O blogue que pretende discutir, sem limitações, problemas que afectam a nossa região... e não só!
quinta-feira, dezembro 05, 2013
Vai ser Natal, é hora de levarmos a mal
Olá, começo esta pequena demonstração de percevejanismo literário com um elogio a Nicolas Maduro, que no mês de Novembro findo foi achincalhado e acusado por tudo o que é pasquim nesta terra de Viriato (e dos donos da Coca- Cola, do Citybank e de outras instituições transnacionais tão beneméritas como as anteriores que vão colorindo com os seus caridosos eventos os cinzentos céus peninsulares) por, cito com mais ou menos rigor, "ter antecipado o Natal" lá na sua Venezuela natal - isto é excelente- onde é o comandante substituto do falecido comandante Hugo Chavez, homem muito pouco querido aqui e ali e acolá, curiosamente todos lugares ( países?) muito incomodados com a divulgação de uns documentozitos por um simpático ex-pião da CIA nossa de todos os dias, mas adorado lá, em su sitio, pelos mais pobres e explorados, admirado cá e lá pela sua coragem, pese embora a sua carga populista, em afrontar a(s) besta(s) capitalista(s). Além de, como diz o poeta, "Natal é quando um homem quiser", porquê dizer mal de quem o antecipa e possibilita, com as medidas sociais e políticas em defesa dos mais pobres protagonizadas pelo seu governo, e nada dizer sobre, ou pior ainda, defender, meia dúzia de fedelhos imberbes anti-sociais (este governo canalha de PSD/CDS e amigos) que tudo fazem para impossibilitar a maioria dos portugueses de ter um Natal decente por muitos e muitos anos. Que o digam os trabalhadores dos Estaleiros de Viana, cuja prenda de Natal é o despedimento e os que sem emprego, sem casa, sem estatuto, olham o Natal como uma miragem, um sonho para cristão rico, que até para se entrar no reino dos Céus neste mundo canibal é preciso ter garantias bancárias. E não me fodam com o Banco Alimentar contra a fome, pois a boa vontade de uns e a fome de outros enchem os bolsos a falsos beneméritos e tubarões declarados como o Jerónimo do Pinga, que é Doce (para ele). Natal é, pois é, o negócio mais bem cimentado da história, com milhões de tansos em todo o mundo a esgravatar dinheiro em prendas o mais estapafúrdias possível, alegadamente para festejar o nascimento de um puto que, se não me aldrabaram quando eu era também puto, nasceu todo roto num estábulo, no meio da palha e tendo como padrinhos um burro e uma vaca. Que me perdoem todos os crentes, mas a Fé foi derrotada pelo comércio, associado à ganância e à estupidez colectiva.
Haverá, sem qualquer dúvida, muita gente boa e outra óptima, que neste momento me chamou todos os nomes possíveis, menos "querido" ou "santo". Tudo bem. Aguento isso. É o que eu faço quando leio o Camilo Lourenço ou o sociólogo de todos os Sábados Alberto Gonçalves, reaccionários dos quatro costados e sem pinga de vergonha naquelas coisas a que chamam cabeças.
Mas eu sou apenas um peixinho vermelho, num aquário esquisito que permite a entrada a percevejos, literários é certo, mas percevejos. Ainda evoluiremos para os gonococos, rapidamente se o Pedro Coelho continuar com Passos firmes este caminho directo para a lobotomia colectiva, ou daqui a uns anitos se o abstencionista violento e Seguro for chamado à condução desta carroça de rodas quadradas que é o Tugueiral. Logo veremos. Tenho um amigo que diz que ainda há hipótese de isto mudar para melhor. Não digo quem é porque ainda o internam num hospício. Mas tenho fé nele. Vamos passar o Natal juntos, seja lá como for, pois damos-nos bem e festa é festa.
Vosso, Redfish.
quarta-feira, outubro 09, 2013
Paciência no reino das efemérides e outras semibreves- devaneio
Anastácio Pintelho é um folião.
