Estamos em dia de celebrar o Jorge. Saiu de cena, e foi-se, para outros palcos, sem sequer ter tempo de se despedir. Nós, que com ele tantas vezes brindámos e gozámos a vida, estranhamos a pressa, é difícil de aceitar o porquê. Hoje demos beijos e abraços, rimos e choramos com o Jorge em todas as frases, em todos os gestos. Para mim, fica a tristeza por aquele encontro que já não vai realizar-se, tantas vezes prometido e outras tantas adiado, fica a lembrança tão grata daquele sorriso maroto, as histórias tortas e retortas de noites e dias de fadiga e boa vida, fica-me este endereço de e-mail que devia mas não vou ser capaz de apagar, e restam-me sobretudo vocês amigos e amigas com quem tantas vezes cantámos Grândolas e outras que tais, e ainda outras mais como aquele
"Geredeguedé, Bó!"
tão sonoro e tonitroante com que brindávamos Coimbra e os seus, em noites de algazarra.
Para todos vós, queridas e queridos amigos um abreijo muito grande, como o que já não posso dar a esse manganão, actor de teatro e companheiro de sonhos, Jorge Humberto Pinto Afonso Vasques de seu nome, com quem tive a alegria de partilhar dos melhores momentos da minha vida.
2 comentários:
Foi com uma grande tristeza que ontem recebi esta brutal notícia, através da minha sobrinha. Não consigo olhar para a foto do Jorge e ver um adeus, vai ser sempre também, um abraço apertado, uma cerveja e um até já...!
Descansa em paz Jorge Humberto.
Um grande abraço
Zé Branco
Um grande abraço
Zé Branco
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