segunda-feira, maio 08, 2006




Amigos e companheiros de blogue, estou estarrecido. Visionário ocasional de enlatados televisivos, calhou-me hoje em sorte um produto nacional via SIC, do qual felizmente ignoro o nome, e que, como não tinha o mínimo interesse em demonstrar, vem provar à saciedade que por detrás de um imbecil está de certeza muita telenovela, e que por detrás das telenovelas estão muitos imbecis. Os longos 2 ou 3 minutos que presenciei, presentearam-me com um trio de aspirantes a actriz e mesmo assim más aspirantes, a debitarem uma extraordinária conversa sobre o efeito dos "beijos na boca, à séria" nos mancebos, só possível porque o critério de selecção da ficção televisiva nacional ( e não só) é de um nível costrangedor. Felizmente o televisor pode ser desligado. Pensava eu, que depois do Dr. Moita Flores ( que engraçado, só hoje reparei na coincidência botânica que é o nome do senhor), nada pior poderia vir. Redondamente enganado. Volte doutor, está perdoado, e pelo menos os bons escalabitanos ficam a ganhar.
Mas, há outro lado para esta história. Desligue a televisão, e aproveite para ler. Leia por exemplo, " Gastar Palavras- estórias", de Paulo Kellerman, escritor Leiriense que foi galardoado com o prémio da APE, e que é uma edição da Deriva editores (wwwderivaeditores.pt), uma nova editora que edita gente nova que escreve coisas novas. Vão gostar.

Redfish

5 comentários:

António Luís Catarino disse...

Obrigado pela referência à Deriva. O mérito do prémio vai todo direitinho para o Paulo Kellerman que ainda vai dar muito que falar. Um grande abraço para o pessoal.
António Luís Catarino

Anónimo disse...

Gerações de Abril

Conversas em Maio









{a UniPop vai ao Monte}







sexta____12____maio____18h00____o Monte acolhe

a primeira de um conjunto de conversas organizadas pela UniPop sobre as

"Gerações de Abril", com a presença de Sofia Ganhão



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A história do 25 de Abril e do Prec tem normalmente sido feita a partir dos

"grandes" acontecimentos políticos e militares. Ora, acontece que o que

distingue politicamente o que se passou em 1974-75 foi, precisamente, a

desinstitucionalização do poder. A revolução foi um momento exemplar, único

na história portuguesa, de participação e transformação que a história

institucional deixa normalmente invisível. Foi, nesse sentido, vivido como

uma riquíssima experiência pessoal por muitos militantes e activistas com

que a historiografia normalmente não conta. Foram eles os verdadeiros

protagonistas do 25 de Abril.

O projecto "Gerações de Abril" consiste muito simplesmente em ouvir,

recolher e debater algumas destas experiências. A começar com a de Sofia

Ganhão, que falará da sua participação (enquanto) revolucionária, na próxima

sexta-feira, dia 12 de Maio, às 18h, no Monte.

A organização deste projecto é da UniPop e continuará, quinzenalmente,

a partir desta data.



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O Monte § Rua do Monte Olivete, 30A, r/c 1200-280 Lisboa §

ao Príncipe Real (perpendicular à Rua da Escola Politécnica)

Anónimo disse...

A GALINHA DA VIZINHA É MELHOR QUE A MINHA




Tipo de evento:

Exposição colectiva comissariada por Randolph Albright, participada por 31 artistas provenientes de diversos países.

Artes Plásticas
Desenho/Pintura
Fotografia, vídeo e objectos


Artistas Representados:

Randolph Albright
Devendra Banhart
Branca Bastos
Sara Bento de Castro
João Correia
Ela Boyd
Hillary Bullock
Adrien Casey
Natalie Conn
Simone Donati
Martinka Edoga
Pedro Faro
M. Fey
Kyle Field
Doug Fogelson
Conrad Freiburg
Daniel Heimbinder
Elizabeth Hoeckel
John Howlett
Kate Jaschinsky
Silvia Lança
Frederico NS
Brian Pusey
Yves Schaum
Susanne Schmitt
Benn sena
Candice soave
Eva Struble
Zack Taylor
Peter Vink
Joshua Wiles





Exposição de quadros na parede


Nos últimos dez anos tenho tido por prática estender a minha actividade artística ao exercício dos papéis de coleccionador, curador e promotor das obras da minha geração. Criando, pacientemente e enquanto viajo, uma rede de amizades nos mais diversos ambientes dentro do universo daqueles que produzem, discutem e investigam arte, um processo de natural partilha de imagens e ideias.

As exposições apresentam-se como uma cristalização destas viagens e ligações. O processo de selecção e montagem desenvolve-se baseado em confiança e respeito mútuo; os trabalhos a exibir são decididos pelos próprios artistas e excluímos à partida a tentação de uma estrutura temática que limitasse a representação livre da busca individual do criador. No intuito de permitir que a actualidade física e temporal de cada interveniente colabore e seja responsável pelo resultado da colectiva, não fazemos nenhum esforço para provar ou concretizar uma imagem pré-idealizada do resultado do evento. A diversidade resultante, tanto das soluções formais como das referências conceptuais dos artistas, permite uma reconstrução das hierarquias que são impostas às nossas produções visuais pelas politicas da escola de arte, pelo mercantilismo inflacionado da galeria e pela (distante) noção do museu como colector.

