O blogue que pretende discutir, sem limitações, problemas que afectam a nossa região... e não só!
sexta-feira, setembro 23, 2005
AGENCIA DE VIAGENS FATINHA(C/larga experiência no ramo)
GRANDE PROMOÇÃO: VIAGEM AO BRASIL (IDA E VOLTA) para candidatos autárquicos e afins, sujeitos a prisão preventiva !!!
INCLUI:
Fuga á policia e ida atá ao aeroporto espanhol para apanhar o avião.
Alojamento durante a estadia.
Apoio Juridico
No regresso assegura-se audição em tribunal da Comarca, sendo aompanhado (a) pela PJ da zona que mais gostar.
Mais se garante a sua soltura após a audição.
Presença e apoio de muitos populares antes e depois da mencionada audição, com "vivas", fotos a cores, presença de TV, e da informação.
Estuda-se a possibilidadde de garantir, também, a inocência no julgamento ou na pior das hipóteses, a condenação em multa!
Preço: Dependente do valor do saco azul, do valor do peculato ou das negociatos com construtores, presidentes de clubes e afins!
Morada: Rua de Nossa Senhora
FELGUEIRAS
do " Ceroulas"
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
16 comentários:
Por me parecer importante o testemunho de Bruno Cochat e porque em tempos o meu pezinho já alçou sapatilhas...aqui vai o artigo publicado online...ainda respiramos......mas mal:
Não temos importância nenhuma, já o sabíamos, não passamos de um bando de artistas, esta palavra que já foi palavrão dos mais ofensivos, e pelos vistos volta a ser...
A Rede, "estrutura de estruturas", representa artistas como Rui Horta, Clara Andermatt, Paulo Ribeiro, Francisco Camacho, Silvia Real, ZDB, entre muitos outros, para além de toda a comunidade que ainda tenta fazer coisas novas neste país terceiro-mundista em que vivemos... E apenas exige, coisa tão difícil neste´"sitio", que se cumpra a lei e se seja transparente quanto ao futuro, mais próximo e um pouco mais além até... Já para não falar do estatuto socio-profissional do artista que isso sim, seria um abuso...
Esta Rede, que representa as tais 20 estruturas (todas subsidiadas com o tal dinheiro dos contribuintes) pede para ser recebida por um eleito secretário de estado da "Cultura" (outro palavrão, desculpai), que apenas concede meia hora de reunião, com quem o Sr. Secretário indicar... Escusado seria dizer que aparece um grunho, que não faz puto ideia daquilo de que está a falar embora vá anotando num cadernito o que se lhe vai dizendo... E adeus e boa sorte...
Esta Rede, tinha, obviamente enviado, muito antecipadamente um manifesto intitulado "A Cultura do Desperdício", elaborado por estes artistas, tentando o tal diálogo transparente com o Poder, mas como o Poder não sabe Ler, nada feito, nunca tinha ouvido falar...
Este manifesto esteve e está online desde Novembro 2004, para recolha de assinantes, profissionais, simpatizantes e público consumidor...
Estes tais, são, quase todos, criadores apresentados e muitas vezes premiados, representando Portugal (como os do futebol, ahahah..) em muitos festivais e mostras, desde o tempo em que Portugal queria mostrar que estava à altura de entrar numa Comunidade de países civilizados, e até um pouco mais tarde, durante e depois da "Primavera Carrilhista" a que tivemos direito, back in 1996...
Não houve concurso para projectos pontuais do MC ou IA (devia antes ser FDP) em 2005 e também já não vai a tempo para tudo correr conforme a Lei para 2006.
Há portanto que voltar à carga, porque os criadores portugueses, coreógrafos, bailarinos, cenógrafos e outros não existem. Chego à triste conclusão que não existo/existimos.
E, muito mais grave ainda, não conseguimos sensibilizar muita gente, nem colegas de drama...
Pois se o tal manifesto que falava da extinção do trabalho (essencialmente criativo) de centenas de pessoas, apenas conseguiu 814 assinaturas!!!
Comparadas com as 18.000 que recebeu o da extinção (discutivel) do Ballet Gulbenkian, que deixou Todos os seus funcionários, contratados, em muito bons lençóis...
