Meus amigos:
A vida tem
destas coisas. Um dia, sem saber como alguém vê a sua vida dar uma grande volta
(mais de 360º como diria o grande João Pinto), o que na enciclopédia do
disparate não é melhor nem pior do que o que outras sumidades vão debitando, e
além do mais enquadra-se como uma luva no que me sucedeu.
Depois de
amigavelmente e por mútuo acordo eu ter sido obrigado a abandonar a empresa
onde durante quase 25 anos me habituei à cómoda vida de empregado por contra de
outrem, eis que esta me dá uma excelente oportunidade de vida. Aos 54 anos, 2
filhas ainda casadoiras e que contrariamente às princesas dos contos de fadas
(embora sejam mais lindas as minhas princesas) comem e bebem como qualquer
mortal. Pois bem, tendo esta excelente oportunidade de vida – UAUUU, que bom, estou
sem emprego e ninguém me quer por causa da minha idade, bué de fixe – resolvi
dar razão ao troglodita que como 1º ministro do coiso nos enfastia com tiradas
muito menos engraçadas que as do João Pinto, mas igualmente calinas e empreendedorizei-me (eh,eh,eh!)
Assim, nova
corrida, a mesma viagem, mais uma história, e nasce o ABRELATAS, espaço que
espero ver crescer com calma e bom ar, que espero partilhar convosco. Abriu ontem, dia 9 de Junho, e como dizia Warezoog, filósofo que eu não conheço mas
que se embebedava comigo e com o meu padrinho Paulo Archer, “nós só sabemos o
que valemos quando alguém nos compra”. Oxalá gostem da ideia. Cá estarei à
vossa espera.
Um abraço
Zé Peixoto
Numa justa homenagem àqueles que com a sua labuta fazem chegar aos portugueses o peixinho que eles comem e que enche a grande maioria das conservas que vendemos ( no ABRELATAS só vendemos produto nacional) os trabalhadores desta novel empresa adoptaram como hino esta lindíssima canção do GAC. Todos os dias encerraremos a nossa labuta com o som do Ir e Vir. Viva a justa luta dos pescadores da sardinha. Um abraço sincero ao meu grande amigo Piló!
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