Estas novas redes tornaram-se nas nossas veias e nos nossos nervos. Finos filamentos, no melhor, mas através deles tudo flúi, ligam as nossas presenças físicas e intenções criativas. Na nossa perspectiva, deixamos de entrar no futuro, a nossa relação com o tempo escapou aos ciclos naturais. Avançamos dentro das nossas redes, estamos em impansão, numa exploração interna do poder que temos para fazer acontecer. A existência deixou de poder definir-se cartesianamente, com a nossa entidade ocupando o lugar do centro; hoje precisamos de calcular as nossas articulações e prolongamentos a partir de um número imenso de eixos.

A nossa produção artística, olhando o particular, é a frente primeira de um objecto tão virtualizado que quase não existe. Na acção de olhar e reflectir projectamos nos objectos ideias e discursos que criam constantemente novos espaços na nossa rede relacional. Não estamos simplesmente a expandir-nos para um novo território, crescemos mais e mais intricados; a velocidade e o deslocamento (reforçados pela comunicação instantânea) permitem e forçam-nos a criar hiperespaço relacional. Não podemos entender muito bem para onde queremos ir, mas estamos lá.

Na composição final destas exposições, confrontando-as, o público pode sentir a estranheza de uma consciência colectiva na nossa presença pictural; não dependendo simplesmente na intenção didáctica de profissionais da arte, mas através da encenação casual de um organismo familiar, algo que unicamente é.

Randolph Albright e José Roseira
Porto, 13 de Maio de 2006

Anónimo disse...

A Questão de Olivença é reportada pela CIA (“The World Factbook")



O Relatório Informativo da CIA de 2006 (“The World Factbook") dá notícia do

litígio que opõe Portugal e Espanha a propósito de Olivença:

«Disputes - international: Portugal does not recognize Spanish sovereignty

over the territory of Olivenza based on a difference of interpretation of

the 1815 Congress of Vienna and the 1801 Treaty of Badajoz»

(





O assunto é explicado por Carlos Luna (membro da Direcção do GAO), em

artigo que se transcreve:



AS HESITAÇÕES DA C.I.A.

Tudo começou em 2003. A instituição norte-americana C.I.A. publica, desde

há muito, uma espécie de relatório anual, o "The World Factbook", agora na

"Internet". Esse relatório, actualizado anualmente, contém dados de todo o

tipo sobre todos os países e territórios do mundo. Como estatística. Não se

trata de uma selecção com intuitos políticos, ainda que, como sabemos, nada

seja neutro neste mundo.

No que toca a disputas territoriais, eram assinaladas mais de 160,

incluindo discordâncias fronteiriças entre o México e os próprios Estados

Unidos. O que era novidade era a inclusão de mais uma disputa. De facto,

lia-se, no que a Portugal dizia respeito: "Portugal tem periodicamente

reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da cidade de

Olivença (Espanha)".

Claro que, no que a Espanha se referia, também era assinalada a disputa:"Os

habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente em referendo contra o

"acordo de total partilha de soberania" discutido entre a Espanha e o Reino

Unido para mudar trezentos anos de governo da colónia; Marrocos protesta

contra o controle espanhol sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, o

Peñon de Velez de la Gomera, as ilhas de Peñon de Alhucemas, as ilhas

Chafarinas e as águas circundantes; Marrocos rejeita também o traçado

unilateral de uma linha média a partir das Canárias em 2002 para

estabelecer limites à exploração de recursos marinhos e interdição de

refugiados; Marrocos aceitou que os pescadores espanhóis pescassem

temporariamente na costa do Sahará Ocidental, depois de um derrame de crude

ter sujado bancos de pesca espanhóis; Portugal tem periodicamente

reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da cidade de

Olivenza (Espanha)".

A disputa de Olivença surgia, pois, naturalmente, entre outras

reivindicações ibéricas e mais de uma centena e meia de outras por todo o

mundo.

As reacções em Espanha, todavia, excederam o compreensível. Vários

jornais noticiaram que a C.I.A. comparava Olivença a Caxemira e a Gaza, e

davam a entender que a C.I.A. via movimentos terroristas (?) na Terra das

Oliveiras. Chegou-se ao cúmulo de se fazerem entrevistas com autoridades

locais, que troçaram da estupidez da C.I.A. e desafiaram os seus agentes a

procurar terroristas por aqueles lados. Nenhum, mas nenhum mesmo, jornal ou

revista espanhóis publicou o texto original da C.I.A.! E isto apesar de

todos terem recebido, repetidas vezes, o mesmo, em inglês, castelhano,

português, e catalão !

O mais bizarro sucederia no ano seguinte. A C.I.A. reformulou o seu

relatório, e, no que toca a Olivença, 2004 viu surgir a espantosa afirmação

de que "alguns grupos portugueses mantêm reivindicações adormecidas sobre

os territórios cedidos a Espanha em redor da Cidade de Olivenza". Note-se

que este discurso é, quase palavra por palavra, o discurso "oficial"

espanhol sobre este contencioso.