Para já foi reenviado ao Ministro da Cultura (quem será Ele esta semana?) e para os jornais também, Publico e Expresso, pelo menos...
Este manifesto fala de todos nós e do nosso futuro, da continuação ou não, do trabalho de quase todos os criadores, produtores e intérpretes da Dança Contemporânea Portuguesa (este palavrão foi um pouco demais, perdoem).
Por curiosidade ou Solidariedade (eu hoje estou a abusar, desculpem), vão até lá e se acharem por bem, dêem o nome... A Cara e o Corpo vamos dando nós, os artistas, que continuamos a produzir, ensaiar e apresentar espectáculos...
É certo que o propósito de um espaço desta natureza não se presta a conversa "pesada", mas também é certo que todos fazemos os nossos exames de consciência e nesses momentos percebemos que a realidade e a ficção, partilham muitas vezes o mesmo espaço. Preocupado com o País onde vivo, e com o futuro de quem cá continuar a viver, não quero perder a oportunidade de dizer alguma coisa sobre o que observo em geral. Estamos a cerca de 2 semanas da realização das eleições autáquicas. Haverá algum português em condições de votar num candidato, em função das promessas do seu programa eleitoral ? Pois é, não me parece que haja muita gente nessas condições. Além das empatias pessoais e da própria lógica partidária, os portugueses estão completamente de costas voltadas. Já não acreditam. Por muito que custe a acreditar a pobreza dos debates tem sido tão evidente, que apenas evidenciam a falta de ideias com cabeça, tronco e membros, e pelo contrário, muitos insultos e ataques pessoais. De norte a sul de nascente a poente, os exemplos sucedem-se, Isaltinos, Felgueiras, Avelinos e Valentins são exemplos claros a que todos temos assistido. Não se pense que eles são os responsáveis, porque os verdadeiros responsáveis somos todos nós, que acabamos por oferecer o nosso voto ao sabor das influências, das simpatias e sobretudo da falta de consciência política. Somos nós todos, os votantes, que de uma forma simples, através de uma simples cruzinha, vamos guiando ( ou guinando) este País à beira mar plantado. É certo que a maioria dos portugueses conhece as regras da arbitragem de um jogo de futebol, não há fora de jogo que escape a qualquer desportista de bancada ou poltrona, mas no entanto a grande maioria ignora por completo o que se passa neste País e quais a regras deste "jogo". Metemos a cabeça na areia, custa admitir , mas é a verdade. É fácil criticar, principalmente quando nos mexem no bolso. Portugal é um País onde há Estado a mais e sentido civil a menos. Terão de ser os mais novos a mudar, porque são mais livres de compromissos, mas para isso têm de pugnar pela não indiferença, têm de participar nos movimentos cívicos, seja em ONG’s, comissão de moradores ou partidos políticos. Só com iniciativa própria e com sentido do dever cívico se pode melhorar.
É certo que existe um desinteresse geral das pessoas...um baixar os braços e deixar de acreditar...a verdade é que nas autárquicas, mais do que a prática política que se representa, vota-se nas pessoas, e aí, tudo o que é vigarista simpático, ladrão assumido, falta de carácter, excelente actor, se destaca de um grupo de bem intencionados, hélas desprovidos destes "atributos"!
Como se explica a simpatia granjeada pela Fátima Felgueiras? como se explica que Avelino Ferreira Torres tenha confidenciado num jornal, disse-o e está publicado, que o que lhe interessa é fazer muitas obras porque alguém as há-de pagar!!!
Ao contrário do Cavaleiro Andante não deposito esperanças em que a juventude ganhe consciência política...todos nós somos alvo de constantes lavagens cerebrais por parte dos media e muito especialmente da televisão....as prioridades são invertidas, dá-se e tira-se popularidade conforme as conveniências de momento, dá-se ênfase ao show off e acessório e passa-se por cima do essencial...neste país onde o BB é rei, o destaque vai para as aberrações, o insólito, o despudor, a falta de carácter...quem é sinceramente bem intencionado é silenciado à partida....os media são os maiores formadores de opinião...manipuladores, descontextualizadores de factos,apostam decididamente no "popular"...veja-se o comentário de Paes do Amaral "a teevisão é feita para as massas e não para gente com preocupações culturais"....moral da história, senhor aspirante a autarca, se não os podes vencer, junta-te a eles...para bom entendedor...
