Minha querida Dama, quase que parece um título de uma peça do Lá Féria, pouco releva a sua apreciação sobre a qualidade do porte do Sr. Raúl de Castro, até porque não se percebe a ironia do seu comentário, pois chega ao ponto de o comparar a um deus grego. Arrisca-se a despertar a fúria dos deuses olímpicos. Para mim o certo é que a convicção assenta numa questão de fé e não me parece que a política, ou neste caso em concreto, a candidatura à presidência da câmara seja uma questão de fé, pese embora o facto de estarmos perto do local mais indicados para a concretização de milagres. Bem precisamos de uma coisa dessas, não só Leiria, mas também o País de lés a lés. Voltemos ao candidato de corpo inteiro e ao seu projecto, é evidente que esta candidatura está muito próxima do “seja o que Deus quiser”, donde resulta necessariamente que o projecto é inexistente e o rigor só se for uma questão de fé na igreja católica apostólica romana. Mas então não há separação de poderes, não é o patriarca do PS que se diz laico? Ou seria uma alusão ao hipotético macho da Laica, cadela astronauta que todos conhecemos? Teremos de ler nos astros o que o futuro nos reserva ou encontraremos a resposta nesse tal caldeirão que contém a poção mágica? O futuro trará certamente a resposta, melhor dizendo para ficar em sintonia com o comentário, o futuro a Deus pertence. Digo eu, Deus nos valha!
Quarta-feira, 21 Setembro, 2005
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