Era possível, todavia, fazer pior. Em 2005, desaparecia do relatório da

C.I.A. qualquer referência a Olivença. Portugal, no que toca a

disputas/reivindicações internacionais, surgia classificado com um "none"

(isto é, "nenhuma"; uma só palavra...talvez para poupar espaço...

A bizarria ia mais longe. Um pequeno mapa de Espanha acompanhava o texto

sobre este país. Pela primeira vez, Olivença surgia nele. Ao lado de

cidades como Córdova, Sevilha, Granada, Madrid (naturalmente), Valladolid,

e outras, todas capitais de províncias, não o sendo a cidade em litígio.

Duma forma afinal cómica, o Mapa não mostrava cidades como Badajoz,

Cáceres, Mérida, Salamanca, ou Pamplona. Era evidente que "Olivenza" fora

incluída, digamos, "à força".

O que causa espanto e indignação neste caso é a facilidade com que a

C.I.A., tida como a mais poderosa e "sabedora" organização de informações

do mundo, antes decerto de se informar, por exemplo, junto do Governo

Português, se foi aparentemente deixando "seduzir" por pontos de vista

espanhóis.

Felizmente, em 2006, a situação foi recolocada em termos, em geral,

correctos. Decerto "alguém" do Estado Português, verificando o erro, se deu

ao trabalho de informar a C.I.A. de que Portugal mantém mesmo reservas

sobre a soberania espanhola em Olivença. Recorde-se que esta questão ganhou

nova importância com o Alqueva, dados os problemas ligados à posse das

águas no Guadiana.

Assim, desde Maio de 2006, pode-se ler na "CIA Homepage", sobre Portugal,

no que toca a disputas internacionais, o seguinte: "Portugal não reconhece

a soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa

diferença de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de

Badajoz de 1801." No que a Espanha diz respeito, pode ler-se : "em 2003, os

habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente, por referendo, a favor de

permanecerem como colónia britânica, e contra uma solução de "partilha

total de soberania", exigindo também participação em conversações entre o

Reino Unido e a Espanha. A Espanha desaprova os planos do Reino Unido no

sentido de dar maior autonomia a Gibraltar; Marrocos contesta o domínio da

Espanha sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, e sobre as ilhas

Peñon de Velez de la Gomera, Peñon de Alhucemas e Ilhas Chafarinas, e as

águas adjacentes; Marrocos funciona como a mais importante base de migração

ilegal do Norte de África com destino a Espanha; Portugal não reconhece a

soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa diferença

de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de Badajoz de

1801."

A ver vamos se esta "versão", que é razoavelmente correcta, se mantém, e se

o Estado Português estará atento a novas "alterações".

Na verdade, o conflito (pacífico) fica circunscrito às suas verdadeiras

dimensões: um entre outros da Península Ibérica, e entre mais de centena e

meia de outros por esse mundo fora, que os interessados deverão resolver

quando surgir ocasião. Como deve ser sempre.

O que, afinal, já tinha sido escrito em 2003.

Estremoz, 28-Maio-2006

Carlos Eduardo da Cruz Luna

Anónimo disse...

Assunto: "O Código Carrilho"
"Há várias pistas que nos levam a descobrir quem tramou
Carrilho na corrida a Presidente da Câmara de Lisboa. Está
tudo no livro "Sob o signo da Verdade"... mas codificado
em paralelo com o livro de Dan Brown "Código Da Vinci". E
não acredita... verifique...

1ª Pista
O filho de Carrilho chama-se Dinis.
O Rei D. Dinis morreu com 46 anos.
Pág. 46 do Código Da Vinci:
Aparece a palavra "Portugal ".

2ª Pista
A palavra Carrilho tem 8 letras.
Avançamos 8 páginas.
Pág. 54 do Código Da Vinci:
Aparece "campanha da difamação".

3ª Pista
O livro de Carrilho tem 207 Páginas
Pág. 207 do Código Da Vinci:
Aparece "Toda a gente adora uma conspiração".

4ª Pista
Clara Ferreira Alves foi muito criticada por Carrilho e
aparece no livro de Carrilho na página 167
Pág. 167 do Código Da Vinci:
Aparece "A preciosa verdade perdeu-se para sempre".

5ª Pista
Emídio Rangel é apoiante de Carrilho e aparece na página
78 do livro de Carrilho.
Pág. 78 do Código Da Vinci - aparece o recado de Rangel
para Carrilho
"Professor... as consequências poderiam ser desastrosas para
si."

6ª Pista
Quem tramou realmente Carrilho ?
O filme de Carrilho na campanha tinha 13 minutos.
Somamos à página 78, os 13 minutos do filme e vamos para a
página 91
Pág. 91 do Código Da Vinci
Aparece " P.S. - P.S. - P.S."

E como diz o outro... Isto é mesmo verdade, não é só
publicidade!
Afinal não deviam ter feito o filme "O Código Da Vinci",
mas sim "O Código de Carrilho".