamos com o cumprimento das promessas de campanha, que defenderam um tratado forte contra as mudanças climáticas, o fim da tortura e o fechamento do presídio de Guantanamo, o estabelecimento de um plano cuidadoso para a retirada das tropas do Iraque e a duplicação dos recursos destinados ao combate à pobreza global. Nunca antes na história um presidente norte-americano esteve tão aberto para nos escutar.

Vamos enfatizar o fato de que a maioria dos assuntos, como a crise financeira e o aquecimento global, só poderão ser resolvidos através de uma solução global, com o mundo todo trabalhando junto. Clique no link para ler e a assinar a nossa mensagem, depois encaminhe este email para seus amigos:

http://www.avaaz.org/po/million_messages_to_obama

Com esperança,

Ricken, Brett, Alice, Iain, Paula, Paul, Graziela, Pascal, Milena e toda a equipe Avaaz

PS – Mande uma foto sua para o nosso mural: envie-a para obamawall@avaaz.org

Saiba mais sobre as outras campanhas da Avaaz – http://www.avaaz.org/po/report_back_2/

Veja a lista das 10 promessas de campanha do Obama que estão relacionadas a assuntos globais.

Reduzir as emissões de carbono dos EUA em até 80% até 2050 e ter um papel mais forte e positivo na negociação do tratado global que irá dar continuidade ao Protocolo de Quioto
Retirar todas as tropas do Iraque dentro de 16 meses e não manter nenhuma base permanente no país
Estabelecer uma meta clara para eliminar todo o armamento nuclear do planeta
Fechar o presídio de Guantanamo
Dobrar o apoio financeiro para reduzir pela metade a extrema pobreza até 2050 e contribuir para a luta contra o HIV/AIDS, a tuberculose e a malária
Abrir um diálogo diplomático com países como o Irã e a Síria para buscar uma solução pacífica para tensões políticas
Desmilitarizar o serviço norte-americano de inteligência para evitar o tipo de manipulação que gerou a guerra no Iraque
Lançar um grande esforço diplomático para cessar a matança em Darfur
Somente negociar novos tratados comerciais que contenham proteções trabalhistas e ambientais para os países envolvidos
Investir USD $ 150 bilhões nos próximos 10 anos em energias renováveis e colocar 1 milhão de carros elétricos nas ruas até 2015
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SOBRE A AVAAZ

Avaaz.org é uma organização independente sem fins lucrativos que visa garantir a representação dos valores da sociedade civil global na política internacional em questões que vão desde o aquecimento global até a guerra no Iraque e direitos humanos. Avaaz não recebe dinheiro de governos ou empresas e é composta por uma equipe global sediada em Londres, Nova York, Paris, Washington DC, Genebra e Rio de Janeiro. Avaaz significa "voz" em várias línguas européias e asiáticas. Telefone: +1 888 922 8229
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Ricken Patel - Avaaz.org
Agora é que vai ser!
Pela primeira vez está tudo de acordo: desde o Presidente Cavaco e a sua Maria, passando pelo Paulo Portas ao José Sócrates, sem esquecer o ressuscitado Luís Nobre Guedes e indo ao presidente Sarkozy para sem perder tempo recordarmos Oprah Winfrey e o nosso perito em tudo e mais alguma coisa Nuno Rogeiro, até o grande Nelson Mandela (que aparece aqui para dar um pouco de nível à lista) e o ex-grande amigo de Bush, Durão "Cherne" Barroso e embatendo de trombas na rapaziada da Quadratura do Ciclo e com chave de ouro fechando com o meu camarada Daniel Oliveira, todos estão contentíssimos, claro que cada um à sua maneira, por razões diversas, que vão desde o "porque este é menos mau que o outro", passando ao "depois do Bush este é um génio", indo ao "porque sim tendo em conta a geo estratégia e agudizar das tensões pós guerra fria e a tendência para o isolacinismo crescente em torno da real politik dos USA e o antagonismo desenvolvido pela tríade Síria, Palestina e Paquistão contra o inimgo sionista Israel, que como se sabe está em consonância directa com o lobby judeu que governa há anos encapotadamente os USA", até ao oportunismo mais nojento daqueles que estão sempre com quem manda para poder aparecer na fotografia.
Ressalvo mais uma vez aqui a posição do grande Mandela, que passou 30 anos nas cadeias do Apartheid por defender o fim do racismo e a oportunidade do seu povo, ter na sua terra um governo da sua gente, e que vê com natural orgulho, no país mais poderoso do mundo, a sua luta ser recompensada.
E já agora eu, que também estou contente. O sr. Obama, se o lembrarmos, talvez possa ajudar-nos a resolver o problema da Ribeira dos Milagres. Manda para cá duas ou três companhias de Marines apoiadas pela aviação, dá cabo das pocilgas ilegais, estorrica os porcos todos com Napalm, e assim passa a ter também o apoio dos directores da Recilis, da rapaziada dos Milagres em particular e de Leiria em geral, e ainda se pode tornar sócio da ADLEI e presidente honorário do F C Marrazes ( só para chatear o Bartolomeu e a Damasceno e os gajos da Leirisport).

Eleição dum presidente -parte 2

Que esperas tu aí sentado? Que o Império reconheça os seus erros?
É ver para crer, disse o cego.
De qualquer maneira estamos feitos, disse Cochise fumando o cachimbo da paz.
Never say never again, disse o gago.
Hillary, onde meteste os meus charutos? piada de mau gosto
Passo a vida a correr atrás duma ilusão, disse o paralítico
Eu sou a ressurreição, disse Deus e eles acreditaram.
Eu não!

segunda-feira, novembro 03, 2008

BPN - Todos bons meninos - pequena história pouco falada mas com imagens de marca

PAZ, PÃO, POVO E LIBERDADE



Dá cá o meu!!






Eu saí a tempo!





Um banco com lugar para todos? Ó Catarina, vê a confusão que a menina arranjou com essa sua pose tão singelamente convidativa? Ainda bem que eu não fui para lá! Nem sei onde isso fica!
Nem pensem que eu digo que eram os ex-ministros do PSD do tempo do Cavaco que lá estavam. Eu nem sei quem é o Cavaco! Nem sei o que é um banco.