Dito isto, não vamos todos ficar a pensar mal
do figurão
etc e tal, como de costume.
que ele é isto, que ele é aquilo,
monte de estrume
caca de grilo....não.
Anastácio, é um folião.
ponto final
Anastácio, dos Pintelhos,
família tradicional local bem implantada
de velhos
há muito dedicada à agricultura
os novos
à acupunctura
mas não há bela sem senão,
Anastácio, é um folião.
Ponto final
Anastácio, tem da vida
a melhor das impressões
transmitida
em várias ocasiões, com testemunhas,
tipo que quem toca viola
deve ter unhas
ou dar esmola, dá perdão
Anastácio, é um folião.
Ponto final
Anastácio é um palerma
corre a estrada de vida
pela berma
não quer saber onde é o Norte
muito menos sabe do Sul
nem da vida ou da morte
gosta do céu azul e duma canção
Anastácio, é um folião.
Ponto final
Anastácio somos nós
tu e eu mais quem vier
sempre sós
a fugir à solidão
enterra a cabeça na areia
para não ver a escuridão,
ama e odeia, sem explicação
Anastácio, é um folião.
Ponto final
Anastácio, não sabemos
se está vivo ou se está morto
mas podemos
pensar o seu lugar no mundo
como um vazio sem espaço ou ar
num poço escuro e profundo
paira no ar, como um balão
Anastácio, é um folião.
Ponto final?
Não.
Anastácio é um senão
etc e tal.
quinta-feira, agosto 08, 2013
O Polvo unido jamais será comido!
De alma e coração aberto vos escrevo depois deste tempo de pousio. Não nasceram malmequeres no teclado nem o mundo parou por causa disso. Acontece que estou pelos cabelos - que entretanto cresceram e bem - com isto tudo e com mais coisas ainda, pelo que as urtigas ainda são um local agradável comparado com o sítio para onde mandei isto e tudo o resto. Isto foi e foi bom ter ido o resto não para mal de todos os pecados ( nossos e de todo o mundo) cometidos e por cometer.
Não sou peixe para qualquer mar, é bem verdade, assim como não gosto de ser comida de tubarão nem isca para pesca grossa. Esta caldeirada também não é do meu agrado e embora esteja mais p'ró lado do peixe miúdo, não sou nem tenho ar de faneca e não me revejo nos carapaus de corrida que abundam na nossa praça. Há muita gente que eu gostava de mandar para a raia que as parta e uns moluscos que sobrevivem à custa de não terem espinha que os comprometa que gostava de ver exportados para um país bem longe da vista e do coração.
Estamos fritos - berra aquela que antes de o ser já o era, com ou sem rabo na boca mas já com as escamas empenhadas aos bancos de areia que o rei Neptuno administra nos intervalos das orgias com as belas sereias cansadas de engatar marinheiros afogados em vinho e saudades dos lares que já tiveram e que perderam fruto da contingência e da iníqua lei das rendas tão do agrado das piranhas e cobras d'água e mais alguns batráquios que se juntam à peixarada nas lagoas de águas paradas. Com tudo isto quem se prejudica é o mexilhão, muito por culpa própria, fechado na sua casca a rogar pragas e com medo da mudança da maré.
O mar avança e o mundo recua. Nada resta das caravelas nem de quem nelas partiu. O mar dos poetas secou, hoje é fiel depositário do rescaldo de Fukushima, o degelo ameaça os turistas americanos ávidos de tsunamis de emoção nas praias inóspitas de Armação de Pêra, Allgarve forever, diz quem sabe e entre pedras e cavacos se edificou uma nação de bacalhaus secos e peixes aranha, muito gabada nos circuitos de ajuda mútua que financiam a campanha presidencial do sr. Obama, esperança frustrada de milhões de apostadores do euromilhões e de centenas de virgens frequentadoras do Facebook.
