O blogue que pretende discutir, sem limitações, problemas que afectam a nossa região... e não só!
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Lurdes, Lurdes, conseguiste!
É bem verdade! A ministra da (des)Educação conseguiu o que nunca se tinha conseguido: unir os professores! Agora só falta o mais fácil.
CORRER COM ELA
8 comentários:
Anónimo
disse...
Realmente ao fim de muitos anos se vê a classe docente do paìs em união. Foi preciso haver uma ministra assim para todos sentirem o que realmente necessitavam de sentir. Vejamos: durante muitos anos se via o seguinte por essas escolas fora: os professores mais velhos escolhiam quase sempre os seus horários, recebiam entre 1900 a 2200 euros por mês de ordenado, trabalhavam 12 horas por semana, escolhiam os anos que queriam leccionar, ou seja, muitos não queriam o 12º ano porque dava muito trabalho e normalmente eram os colegas novos que ficavam com esses niveis de ensino com 1 horario de 22 horas. Quando havia reuniões muitas vezes faltavam porque era no final da tarde e não dava jeito. Cargos??? jamais... os novos que fiquem com eles... faltas.. até esgotavam todos os artigos que a lei dispunha, inclusivé os atestados medicos desde que não ultrapassasem os 30 dias.. davam 1 a 2 aulas por dia e o resto do dia era ocupado a dar explicações ou a leccionar noutro estabelecimento de ensino.. e quantos não punham atestados medicos na escola de 1 semana e iam de ferias para um paraiso tropical chegando á escola com um bronze fantastico... e quantos nunca deram uma unica aula em quase toda a sua vida porque entravam sempre atestados medicos consecutivos nas escolas e eram apanhados a exercer outras funções fora da escola como o atendimento publico ou a vender melões numa banca de beira de estrada no Verão.. era fantastico.. e chegaram ao topo da carreira.. porquê??? porque o sistema o permitia e todos se calavam.. infelizmente fez-se tanta barbaridade nas escolas que agora temos o que temos.. e por causa de uns pagam todos.. cada um tem o que merece..
É bom que se pense no que aqui foi dito. A ministra encontrou de facto "terreno fertil" para semear as suas políticas. Se não tivesse havido tanto abuso, se os professores se tivessem unido mais cedo ara denunciar e combater as alarvidades que alguns, poucos mas com estatuto, cometiam, esta ministra não teria nenhuma hipótese de singrar. Ao invés, o alheamento, a desunião, com culpas para os sindicatos também, foram enfraquecendo a classe e permitindo os abusos que servem de justificação para as arbitrariedades das políticas deste governo Sócrates para a Educação. Assim como as ditaduras têm muitas vezes apoios porque há relaxamento e corrupção nos governos ditos democratas. É de preocupar o que se passa em Portugal neste momento, em que um país cego e amorfo, é governado por fantoches ao serviço de interesses e mafias, cada vez mais às claras e com toda a impunidade. Redfish
O anonimo anterior tem razão mas tambem existem muitos exentos de culpas... temos de ser mais unidos e ser mais educadores e menos artistas da educação
Os que estão situados nos antigos 7º, 8º e 9º escalão a Ministra já lhes leu a sentença.. trabalham até aos 65 anos recebendo o seu vencimento e umas migalhinhas dos aumentos da função publica... resumindo... és jovem e tens entre os 40 a 50 anos de idade.. então alegra-te.. já tens a carreira feita e pensa nos 65 anos (isto se entretanto não mudarem para os 67 anos). Se fores novo no sistema alegra-te tambem porque nunca lá chegarás muito menos ao escalões mais altos... é triste, estamos condenados..
Luta , luta e mais luta, inconformismo e mais inconformismo, ontem hoje e amanhã; devemos cada vez mais ter uma consciência de cidadania e respeito pelo próximo, e isso também passa por uma exaustiva análise ás nossas atitudes, e devemos ter um profundo respeito á verdade, sem fundamentalismos ou a mera presunção de sermos os detentores da razão...Será que somos todos correctos? Será que somos incorruptíveis? Qual o nosso preço? Perguntemo-nos isto, e sejamos honestos connosco? Os Valores Morais são semeados na primeira instituição que conhecemos; a família! Tudo começa aí e os valores morais e familiares estão de rastos, e sem eles não é possível criar uma sociedade valida para o futuro!