Tem razão o Cavaleiro Andante. São poucos (para não dizer nenhuns) os que conhecem os programas eleitorais dos candidatos às próximas eleições, os que sabem quais as promessas cumpridas e por cumprir, os que sabem que Leiria vai consumir água do Mondego, que os esgotos estão a ser ligados agora à pressa sem que haja ETARs para os tratar, que não há orçamento que aguente a manutenção do Estádio etc, etc, mas serão muitos os que vão votar PSD ou PS ou CDS-PP ou CDU, pelo mesmo motivo que são do Benfica ou que são católicos: porque nunca se questionam!!!
QUANTO AOS JORNALISTAS CONVÉM TÊ-LOS NA MÃO.
CHAMEM-LHE PARVOS......
SUBSISTEMAS DE SAÚDE
Se pensa que o seu subsistema de saúde é vantajoso, então veja este caso:
"Se caiem os subsistemas de saúde e de segurança social, dos
militares, polícias e outros, com regalias superiores ao regime geral
de segurança social do país, como é o que o Governo mantém o
subsistema de segurança social e de saúde dos jornalistas, mais
vantajoso que o dos próprios funcionários públicos?..."
A Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas (CPAFJ),
dirigida
por uma Comissão Administrativa, presidida por Maria Antónia Palla
(aliás,
Maria Antónia Assis Santos), mãe do ministro António Costa (meio-irmão
do editor de política da SIC Ricardo Costa), tem um estatuto próprio e
mais favorável do que o regime geral de segurança social. O Governo,através do inesquecível ministro José António Vieira da Silva, garantiu em 30 de
Maio, segundo o sindicato, a manutenção da Caixa dos Jornalistas "com o
actual estatuto". Isto é, garante a excepção face ao regime geral e a
manutenção do respectivo subsistema de saúde.
Os militares e os polícias não fazem parte da nova classificação
da casta dos privilegiados. Já a manutenção dos privilégios dos jornalistas
pretende recompensar e garantir os favores prestados ao poder político."
Hoje às 21:30 horas é a estreia nacional da peça "Nós estivemos lá - Kansera" de Luis Mourão, numa co-produção O Nariz/Teatro Mínimo, no Auditório Municipal da Batalha.
A entrada é gratuita!!!
Apareçam
Excelsos companheiros desta ardósia comunicativa ( pouco até agora). O assunto do conhecimento das propostas ou dos programas políticos que se perfilam para as eleições, não é uma questão exclusiva das autárquicas, é um vírus que desde sempre se difundiu pelo corpo deste País. É crónico. Curiosamente se olharmos com preocupação científica para este tema, percebemos que o diagnóstico é grave. Existe um vazio de informação, um vazio deliberadamente criado e gerido pela classe política e sustentado pela comunicação social. Aqui os poderes confundem-se, mas fica para outra intervenção. Tem objectivos bem claros. Sem querer arranjar mais um foco infeccioso verificamos que é da conveniência dos políticos não informar o povo, e é da conveniência da comunicação social transformar a actividade política em telenovelas, porque ajuda a vender informação, jornais, televisão. É por isso que o dono da TVI diz que a TV é para as massas. Por muito que custe ele tem razão. Um autêntico conluio, tudo a jogar no combinado. O que faz falta é não informar a malta. Dividir para reinar. Por outro lado o povo não quer saber daquilo, da política, para nada, a não ser quando as "sopeirisses" se tornam interessantes. O povo gosta de sangue, mesmo que seja o sabor do próprio. Mentalidade de galinha.