Entretanto, há eleições. Locais, para não irmos muito longe. Cada um no seu aquário. Como de costume os cardumes agitam-se. As taínhas aperaltam-se, os tubarões do costume preparam-se para o assalto. Nada que incomode o rei Neptuno, nem as sereias, ou os três estarolas, que de escafandro e óculos de sol visitam de tempos a tempos este buraco entre as dunas para nos dar alento em troca de sal.
segunda-feira, maio 27, 2013
O carteiro não tem culpa...deixou de ter profissão
Estação dos correios de Santana, Leiria
Cartas de amor, quem as não tem, dizia a canção. Cada vez são menos, pois parvoíces no Facebook e sms pirosos foram substituindo, pessimamente digo eu, as ditas cartas, ridículas, diria Pessoa, que se entretinha a escrever cartas, não ridículas digo eu, a ele próprio. Escassez de cartas? Será essa a razão para quererem fechar os Correios? Escassez de clientes, dizem eles, cientes de que serviços públicos de qualidade não servem interesses privados interessados no serviço, que público, lhes nega proveito e lucro. Mas se há interesses privados por detrás desta orgia de encerramentos de estações dos CTT, como aceitar as explicações da Administração da pública empresa tutelada pelo Ministério da Economia de que não são exequíveis por falta de clientes? Passo a miúdos para facilitar: serão os gajos interessados em ficar com os CTT tão palermas que se interessem por uma treta não rentável? É verdade que provavelmente, para não dizer com toda a certeza, essa apropriação por privados significaria na linguagem alternativa do Pedro Coelho, que haveria para uma grossa fatia dos funcionários dos CTT novas oportunidades de vida, noutro lugar, noutra empresa, noutro país ou até noutra vida. Mas...não há bela sem senão, dirão os putativos interessados ao excelentíssimo Ministro Álvaro Santos, que, como quem não quer a coisa se mantém anafado e jovial, contrariando a tendência de emagrecimento e envelhecimento que a sociedade portuguesa vai manifestando, muito por culpa dele, do Pedro, dos putativos interessados ( que negarão sempre até pela saúde da mãezinha qualquer interesse no negócio) e também do senhor a quem chamam Presidente, mas que diz coisas como os palhaços, mas com muito menos piada.
Sendo certo que este país não é para velhos, pese embora o paradoxo da questão que é o haver cada vez mais idosos, e APRE!!!! Andam atiçados contra este governo....bem... os novos também, mas emigram muito para nosso azar...eh pá...talvez voltem a escrever cartas...não, não...agora há a Internet, o Skipe e essas coisas todas que nos permitem falar ao longe como se aqui ao lado uns dos outros estivéssemos, pois, não há volta a dar, já fecharam a Estação de Santana, a seguir outras irão, quando ficar apetecível virá a privatização. Em envelope fechado e com carimbo dos CTT, correio azul, remetente o Álvaro, com amor, para os presumíveis interessados.
Vosso, Redfish
quinta-feira, abril 11, 2013
Os desatinados também têm coração.
Como diria Warezoog, filósofo que nunca existiu e cujos ensinamentos me guiam desde o século passado, geralmente o que parece é, a não ser que não seja como todos comprovamos querendo, sem querer, uns mais que outros, a experiência orienta-nos nas escolhas, a vida - airada, madrasta, enteada, sogra, eu sei lá - é um acumular desta aprendizagem, as rugas são a montra temporal dessa escola. Resumindo, a velhice é um posto, dizem por aí, mas é então que recupero o meu Warezoog e cito o meu caso, exemplar, o meu, a quem o espelho não mente quando devolve uma face sulcada de rugas e que não consigo conscientemente fazer jus à tal relação tão propalada por montanhas e vales! Não que me sinta parvo de todo, mas a tal sabedoria que deveria vir com o caruncho, meus amigos, é ficção e pouco científica. A actualização que o nosso disco rígido faz para se ir conectando com a realidade é bem mais lenta que a velocidade a que esta se vai transformando. Cada vez é mais difícil fazer downloads e há resets atrás de resets até ao reset final, que se deseja o mais tardio possível. Enfim, lentamente até ao ocaso, que é o contrário de depressinha, que não sei se é mas parece o contrário de depressão. Depressão destes dias cinzentos de chuva e frio e desesperança. até o céu parece chorar infindamente as dores deste pobre país achincalhado, violado e dado aos porcos.
