quinta-feira, agosto 28, 2008

A Esquerda sou eu...está dito!




Depois do grande exemplo do "poderio do socialismo" que foram os jogos de Pequim,
o PCP passa de novo ao ataque. Quem é o alvo? A direita, o Governo, as políticas de direita de Sócrates e do governo apoiado no PS?
Nada disso! Quem fica abaixo de cão na critica do comunista José Manuel Jara no jornal Avante são os maléficos bloquistas, que não sendo isentos (longe disso!!) a reparos, não são os inimigos do PCP... ou será que são?
Enquanto isso, esperemos que o camarada Eduardo dos Santos continue a sua saga pelo socialismo em Angola enquanto compra uns bancos por cá.

segunda-feira, agosto 18, 2008

Adivinhas Leirienses 2




1 Porque é que o estacionamento em Leiria, se é condicionado por empresas privadas
se chama Estacionamento Público?

2 Um PSP que trabalha para essas empresas privadas que gerem (e lucram com) o estacionamento em Leiria, fardado e após o seu horário de trabalho normal, é um
Polícia de Segurança Pública ou um polícia privado?

3 Será possível que a PSP de Leiria só tenha 2 veículos disponíveis para o patrulhamento?

quarta-feira, agosto 13, 2008

Se um idiota incomoda muita gente....



Nós na vida aprendemos muito. Aprender com a vida é aquilo que os que estudam chamam a aprendizagem empírica, e é exemplificada de várias formas, todas diferentes, mas no fundo todas iguais. Pode-se aprender errando, ora vejamos, se um inocente na sua primeira aproximação a uma fogueira, porque a acha ( belo trocadilho) bonita vai mexer nas brasas com a mão... aprende, mas aprende mesmo, que não se brinca com o fogo.
A experiência, mãe do empirismo, pode não ser tão traumatizante, mas mais demorada. O camponês sabe, ao fim de anos de labuta, pelo soprar do vento e olhando as nuvens, se vem chuva ou não, e raramente este metereologista caseiro se engana nas previsões.
Todos aprendemos, uns mais depressa que outros, que certas dores na barriga são sinónimo de cagada, e não precisámos de consultar nenhum tratado sobre o assunto, embora eu suponha, dado o que para aí circula, que também os haja.
Ora a experiência ensinou-me que há 3 (três) tipos de pessoas que existem para nos complicar a vida,no mínimo, e em última análise destruir o planeta de todas as formas possíveis. São eles, o idiota, o cretino e o filho da puta.
Eu defendo que não são tipos diferentes, mas que são estadios diferentes de evolução (ou retrocesso,como queiram) da besta humana.
Passo a demonstrar com um exemplo banal e comum, frequente na nossa cidade de Leiria: saímos no nosso carro, à recta, para o emprego, na 1ª viela para onde embicamos para fugir ao transito está um carro/camião/tractor estacionado de portas abertas sem ninguém lá dentro. Apitamos, aflitos, e sai um gajo que nos diz que está a trbalhar. Somos obrigados a explicar que temos pressa, e o gajo, de maus modos e devagarinho, lá tira o carro e estaciona 10 metros à frente onde havia um espacinho. É um típico idiota.
Mas se, o idiota, em vez de tirar o carro, embica e diz que está a trabalhar e que quer que a gente se vá lixar porque tem mais que fazer, e pensa que está cheio de razão e só quando a coisa está já com 30 carros atrás a apitar e com a ameaça de chamar a polícia é que ele resolve tirar o carro, para estacionar noutra rua ao lado, exactamente da mesma forma, aí está o cretino.
Mas se o cretino idiota, além de não tirar o carro, nos insulta e promete porrada, e se nós não nos encolhemos vai buscar uma marreta e dois amigos tão sacanas como ele e passam à acção, aí temos um belo exemplar de filho da puta.
Acho que fui claro.
Estes exemplares de primatas com características humanóides existem em todas as sociedades e em todas as profissões, sexos, religiões e classes sociais, sendo todavia mais comum no macho e mais adaptável a certas profissões ou cargos.