A campanha oficial para estas eleições arrancou. São tantas que entre os vários tropeções que este mijão já deu no lençol de fantasma, já não sabe se estamos à porta das presidenciais, das legislativas ou das autárquicas. Quase parece o outro, não sei que tenho, não sei o que sinto, não sei o que diga...No fundo não interessa nada, só é preciso saber o dia e local, o resto é igual, papel caneta e cruzinha ( felizmente fornecem tudo ...se calhar até a cruzinha). Faz lembrar um TOTO...qualquer coisa. Ainda um dia alguém da Santa Casa vai fazer um jogo tipo TOTOELEIÇÕES, com prémios monetários e tudo. Isso é que vai ser votar. Seria interessante como medida de combate ao absentismo eleitoral. Não percebo como ninguém se lembrou disto? Uma percentagem das receitas para a Sta. Casa, outra para a CNE e uma percentagem para os prémios a distribuir. Garantido: abstenção = zero. Desculpem...o riso contido aumenta a pressão na bexiga...ufa que alívio, foi mesmo ali atrás da câmara de voto, tsstss lá ficou a pocinha. Apesar de tudo antes poçinha do que montinho. Sabem porquê? Porque ainda nenhum político prometeu casas de banho...ou já ? será que a diorética e a evacuação fazem parte das campanhas? Generalizando: Portugueses ( como diria o nosso general) !! tendes prisão de ventre? Padeceis de incontinência urinária ? Dirigi-vos aos candidatos prometidos. Certamente resolverão as vossas maleitas. Já volto...
Aiai meu querido fantasma de Canterville incontinente...ainda bem que os fantasmas não votam...imagino que o teu voto fosse sempre em branco mas com manchinha, assim como que de uma noiva tardia se tratasse....apesar de tudo..divertidas, divertidas...vão ser as presidenciais (saltita de uma patinha para a outra)
O Avelino prometeu que se ganhar as eleições o clube de futebol de Amarante sobe de divisão, porque, diz ele, os jogos não se ganham só dentro das 4 linhas e ele sabe mexer-se bem fora das 4 linhas (o que está comprovado, pois também é arguido do Apito Dourado)!!!
Alguns candidatos do PS, por ex. em Coimbra, prometem criar empresas e milhares de postos de trabalho!!!
O PS leiriense promete uma baratíssima e lucrativa pista de gelo!!!
O CDS da Marinha Grande promete campos de golfe, pistas para desportos motorizados, etc.
Por este andar nas próximas autárquicas ou mesmo legislativas teremos promessas de acabar com a prisão de ventre, a incontinência, os bicos de papagaio, mau olhado e afins...
Eu cá estou com pena de vocês todos!! Cada um a destilar veneno sobre a nata dos mais valorosos portugueses. O Avelino, que vocês aviltam, é alguem que só pode ser compreendido por seres de excepção, tal como um dia Idi Amim Dada,um outro injuriado incompreendido, porque os pobres de espírito não perceberam como era um acto de coragem intelectual comer orelhas (lavadas!!!)de amigos e afins, aos molhos.
E como se atrevem a desdenhar de Isaltino, padroeiro dos taxistas, pelo menos dos que são sobrinhos dele, que derivado ao seu arrojado e inventivo intelecto, poderia ser chamado a Barbara Streisand de Oeiras. E a Fatinha, essa irredutível gaul...perdão portuguesa, que se não tivesse aparado o buço no Brasil era tal qual o Asterix! E!!!!! COMO SE ATREVEM??!!??? Ignoram a Isabelinha,o nosso maior cartaz publicitário, com certificado de garantia MM e carimbo CML? Já não tem valor nenhum toda a suinice acumulada na Ribeira dos Milagres?
Porquê!?!! É tabú?
Não consigo percber as vossas manias de intelectuais maniqueístas de cariz político dúbio. ualquer arrumador de carros é mais coerente na sua apreciação dos carácteres: "dás-me nota és o maior..não dás és um fi......
cuecas cu-rompidas
AHAHAHAHAH minha gargalhada de desprezo....acusarem-me de cariz político dúbio ainda vá....agora de maniqueísta? MOI?que eu saiba maniqueístas são outras ceroulas que eu conheço....
