quinta-feira, janeiro 11, 2007

Atenção que a "espectacular" exposição do Amadeu de Sousa Cardoso, termina no dia 15 (Fundação Caloust Gulbenkian).


Vejam-na e pensem depois se vale a pena o Mega Centro em Leiria!

O ceroulas

9 comentários:

Anónimo disse...

Depois de uma ausência espiritual, o Atento volta aos comentários, e ..........bem que fila enorme na Fundação para ver o Souza Cardoso, gostei de ver, e também gostei de ver o Tacho que arranjaram ao Cravinho para o Homem se calar com aquela coisa da corrupção, e também estou a gostar do incomodo que é para muitos politicos falar dos voos da cia e de o Alvaro Cunhal ter ficado no top ten dos melhores Portugueses ou lá como se chama o programa, não estou a gostar dos Gatos Fedorentos, esperava muito mais, aquela rabula de ontem do saddam cheirou-me a requentado e de mau gosto..enfim.

Com os melhores cumprimentos, sou
Atento

Anónimo disse...

Concordo camaradas!
Avante pela Cultura!
Façamos de cada degrau do estádio um cavalete de tela, de cada baliza um mural anti-imperialista!
Que mil telas floresçam em gritos anti-globalização...
Queremos a Mona Lisa e Guernica, os tectos da Capela Sistina, os desenhos de Mirò, Goya e Velasquez!
Avante camaradas!

Anónimo disse...

CARTA A TODOS OS QUE SE PREOCUPAM COM A CULTURA:


Vimos, por este meio, informar a todos aqueles que acreditam na cultura e na arte como alavanca para o progresso das sociedades, que foi conhecido mais um caso aberrante de proscrição de um projecto artístico que tem vindo a desenvolver o seu trabalho desde 1996.


A Companhia Projecto Teatral, formada há precisamente 10 anos por uma equipa profissional de actores e artistas plásticos, pertencente já ao grupo de estruturas subsidiadas pelo Ministério da Cultura / Instituto das Artes, ao esperar pela prorrogação do subsídio bianual, recebeu uma carta assinada pelo sub-director do instituto, Orlando Farinha, em nome do actual director Jorge Vaz de Carvalho, dizendo que lhe iria ser cortado o subsídio para os próximos dois anos 2007/2008. Os argumentos que usaram para a "decapitação" desta estrutura foram argumentos falaciosos e suspeitos, como o da companhia "não se dedicar a projectos de teatro". Esta consideração, vinda de uma comissão de avaliação de teatro do instituto de maior relevo para as artes, é demasiadamente subjectiva, infundada e perigosa e merece ser debatida por uma comissão mais alargada de indivíduos especializados. Questionamo-nos se essa comissão do instituto composta por três júris dos quais a maior parte não vê os trabalhos e desconhece o percurso das companhias que trabalham numa continuidade (por razões até que se prendem com a própria efemeridade dos seus cargos), poderá, de um momento para o outro e sem convocar uma audiência prévia (o que, por si só já é um acto que a lei não prevê), decidir a vida de um projecto sério e dedicado, profissional e um dos mais importantes dinamizadores de um pensamento sobre o teatro como disciplina artística. Como ele existem outros em toda a Europa que, ao contrário deste, são acarinhados pelos governos. Como este projecto, existem muitos outros na História das Artes que reflectem, sem complexos, as próprias áreas em que se inserem, tanto na música (como por exemplo o conhecido John Cage ou a luso-catalã Constança Capdeville), no cinema (Goddard, porque não? Ou o actualíssimo português Pedro Costa), nas artes plásticas (muitos teríamos de nos lembrar mas o Duchamp parece-nos ser um dos ex-líbris deste tema) como na dramaturgia (por exemplo, o modernista Samuel Beckett). Sem os apoios governamentais quase todos eles não teriam existido ou pelo menos não teriam sido tão divulgados e hoje, certamente, não fariam parte do nosso imaginário…Esta decisão, que achamos negligente e contraditória, faz-nos interrogar mais uma vez sobre os reais critérios de avaliação do Instituto das Artes e objectivos dos subsídios do Ministério da Cultura: Para que servem afinal os apoios estatais para a cultura? Não serão para fomentar valores artísticos e culturais que, de outra forma, não teriam lugar? Ou apenas se dirigem a projectos de sucesso adquirido cujo principal objectivo não é o da reavaliação e questionamento desses mesmos valores mas sim o de angariar o maior número de receitas de bilheteira?


Por isso, achamos que uma decisão destas jamais poderá ser tomada de uma forma leviana e inconsciente!


Como é possível que em 2006 possam haver questões tão primárias como esta? Como aprovar esta atitude? Como compactuar com este episódio igualmente primário e tão pouco democrático em amputar uma companhia de mérito, que exerce serviço público há cerca de uma década e que tem representado Portugal no estrangeiro, para além de ter recebido o prémio Acarte / Maria Madalena Azeredo Perdigão pelo seu trabalho «Teatro» em 2003? Nós, que redigimos esta carta, não compactuamos com atitudes como esta, reveladoras de uma mentalidade pobre e vazia sobre a arte e a sociedade em geral e esperamos que, ao tornar pública esta notícia, haja um número considerável de pessoas que pensem como nós e que, ao subscreverem esta carta, estejam a lutar igualmente por uma política cultural eficaz e pertinente.