Nada disto me surpreende. O que me admira é não termos aprendido com os nossos erros. O que me leva ao Warezoog de novo. Para quem não existe ele é muito esclarecido. Não me consegue convencer a comer couve de Bruxelas, mas mesmo assim admiro-o muito. Sempre ao lado do povo. Como convém. Nada de recriminações, por favor. Sejamos lúcidos, já em 68 exigíamos o impossível, com urgência. As gravatas vieram depois, não é Conh Bendit, Daniel de seu nome, Dany para os amigos? Tu e o Rui fazem uma bela parelha, hei-de apresentar-vos o Warezoog...e por favor não me fodam. Desatinem, como qualquer pessoa decente. Voltem a ser decentes. Como o Papa. Sejam papas, promulguém um novo evangelho. O evangelho segundo Warezoog: Os desatinados também têm coração. Comam-no.
Vosso, Redfish, hoje com coentros!
quinta-feira, março 07, 2013
À Maria Ana
O tempo, o implacável, o que passou...
Todos os dias me pergunto: estou aqui a fazer o quê? Porque perco tempo com isto?
Não sirvo para dar conselhos a ninguém minha querida, muito menos àqueles a quem dedico maior estima, mas há uma coisa que é certa: para trás o tempo não volta. Por muito revoltados que estejamos por nos terem posto neste mundo sem nos perguntarem nada, não conseguimos desnascer ( como pedia o josé Mário Branco no "FMI" ), os caminhos nunca acabam e são sempre para a frente, mais uma série de diatribes e demais sacanices de que gostaríamos culpabilizar alguém, mas o responsável ou responsáveis, se os há, há muito que deixaram de circular por estas terras, que com o Paraíso que parece já terem sido pouco ou nada têm em comum.
Tudo isto porquê? - perguntas tu do alto dos teus despachados 19 aninhos, pintados de fresco ainda e tão airosos que a de os ver até nos sentimos capazes de...sei lá, mandar lixar a Troika, ou deitar o governo abaixo, coisas que seriam muito mais proveitosas de fazer do que escalar montanhas ou outras parvoíces do género, que se usam dizer que faríamos quando nos sentimos arrebatados por qualquer coisa.
Há 19 anos, peguei-te pela primeira vez, já tinha o treino com outra princesa, foi mais fácil, mas a emoção foi a mesma, o nó na garganta, a estranha sensação de ser dono do mundo e sendo-o de facto naquele momento - eu era o homem mais rico, mais feliz, mais palerma também - eu sei que sou um choramingas, mas há lágrimas que sabem tão bem chorar que eu não sei explicar, apenas sei que Deus ao pé de mim, naquele momento, era um pedinte.
Hoje, ao ver-te a ti, à Mafalda e à vossa mãe, consigo olhar para trás com alegria. Eu sei que há coisas que podiam ter sido bem melhor, mas o que REALMENTE INTERESSA, eu tenho.
A vida não é um filme, não tem ensaios nem repetição de cenas, por isso, filhita, goza-a bem, sem grandes pressas, saboreia-a a cada dentada que vás dando. O que não te agradar cospe para o lado, aproveita bem o que for bom e se puderes sê feliz.
Tens tudo arrumado? Então, ala que se faz tarde. E leva a pandeireta. Pode dar-te jeito.
Beijos.
terça-feira, janeiro 29, 2013
O dia em que recordei o futuro!
Saí de casa como quase sempre, sem grande vontade e sítio para ir que a fomente, a perna esquerda a pedir licença à direita para avançar num arrastar de pés conveniente, digno da condição de autómatos em que sossegadamente nos vamos tornando. Era um dia cinzento e magro, dia típico destes tempos pós Troika que vamos vivendo(?). Cruzei-me com os rostos fatigados de rotinas do costume, estranhos do dia a dia que nos habituamos a ignorar, como Deus manda.
