Estes últimos dias foram dominados, internamente, pelo congresso do PSD. Em directo, em diferido, em fóruns de opinião, rádios e telvisões, artigos de jornais, revistas, jornalistas e comentadores encartados, usaram, abusaram e revezaram-se em comentários, análises, previsões e eu sei lá que mais, sobre o convénio partidário, com a justificação de ser o "do maior partido da oposição", o que convém desde já desmistificar, pois só é oposição quem utiliza construtivamente os mecanismos democráticos que dispõe para propôr alternativas às políticas que criticam. Tambem a tanga de maior partido, só na cabeça deles, não o são nem em número de deputados, nem em número de militantes.
O segundo maior partido em número de deputados, não faz oposição porque não é realmente, alternativa. Este PSD vê as próprias fuças nas medidas que o executivo Sócrates tem tomado. Isso baralha-os.
É um facto que não é fácil ser alternativa a ele mesmo, por isso este congresso, foi de algum modo um exercício de exorcismo e lavagem de imagem, tendo o cuidado de não atirar muitas pedras, pois sabem bem os telhados de vidro que têm.
Contudo, analistas encartados, autênticos Ruis Santos da política, apresentam-na a alternativa credível a Sócrates!
Pergunto: alternativa a quê, em quê?
Há alguma demarcação deste PSD de Ferreira Leite em relação à política de destruição da escola Pública e de afronta aos professores? Ou será que já esqueceram a Manuela Ferreira Leite, ministra da Educação no governo de Cavaco Silva?
Há algo neste discurso que traduza uma ruptura com as políticas de privatização e de obsessão pela redução do deficit, que são tónica na actuação deste governo? Ou já esqueceram a responsável das Finanças do governo de Durão "Cherne" Barroso e a sua performance desastrosa?
Há algo de diferente entre este PSD e o governo PS no que concerne ao funcionalismo público, ou a receita é a mesma, retirar direitos e facilitar despedimentos?
E nas relações com a Banca?
E em relação à Europa?
Conseguem encontrar alguma diferençazinha que seja?
Ah! A Doutora Manuela diz, agora, que é contra o TGV, esquecendo que no governo do sr. Dr. Durão "Cherne" Barroso todos eram uns fanáticos da ideia. Mas tudo bem, só lhe fica bem mudar de ideia, só não sei como irá ela convencer uma sua apoiante de peso (literalmente) como é Isabel Damasceno, que em são convívio com os socialistas cá da terra ( aliás, penso não errar se disser que neste nosso pitoresco recanto só o BE é contra), exige um TGV que ligue Lisboa ao Porto, com paragem obrigatória em Leiria.
ENTÃO, FOI VOCÊ QUE PEDIU UMA MANUELA FERREIRA?
Redfish
3 comentários:
É contra por estar na oposição. como PS foi contra o aeroporto, nova ponte sobre o Tejo etc...Show Off!!!
E a proposta da Ferreira Leite de "desuniversalizar"os serviços de saúde? Aqui quasi que batia o Socrates.
Não vai demorar muito para os vermos novamente de maõ dada com o PS...um grande negócio á vista e aí estão eles no velho Bloco Cinzentão!
A musica é sempre a mesma e a malta sempre a cair :
O que dizem na oposição é uma coisa e quando estão no poder fazem o contrário do que disseram!
Bandidagem de m....!
xa ti had oh!
E quando vem o Povo para a rua e correr com estes criminosos e ajustar contas(mandá-los para a prisa,encostar alguns,que são os grandes responsáveis deste sofrimento à parede pq isto é uma guerra) e tomar conta disto?
O António preto é a mão direita desta gaja(sim,não tenho respeito por quem quer que seja cujo objectivo é espezinhar,desprezar o próximo) diz tudo sobre a transparencia desta gente que não passam duma mafia mais sofisticada pq os capangas são os orgãos de repressão pagos pelos que são esmagados.E
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