Apelamos, então, a todos os artistas portugueses e estrangeiros que residam em Portugal e no estrangeiro, assim como a todos os programadores, jornalistas e cronistas, como a todos os simpatizantes que acreditam na diversidade de propostas culturais e no enriquecimento que estas imprimem na identidade cultural de um país, que assinem esta petição de forma a demonstrar o descontentamento que esta atitude provocou na classe artística portuguesa. Salientamos que este é só mais um caso de limpeza, entre outros, e o primeiro de muitos que estarão para vir a projectos que não se destinam às "grandes massas" mas que têm uma função específica de formação de mentalidades tão importante para o crescimento intelectual e artístico de uma sociedade.




Ass.: Grupo de Artistas


www.petitiononline.com/teatral/petition.html

Anónimo disse...

Cultura,mais cultura,mais cultura.é bom nos recordarmos que diáriamente estão milhares de trabalhadores a serem enviados para os centros de empregos,sem quaisquer perpectivas de sobrevivencia para si e as suas familias.É bom saber que essa gente, totalmente arredada da solidariedade,é por todos nós, estrosciszada e não tem acesso a movimentos de apoio online. É bom que cada um de nós, nos lembremos diáriamente dessa gente e que cada vez que nos propromos fazer solidariedade, o façamos por eles. Dir-me-ão..isto é demagogia! não. não é demagogia.
Como é que é possível nos calarmos perante tudo aquilo que está a acontecer no país inteiro e,muito particularmente na nossa região ? será que todos nós nos estamos a deixar levar por quem tem acesso preveligiado aos media ? será que pensamos nos outros ou sómente em alguns pertencentes a esta pequena e moderna élite de que nós também pensamos fazer parte ? Pessoalmente,entendo a importância da cultura como meio de vários desenvolvimentos do cidadão,da pessoa humana e da sua intelectualidade e saberes,mas,com fome, não há,nem haverá cultura que resista.Sómente teremos POBREZA,SUBDESENVOLVIMENTE e ficaremos mais á mão daqueles que nos querem cordeiros.

Anónimo disse...

Ora digam-me lá se não vale a pena rentabilizar aquele Elefante Branco do Estádio Monumental de Leiria.
Assim, no estado actual das coisas, a malta já não vai à bola, não se identifica minmamente com o União de Leiria, essa é uma realidade,assim dizia, é que não vamos a lado nenhum. Dixámos que se gastasse uma pipa de massa, continuamos a ser assoberbados com impostos municipais para fazer face à impressionante dívida, que vai dar e sobrar para as próximas gerações, e agora estamos todos enxofrados por se estar a projectar algo que vá rentabilizar aquele aborto?
Deixámo-nos enrolar e agora há que controlar sim as negociatas que possam vir por aí, mas apoiarmos iniciativas que visem a rentabilização económica e social daquele estuporado "investimento".
Ato. e obrigado

Anónimo disse...

Realmente a Cultura só vale se tivermos a barriga cheia, e também eu sou contra alguns subsidios, mas li agora que as Finanças deixaram "cair" para o IRS deste ano, as declarações de sinais exteriores de riqueza, digam lá se para alguns isto não é um bom subsidio?

Sou Atento

Anónimo disse...

é verdade amigo atento. Isto não será um verdadeiro subsidio para muitos mas uma verdadeira filha da putice deste governo.Isto, não é,como alguns dizem, um erro processoal do ministério das finanças..istO não é inocente e mais uma vez, entre muitas mais, o que este governo está a fazer é pura e simplesmente por em prática ;OS TRABALHADORES,AS CLASSES MÉDIAS E OS POBRES QUE PAGUEM A FACTURA DE TEREM ANDADO A APOIAR E REEINVIDICAR MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA E MAIS DIGNIDADE.ATÉ QUANDO,DIGO EU... ?

Anónimo disse...

Oh Zé de leiria, já ouviste falar no efeito dominó?então para "rentabilizar"uma asneira, vamos fazer outra ainda maior?E depois tapamos esta com quê? Talvez cimentar o rio liz?Já viram a estrada que dava? sem precisar de grandes estruturas...

continuo xatiado

Leiria em Cuecas disse...

Eu acho que o dinheiro que se gastou nos estádios todos ( lembro o de Faro, o de Aveiro, o de Braga, e lógicamente tb a poia colorida de Leiria, mais os 2 de Lisboa, mais o do Porto) davam para financiar a cultura durante centenas de anos, sem abdicar de preocupações sociais e sem beneficiar os senhores da construção civil, os Bibis que se gabam de não pagar impostos, essa cambada que tudo quer e nada paga.

Redfish