PS- Se percebeu preencha os espaços na seguinte frase:
A escolha do vídeo do ----- -- ---- Bush com a magnífica canção do grande FranK Zappa não foi aleatória.


Redfish

terça-feira, agosto 12, 2008

Adivinhas Leirienses


1 - O QUE É UM CENTRO HISTÓRICO?

2 - O QUE É UM MAMARRACHO?

3 - O QUE É DESCARACTERIZAR?

4 - O QUE É PRESERVAR?


SE TEM DÚVIDAS EM RESPONDER A QUALQUER DESTAS PERGUNTAS, DÊ UMA VOLTA EM LEIRIA
E VENHA CÁ BREVE

domingo, agosto 10, 2008

De Paris, com amor e fim de vacanças


Ir a Paris e nao ver a Bruni, é quase um pecado tão grande como ir a Roma e não ver o Silva dos Plásticos.
Depois deste pequeno intróito, resta-me dizer que não vi Bruni nenhuma. Dizem-me que lançou um novo CD
que já é um êxito, mas que não pode cantá-lo em público. Sempre pode cantar ao maridinho, para ajudar o pequeno Sarkozy a adormecer.
Outra coisa que não se vê muito em Paris são franceses, ou então, se os há, andam disfarçadíssimos de outra coisa qualquer. Depois de uma noitada com um amigo portuga lá residente, e já com os neurónios cheios de
Bordeaux, pareceu-me ouvir um Camambert a chamar pela mãe, mas não posso assegurar. Assim entre a população flutuante da cidade, uns 500 milhões de japoneses sorridentes e a ocuparem todos os espaços fotografáveis da Ille de France e arredores, mais os residentes, para aí uns 150 milhões de chineses, argelinos, africanos em geral, árabes, portugas e por aí adiante, só de quando em quando descortinamos um francês genuíno e que, por sinal e para bem deste vosso amigo, são na generalidade simpatiquíssimos, afáveis, prestáveis e correctos. Como é possível esta gente ter votado no Sarkozy? "Espanto meu", que sempre achei que que só um mau carácter pode estar de acordo com políticas racistas, xenófobas e do ponto de vista social extraordináriamente retógradas. Mais ainda quando aos fins de tarde me sento numa cervejaria em Cauchan, arredor muito airoso da grande cidade, e mando abaixo umas Stella Artois com uns compinchas argelinos, turcos, portugas e franceses, que diàriamente, após o trabalho, "tertuleiam" e partilham risos e problemas, como cá se fazia nas nossas já saudosas tabernas.
E venho com os olhos cheios dos Picassos ( o Museu Picasso é um espanto, ali escondido numa ruazinha em Marais), sem as filas loucas que quase nos fazem desistir do Museu d'Orsay e assim dos Manet, Renoir, Dantes, Tolouse Lautrec e companhia, ou do novíssimo Museu de Branly, com exposições permanentes de arte e cultura africana, asiática e americana, um espaço visualmente belíssimo e muito bem concebido. Já não há paciência para as filas na torre Eiffel, nem para os preços que são pedidos para uma subidinha lá acima, mas o tempo de espera mais o custo da expedição são uns óptimos dissuasores: para a próxima, com mais vagar a gente sobe. O resto está nos postais e nas fotos que eu a par com os japoneses também tirei às centenas ( a máquina digital revelou milhares de potenciais génios da fotografia), nos quilómetros que percorri a pé, ou na teia tão emaranhada mas tão fácil de utilizar que é a rede do Metro de Paris. Onde o preço do litro de leite é identico a Portugal, o pão pouco difere, mas onde o ordenado mínimo é quase o dobro.
Onde não consegui deixar de estranhar, pese embora a minha ( pensava eu) tolerância e abertura, a quantidade de mulheres de burka em contraste flagrante com o cosmopolitismo de uma cidade esfervescente de ritmo e sensualidade. E os ciganos, lá como cá, os excluídos, marginais entre os marginais, mendigando e
arrastando consigo o estigma da sua diferença.
As vacanças estão a acabar. À bientot.

Poisson Rouge