terça-feira, julho 01, 2008

SECLA.(i)..TRISTE PAÍS O NOSSO!

Na Secla foram postos na rua 250 trabalhadores!

Nem metade das indemnizações a que tinham direito, lhes deram....

Destes  só cerca de 15 continuam a lutar pelo posto de trabalho.

Querem trabalhar, não querem indemnizações.

O sindicato que devia apoiar os trabalhadores, foi o primeiro a dizer-lhes para receberem a 

magra indemnização..."que era melhor receberem algum, do que não verem nenhum".

Sindicato amarelo? 

Não, traidor e oportunista! 

Quem votou neles? E porquê


"Triste á brava"

6 comentários:

Rui de Sousa disse...

É mais uma para juntar a tantas outras, mas mais se seguirão pelo que se prespectiva.

Com as politicas seguidas e as medidas ridiculas que se estão a tomar, todas no seu conjunto, só vêm favorecer a precariedade de quem trabalha, quer assalariados, quer pequenos e médios proprietários.

Em todos os sectores de actividade isso é visivel, ficando apenas de fora os grandes e poderosos investidores, que funcionam como necrofagos, dominam e exploram tribunais e centros de decisão politica, onde procuram obter dividendos à custa de uma sociedade impotente, cada vez mais envelhecida e conformista, à sua mercê como se de um banquete se trate.

Sob o estigma da aglutinação "globalização" que serve de expanção de uns e a opreção de outros, permitindo que os grandes grupos financeiros e não só, especulem e tirem dividendos de mercado em mercado de sector em sector.

Esta parece-me ser a sociedade que todos nós não queremos, mas que na realidade é a que deixaremos para os nossos descendentes e que possivelmente ficará para a historia como fazendo parte da era em que surgiram as causas que levarão a uma nova visão de organização social que o mundo em que vivemos precisa.

Anónimo disse...

Que podem fazer os trabalhadores sem estar organizados? Não são os sindicatos as organizações por excelência dos trabalhadores?
Em Portugal há um divórcio cada vez maior entre os trabalhadores e os sindicatos, e enquanto estes mantiverem comportamentos autistas em relação às verdadeiras necessidades daqueles que dizem defender, esse afastamento tenderá a aumentar. É paradoxal, mas sem uma sindicalização em massa dos trabalhadores os sindicatos perderão o que lhes resta de capacidade para defender os interesses deles, mas pelo seu comportamento, nomeadamente as disputas partidárias pelo controle do movimento operário,entre e no seio das duas centrais sindicais, com a UGT subjugada aos interesses do PS e do governo e a CGTP sendo alvo de uma forte tentativa de controle pelo Partido Comunista, são os próprios aparelhos sindicais a afastar os trabalhadores do sindicalismo.

Anónimo disse...

E como é um Estado de Direito lá vem o Estado, impor ao patronato as justas indeminizações devidas.Ou não?
Ah! é um estadito-só dá prós azevedos,coelhos,amarais e que tais...
A este estado a que chegámos se chama de democracia

Anónimo disse...

indemnizações

Anónimo disse...

Este paleio abrilista é o que se pode chamar o blá-blá descontente e saudosista. Rima e é verdade ! Tristes devem ser vossos dias, perante as ondas da inevitável "ofensiva capitalista" !
O António Mourão tinha remédio para isso com o faducho "Ó tempo volta pra trás..."!

Leiria em Cuecas disse...

Grande Líseo, fazia já tempo que não aparecia. Mas vem a tempo e em forma paranos lembrar que Abril é já uma saudade! Bem querem que isso aconteça, mas enquanto houver gente como os 13 trabalhadores da Secla, que contra tudo e contra todos, contra a traição do sindicato, à chantagem dos patrões, se mantêm firmes e dignos na luta pelos seus direitos, aí, com muita alegria minha, Líseo, Abril estará vivo. Para azar de toda a escumalha revanchista, com muito ódio e poucos neurónios estará vivo. Para vergonha dos que se venderam, alma e corpo, estará vivo.
Líseo, espero que fique chateado.
Dar-me-ia imenso prazer.
De qualquer modo, volte sempre.
Se lhe dermos música, será da nossa. O "Ó tempo volta para trás",se o quiser ouvir, terá de ser com aqueles que querem fazer o Museu Salazar. Devem-se dar bem.