Finalmente mais pessoas percebem que existem políticas de esquerda necessárias ao nosso desenvolvimento individual e ao nosso crescimento como comunidade. Não, não são discursos de esquerda com politicas de direita, são verdadeiras políticas de esquerda que precisamos para a sociedade. As desigualdades acentuam-se, as dificuldades aumentam não só para as classes mais pobres, pobres e média baixa, mas também à chamada classe média alta, que começa a sentir na pele o custo da promiscuidade existente em torno do poder político e financeiro. O que todos vemos com a educação e com os professores não é nada mais nada menos que o extravasar do estado do estado. Verificamos por parte da Senhora Ministra um discurso enganador e que aparentemente até mobiliza a opinião pública, mostrando no entanto uma intransigência visível a olho nu. Exigindo dos professores cada vez mais, sem que lhes seja proporcionado absolutamente mais nada como forma de compensação do seu esforço adicional. O que verificamos é um acréscimo de actividades associadas à função, não só com os alunos, pais e comunidade, como também com a obrigatoriedade de formação continua pós laboral não remunerada, obviamente aumentando a carga horária e retirando tempo para o que realmente é importante, preparar os alunos para o futuro, quer ao nível dos conhecimentos gerais e técnicos, quer ao nível das suas competências. Sendo que quem fica a perder é a Sociedade e as gerações futuras. Apesar do que passa para a opinião pública ser “ um mar de rosas “ a realidade é bem outra, quando verificamos as condições de trabalho dos professores neste País, não só no seu dia-a-dia de trabalho, como também no seu poder de compra cada vez mais baixo, como também no prestigio que esta profissão foi perdendo com o acumular de políticas discriminatórias e absurdas. Para agravar tudo isto vem aí uma avaliação baseada em aspectos extremamente subjectivos, que permite dualidade de critérios dos avaliadores. Ao contrário do que se quer transparecer o regime de quotas veio dificultar e muito a progressão de carreira dos docentes, sendo que a pontuação atribuída vai ser baseada em simpatias com as associações de pais, cargos exercidos pelos docentes associados ou não à função, grau académico e formação. Como vemos está difícil a vida neste País, até para os Professores.
O Líseo, sempre igual a si mesmo. neste exame, reprovou! Eu não sou professor, mas não vejo qualquer impedimento a que professores discutam o que directamente lhes diz respeito, não só enquanto profs, mas também como cidadãos de pleno direito, e quiça, tambem pais. Ou o Líseo acha que ser professor inibe de ser gente?
8 comentários:
Realmente ao fim de muitos anos se vê a classe docente do paìs em união. Foi preciso haver uma ministra assim para todos sentirem o que realmente necessitavam de sentir. Vejamos: durante muitos anos se via o seguinte por essas escolas fora: os professores mais velhos escolhiam quase sempre os seus horários, recebiam entre 1900 a 2200 euros por mês de ordenado, trabalhavam 12 horas por semana, escolhiam os anos que queriam leccionar, ou seja, muitos não queriam o 12º ano porque dava muito trabalho e normalmente eram os colegas novos que ficavam com esses niveis de ensino com 1 horario de 22 horas. Quando havia reuniões muitas vezes faltavam porque era no final da tarde e não dava jeito. Cargos??? jamais... os novos que fiquem com eles... faltas.. até esgotavam todos os artigos que a lei dispunha, inclusivé os atestados medicos desde que não ultrapassasem os 30 dias.. davam 1 a 2 aulas por dia e o resto do dia era ocupado a dar explicações ou a leccionar noutro estabelecimento de ensino.. e quantos não punham atestados medicos na escola de 1 semana e iam de ferias para um paraiso tropical chegando á escola com um bronze fantastico... e quantos nunca deram uma unica aula em quase toda a sua vida porque entravam sempre atestados medicos consecutivos nas escolas e eram apanhados a exercer outras funções fora da escola como o atendimento publico ou a vender melões numa banca de beira de estrada no Verão.. era fantastico.. e chegaram ao topo da carreira.. porquê??? porque o sistema o permitia e todos se calavam.. infelizmente fez-se tanta barbaridade nas escolas que agora temos o que temos.. e por causa de uns pagam todos.. cada um tem o que merece..
É bom que se pense no que aqui foi dito.
A ministra encontrou de facto "terreno fertil" para semear as suas políticas. Se não tivesse havido tanto abuso, se os professores se tivessem unido mais cedo ara denunciar e combater as alarvidades que alguns, poucos mas com estatuto, cometiam, esta ministra não teria nenhuma hipótese de singrar. Ao invés, o alheamento, a desunião, com culpas para os sindicatos também, foram enfraquecendo a classe e permitindo os abusos que servem de justificação para as arbitrariedades das políticas deste governo Sócrates para a Educação.
