Foi longo este silêncio! Mas necessário. Para nós, foi um período de reflexão e também de descanso.
A nossa intervenção é algo mais do que uma mera exposição de factos, que podem ser vistos em qualquer outro lado, ou conseguimos abrir espaço para o debate e contribuímos com algo de positivo e criativo para ele?
Devemos focalizar o debate nas questões locais, ou então torná-lo temático e portanto "o mundo é o nosso limite?"
Francamente, não sei! Escondido no meu recanto na vã tentativa de observar sem me comprometer (intrometer), fiz das tripas coração para atinar com a "visão", (é assim que os gurus do marketing agora chamam às tretas com que procuram escamotear os objectivos que traçam para os empregados das suas empresas: trabalha e dá cá o meu, para glória do meu nome, do meu bolso, e para poderes comprar pão para a boca, amén!) que orientará este blogue!!!
Nadinha. Fui encolhendo e tal como Alice, passei as passas do Allgarve para recuperar o meu real tamanho. A bem dizer não foi mesmo do Algarve, mas isso foi sorte minha e não é para aqui chamado. O que interessa é que recomposto, pelo menos de estatura, não vislumbrei, nem ainda descortino a tal arquitectura teórica que objectivamente servirá de norte a este humilde espaço!
Por isso deixo a escolha ao vosso critério, se estiverem para aqui virados(das).
................................... Mas não sou completamente parvo e acho que o que a Helena Roseta está a fazer na Câmara de Lisboa é de um oportunismo escabroso, e se a tal sondagem que lhe dá os 13% de votos numa possível eleição tiver alguma credibilidade, os Lisboetas são uns parolos que merecem 100 anos de esgotos avariados e loteamentos ilegais por todo lado. O PS está de facto tambem no seu melhor, o PCP orgulhosamente só, para variar, e só quero ver o que desta vez têm para dizer os anti-partido, sem-partido, ou o que quer que sejam, sobre a postura do Sá Fernandes e do Bloco.
Uma coisa é certa: neste país a mediocridade é premiada e a parvoeira deslumbra. Roseta e António Costa, a Bela e o Mestre, versão PS. Já não faltava ver mais nada: 6 (seis) diazinhos após ter abandonado o PS esta fervorosa militante anti-partido, independente e tudo o mais que renegue que alguma vez esta senhora tenha sido eleita para uma câmara municipal ( por exemplo, Cascais!) com votos de mânfios que militavam num partido ( por acaso o PSD) vem recusar coligações com a única(!!!) candidatura independente com base num repúdio aos partidos e suas lógicas eleitoralistas. Bonito. Épico.
Um poema!
Manel, Manel, o que tu fazes às piquenas!!!
Redfish