Normalmente bica e periódico iniciam o périplo diário de qualquer português que se preze de o ser. O banquete de horrores pimba que é o CM deixa qualquer cristão retorcido, quanto mais a mim que sou um analfabeto religioso sem credo e pouco enfezado para o que é uso na minha idade. Uns quantos assassinatos e outros tantos acidentes, quedas de prédios, roubos e incêndios, umas declarações patéticas de governantes para palerma ler, comentadores à direita da direita para esta usar e deitar fora, artistas mamalhudas e casadoiras que se refastelam em fotografias supostamente sexy sobre notícias do seu suposto noivado com o jogador suplente do clube de qualquer lado que é pai da filha de outra actriz atroz que deixou para trás e agora está na Casa dos Segredos a enroscar-se num segurança que se inscreveu no concurso porque precisa de dinheiro para pagar a depilação a laser que a noiva traída, frente à televisão, se arrepende em lágrimas amargas, o tê-lo incentivado a fazer....ufff! Pois.
Compraz-me ver outros a fumar. É um vício muito mais barato e dá o mesmo relaxe e tempo para pensar.
Um palerma que se preza em ser palerma a seguir vai trabalhar para poder pagar aos bancos o dinheiro que eles desbaratam em jogos de bolsa e reformas chorudas de banqueiros e amigos. Há os palermas em part time que nem trabalho têm e que são assim como que lixo para os tais banqueiros, pois além de não pagarem nada ainda têm a distinta lata de receber um niquinho do que aos senhores (caritativamente) é devido.
Pois não rezam as crónicas que vivemos a cima das nossas possibilidades? Aí eu faço um enorme esforço com os poucos neurónios que ainda não queimei com antidepressivos e litros de álcool marado e tento recuperar a memória desses tempos supostamente esbanjativos em que eu e os meus, em orgias de gozo e luxúria demos cabo da economia nacional. Escorrego por caminhos imaginários em direcção ao passado, tal como Alice na terra das Maravilhas caio por buracos onde cresço e minguo até cair no mar das minhas possibilidades ultrapassadas, mas esbarro numa parede de betão armado (em carapau de corrida) com letreiros elucidativos que me informam que esses conteúdos foram retirados do programa - "Tivesses pensado nisso na altura" - e traumatizado pelo esforço e pela pancada quase desisto e me rendo à evidência.
Mas...há sempre um mas, felizmente, rebate de consciência, más companhias ou qualquer coisa igualmente perversa ou subversiva que me impedem de ser tragado pelo esgoto laranja que nos cerca e limita e fujo em direcção às minhas memórias, agora libertas de escrúpulos morais e condicionamentos servis, e vejo apenas uma família pacata, quatro humanos e uma gata quase humana, dois ordenados, uma casita e um carro, um televisor e uma hi-fi e tento descortinar onde esbanjei eu as fortunas de que me acusam? Será por ter as garotas a estudar? Eu sei que para este governo a educação é um luxo exorbitante, mas não sei, será este o caso? Ou será por comprar livros e jornais? Outro luxo, evidentemente, mas porra, não eram assim tantos. A vida ensina-nos, contudo, a tentar compreender que nem todos entendem que para lá do futebol e da missa ao Domingo há outras coisas e desejos, há mais mundo para lá das estreitas paredes duma mente moldada ao sucesso pintado com as cores do sucesso neoliberal e a liberdade segundo a Opus Dei.
Pois bem, nesse dia cinzento e magro, não fui à bica. Contrariamente ao habitual, dirigi-me ao primeiro estranho com que me cruzei, cumprimentei-o e curiosamente ele sorriu-me e cumprimentou-me por sua vez. Falámos um pouco e combinámos encontro. Outra pessoa chegou entretanto e estranhando ver-nos em tão amena
Redfish
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