quarta-feira, setembro 09, 2009

É só uma questão de trocos!



Confirma-se debate após debate a tendência para a "isenção controlada" - esta inventei-a eu para me divertir - dos comentadores do costume com que o Mário Crespo, que me está a sair melhor que a encomenda, se vai divertindo a zurzir na esquerda, mais declaradamente no Bloco, sem mostrar vergonha ou arrependimento, mesmo quando criticam o que não conhecem, porque não leram, e defendem o que não existe. Lembro-me da Inês Serras Lopes toda contente a desancar o Louçã por ter metido àgua quando afirmou que o PSD de Ferreira Leite quer privatizar a Segurança Social, o que a senhora dra negou veementemente sem sequer corar, quando no programa que ela apresentou está lá escritinho como deve ser. Os esbirros são tão aldrabões como os donos.
Nova polémica: auto-estradas, desvios de fundos...tudo mentira diz o engenheiro.
Que segundo os isentos senhores, esmagou o Louçã. São tão isentos como os comentários no Simplex, mas esses a gente sabe que são do partido. Mas se quer saber como se perde dinheiro dos nossos impostos clique aqui. Sempre ficamos um pouco mais cultos!!

3 comentários:

Dama Pé de Cabra disse...

DEBATE- SOCRATES/LOUÇÃ

Não sei o que pensaram mas ficou mal ao Bloco vir explicar a questão dos benefícios fiscais depois do debate com o Sócrates. Louçã que foi perfeitamente firme no debate, apesar da manipulação nojenta do Sócrates só ficou abalado com as explicações à posteriori, era desnessário e enfraquece o discurso do Bloco…firmeza e frontalidade sempre o distinguiram dos outros, esta explicação não me caíu bem, parece que queremos passar por menos radicalistas só para não assustar as pessoas…temos que tratar os bois pelos nomes e manter até ao fim os nosso ideais sem tentar diluir nada, senão ficamos todos iguais!

Anónimo disse...

Sabe, dama que o abalo provocado(?)se traduz em mais de 250.000 downloads do programa eleitoral do BE?
Obrigado Zé "Engenhas" Sócrates!

Redfishst

BR disse...

A mensagem que não foi passada é simples: Não queremos uma sociedade que bonifique com deduções fiscais em poupanças a serem geridas fraudolentamente pelos bancos... não quermos que o sistema bancário beneficie de uma liquidez que não merece. Nós queremos liquidez no sector público, no estado, queremos desde o jardim de infancia à universidade o ensino sempre gratuito, queremos os hospitais gratuitos e para todos, queremos uma distribuição justa da riqueza sobre forma de subsidios ao desemprego, complementos sociais e pensões de reforma. Isto faz sentido porque acreditamos que só um estado exigente é capaz de gerir a liquidez social extraida dos impostos, de uma forma justa rumo à iguladade. Colocar dinheiro, massa, pilim, nas mãos do sector privado é continuar a engordar a mega fraude especulativa que enriqueceu alguns. Nós não quermos isso e muito menos queremos continuar a contribuir com os nossos impostos para limpar a merda que os outros fazem em nome do imaculado neoliberalismo, do capitalismo auto-regulado, etc... etc...
Se isto não vai a bem, sobram as metralhas