terça-feira, maio 06, 2008

Questão pouco pacífica?


É verdade e confirmo para que se saiba. Não é mesmo o meu género. O que não impede que
mesmo sendo uns "paz de alma", a violência venha ter connosco, da forma mais estúpida possível, inadvertidamente, sem a procurarmos.
Pode o senhor Paulo Portas pedir polícias às dezenas, centenas, que o problema não se resolverá.
A sociedade está doente. A violência está em cada cidadão, latente, porque a vida nesta sociedade se tornou uma agressão permanente contra as pessoas, oprimindo-as, afastando-as cada vez mais do bem estar, da hipótese da felicidade, tornando-nos amargos, ferozmente tristes, revoltados sem discernimento, irracionalmente violentos. Um presente sem perspectivas de futuro, poderá trazer algo de bom?
Este domingo, dia da Mãe para os católicos, em Leiria, em plena luz do dia, eu e a minha amada esposa e companheira de muitos bons e alguns maus momentos, fomos perseguidos por um cidadão que nunca víramos, que acabou ameaçando-me de morte, sem que haja um motivo que explique este comportamento, para com pessoas que não conhecia, que nunca lhe fizeram mal, nem em pensamento, para justificar tal manifestação de ódio.
É claro que apresentei queixa à Polícia. Não espero grande coisa, mas reconfortou-me o facto de o ter feito, embora o medo que eu senti durante os minutos que estivemos sujeitos às acções do homem ainda esteja bem presente na minha memória. Qual a solução? A do sr. Paulo Portas, a pedir mais polícias? Assim teria que ser um polícia para cada cidadão!!
Ou a mais difícil, que é lutar por uma sociedade mais justa, com menos desigualdades e onde os cidadãos não se sintam excluídos do que a vida tem de bom, e que hoje, cada vez mais, é uma miragem inalcançável para a grande maioria das gentes, até dos que ainda ousam sonhar?

Redfish

1 comentário:

Rui de Sousa disse...

Não é que a exposição mediatica faça muito o meu genero, mas tratando-se de um lider politico distrital e de uma situação que pode acontecer a qualquer cidadão e em qualquer sitio da cidade, nada melhor que a exposição do caso aos orgãos de comunicação social da região, para que as entidades responsáveis por gerir a segurança da cidade, tenham mais atenção com a segurança dos municipes.