terça-feira, agosto 10, 2010

A estação idiota - tradução livre ( de comboios)



O calor aperta e eu estou de volta.

Nada disto rima mas é certo como o diabo esfrega um olho, que é como quem diz, entra mosca e sai asneira.

Estas férias foram muito boas. Gostei muito de Albufeira, como sempre que lá não vou e os ecos das vozes se apagam da memória em fases mais ou menos ordenadas sem critério.

Como de costume em Leiria não é preciso season para ser silly. É como comer alheiras e olhar o mundo de pernas para o ar. As pernas do mundo são um tudo nada tortas. Mas que importa se o Universo é tão grande que eu já nem me lembro onde começa e ninguém nos conhece lá quando por acaso lá passamos, nas férias, rapidamente, para não gastar muito.

Estas férias houve quem não tivesse férias e quem fizesse tudo para que ninguém tenha férias. São desígnios do senhor das trevas e dos anzóis, pai do Zé, que é quem se lixa nas histórias em que não entram mexilhões.

Havemos de ir, agora não me lembro se é a Viana se é a Havana, como diz a canção, mas não importa o que conta é a intenção, é como Barcelos e Barcelona, que é tudo a mesma coisa, só que uma fica na Catalunha e a outra no cu de Judas, e já foi mais longe, só que agora há autoestradas e quase todas pagas a peso de ouro, cheias de pagamentos automáticos para não se ver vivalma nas portagens, porque segundo se diz, as pessoas nas portagens assustam os turistas e isso é que não pode ser num país que vive do turismo e tem a Mota Engil, que, para quem não sabe, é assim como o lego mas só que para os mais crescidos, e não para todos, só para alguns.

Eu gosto muito de férias. Tenho dito!

Redfish

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