Assim como as ditaduras têm muitas vezes apoios porque há relaxamento e corrupção nos governos ditos democratas. É de preocupar o que se passa em Portugal neste momento, em que um país cego e amorfo, é governado por fantoches ao serviço de interesses e mafias, cada vez mais às claras e com toda a impunidade.
Redfish
O anonimo anterior tem razão mas tambem existem muitos exentos de culpas... temos de ser mais unidos e ser mais educadores e menos artistas da educação
Os que estão situados nos antigos 7º, 8º e 9º escalão a Ministra já lhes leu a sentença.. trabalham até aos 65 anos recebendo o seu vencimento e umas migalhinhas dos aumentos da função publica... resumindo... és jovem e tens entre os 40 a 50 anos de idade.. então alegra-te.. já tens a carreira feita e pensa nos 65 anos (isto se entretanto não mudarem para os 67 anos). Se fores novo no sistema alegra-te tambem porque nunca lá chegarás muito menos ao escalões mais altos... é triste, estamos condenados..
Luta , luta e mais luta, inconformismo e mais inconformismo, ontem hoje e amanhã; devemos cada vez mais ter uma consciência de cidadania e respeito pelo próximo, e isso também passa por uma exaustiva análise ás nossas atitudes, e devemos ter um profundo respeito á verdade, sem fundamentalismos ou a mera presunção de sermos os detentores da razão...Será que somos todos correctos? Será que somos incorruptíveis? Qual o nosso preço? Perguntemo-nos isto, e sejamos honestos connosco? Os Valores Morais são semeados na primeira instituição que conhecemos; a família! Tudo começa aí e os valores morais e familiares estão de rastos, e sem eles não é possível criar uma sociedade valida para o futuro!
Pelos argumentos aduzidos se entende que foram professores a postar aqui. E, claro, repinpados a olhar para o redondo do seu umbigo...
Finalmente mais pessoas percebem que existem políticas de esquerda necessárias ao nosso desenvolvimento individual e ao nosso crescimento como comunidade.
Não, não são discursos de esquerda com politicas de direita, são verdadeiras políticas de esquerda que precisamos para a sociedade.
As desigualdades acentuam-se, as dificuldades aumentam não só para as classes mais pobres, pobres e média baixa, mas também à chamada classe média alta, que começa a sentir na pele o custo da promiscuidade existente em torno do poder político e financeiro.
O que todos vemos com a educação e com os professores não é nada mais nada menos que o extravasar do estado do estado. Verificamos por parte da Senhora Ministra um discurso enganador e que aparentemente até mobiliza a opinião pública, mostrando no entanto uma intransigência visível a olho nu.
Exigindo dos professores cada vez mais, sem que lhes seja proporcionado absolutamente mais nada como forma de compensação do seu esforço adicional.
O que verificamos é um acréscimo de actividades associadas à função, não só com os alunos, pais e comunidade, como também com a obrigatoriedade de formação continua pós laboral não remunerada, obviamente aumentando a carga horária e retirando tempo para o que realmente é importante, preparar os alunos para o futuro, quer ao nível dos conhecimentos gerais e técnicos, quer ao nível das suas competências. Sendo que quem fica a perder é a Sociedade e as gerações futuras.
Apesar do que passa para a opinião pública ser “ um mar de rosas “ a realidade é bem outra, quando verificamos as condições de trabalho dos professores neste País, não só no seu dia-a-dia de trabalho, como também no seu poder de compra cada vez mais baixo, como também no prestigio que esta profissão foi perdendo com o acumular de políticas discriminatórias e absurdas.
Para agravar tudo isto vem aí uma avaliação baseada em aspectos extremamente subjectivos, que permite dualidade de critérios dos avaliadores. Ao contrário do que se quer transparecer o regime de quotas veio dificultar e muito a progressão de carreira dos docentes, sendo que a pontuação atribuída vai ser baseada em simpatias com as associações de pais, cargos exercidos pelos docentes associados ou não à função, grau académico e formação.
Como vemos está difícil a vida neste País, até para os Professores.
O Líseo, sempre igual a si mesmo.
neste exame, reprovou!
Eu não sou professor, mas não vejo qualquer impedimento a que professores discutam o que directamente lhes diz respeito, não só enquanto profs, mas também como cidadãos de pleno direito, e quiça, tambem pais. Ou o Líseo acha que ser professor inibe de ser gente?
Rdefish
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