segunda-feira, janeiro 23, 2012

JOSÉ LUÍS ALVES PEREIRA

Gostava muito de Brel e de pintura. Nunca mais poderei ir a uma exposição que não me lembre dele. O Zé ajudou a pintar de cores mais bonitas o quadro que é a minha vida, com a sua amizade, o seu carinho. Partiu inesperadamente, levando com ele o seu sorriso fraterno, a sua solidariedade permanente, a sua integridade de homem livre e vertical. Deixa uma imensa saudade e uma rede infinita de amizades e partilhas. Como canta o seu grande amigo Manuel Freire, "se ao morrer um coração, morresse a luz que lhe é querida, sem razão seria a vida, sem razão". Eu sei que assim é. Pela minha parte, nunca o esquecerei.


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