terça-feira, abril 29, 2008

O DIREITO À PREGUIÇA



Quando se aproxima o 1º de Maio, dia do trabalhador, quero parar um pouco e questionar-me sobre as incongruências da nossa vida, tal como ela nos é oferecida, e tal como nós a aceitamos, vivendo-a.
Tendo como base o livro " O Direito à preguiça" de Paul Lafargue , tento reavivar a memória de outro Maio, o Maio de 68, que há 40 anos abalou a França e pôs em causa muitos dogmas da própria esquerda, e quero falar no direito ao trabalho, digno e livre, em Portugal, agora, em que a propalada liberdade de expressão parece já não ser uma conquista de Abril, pelo menos para os patrões e para a RTP, estação que sendo pública o é cada vez menos em virtude dos serviços que (não) presta.
Quero falar de gente que não desiste, apesar do desencanto, da mentira, do cansaço.
"Constituem a nova classe de trabalhadores, criada pela economia capitalista", como escreve Mário Contumélias, no JN.
Enfim, parar para pensar, que começa a ser um acto notòriamente desprezado por aqueles, que devido à posição que ocupam, mais necssidade têm de o fazer, sob pena de deixarem de parecer só incompetentes, para serem também ridículos e nocivos ( para o ambiente e não só!!)

Redfish

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