Não te esqueças que eu disse se não os podes vencer junta-te a eles...cabe-te a ti cu-rompido fazer mais e melhor do que eles...eu sei que é difícil mas se fores perseverante consegues...agora essa da Isabel ser tipo MM, derrete-se na boca e não na mão, demonstra pelos menos que estômago deves ter hihihi
Manifesto Anti-Damasceno
A Damasceno é sopeira
A Damasceno é soberba e irritante
A Damasceno veste-se mal
A Dasmaceno fez um monumento ao mau gosto, ainda por cima inacabado, que não vai ser utilizado e deixou-nos endividados o resto da vida
Apite-se a Damasceno, apite-se, piiiiiiiiiiiiiiii
A Damascena é rotunda
A Damasceno é quadrada
A Damasceno só faz obra em cima das autárquicas
A Damasceno constroi pontes que não vão dar a lado nenhum
Apite-se a damasceno, apite-se, piiiiiiiiiiiiiiiii
A Damasceno deixa o centro histórico degradar-se enquanto constroi frenéticamente na periferia
A Damasceno gosta mais de porcos do que de água
Apite-se a Damasceno, apite-se, piiiiiiiiiiiiiiiiii
A Damasceno não gosta da cultura
A Damasceno gosta muito de futebois e das suas "jogadas"
A Damasceno é monolítica
A Damasceno furou o centro da cidade como um queijo suíço e continuamos auto imobilizdos e impossibilitados
A Damasceno é feiona
Apite-se a Damsceno, apite-se, piiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Portugal deu hoje "outro novo mundo ao mundo", no mundo da politica, criou-se uma nova figura institucional a nível autárquico, o "Autarca arguido". Os mesmos que se apressam a mandar para a fogueira Bibi, Carlos Cruz, Herman José e Paulo Pedroso, são porventura os mesmos que elegem Isabel Damasceno, Valentim Loureiro, Fatimas Felgueiras e Isaltino Morais. Sic transit Portucale? Ou o crime compensa?
Certamente há a presunção de inocência, mas à mulher de César...
abreijos Aeminienses
E Tudo o Vento Levou...
E pronto...lá passaram as autárquicas com os seus episódios mais ou menos caricatos...afinal é disso que o povinho gosta...melhor do que uma telenovela em acontecimentos só possíveis neste país à beira mar plantado... como em todas telenovelas o desfecho também foi o esperado .....obviamente já adoptámos o sistema bipartido dos países mais "desenvolvido" e a partir de agora vai ser uma sucessão de ora viro eu, ora viras tu, ora viro eu mais tu (bocejo de tédio) se não tivessem sido perfumadas com um cheirinho aqui e ali daqueles que se recusam a aceitar o sistema...se não tivessemos sentido um ventinho de mudança principalmente das camadas mais jovens, juro que emigrava, não sei para onde, mas emigrava! até esse ventinho se transformar numa autêntica tempestade só nos resta divertimo-nos com episódios periféricos que nada têm a ver com as autárquicas (novo bocejo)por exemplo, com os chineses...parece que foi lançada uma nave, com o nome também pouco previsível de Divina Nave (risinhos) e que os seus ocupante com o nome de Taukunautas (será assim que se escreve?) estão bem e recomendam-se...sempre é uma lufadazinha de ar fresco neste tédio todo das autaaaaaaarquicas (grande bocejo)
E tudo o vento levou para quem lhe interesse esse slogan…e o vento já não teria levado tudo, mesmo antes destas autárquicas ?? pobres dos que andam a domir na forma, tal como os que de tempos a tempos se arrolam sarcasticamente como defensores da democracia. As telenovelas e os políticos : aqui está um bom mote para deixar uma ou duas linhas, porque nem tanto merecem. Os políticos são hoje o que as actrizes eram há 70 anos : suspeitos ( de meretrício as actrizes ; disso ou de outra coisa qualquer, os políticos). É profissão suspeita e, portanto, de muito risco. Tal como muitas mulheres com talento dramático terão desperdiçado a sua vocação, muita gente com vocação política (no melhor sentido da palavra) andará longe de tudo o que cheire a administração pública. Às razões que há para suspeitar que entrar na política seja entrar num antro de canalhas soma-se o temor de que, ao entrar nesse suposto antro, se seja tomado como suposto canalha. É a selecção natural no seu inverso: só o que há de pior se propõe. E, envolvido por esse círculo vicioso (os bons não se propõem, sem eles os maus imperam, e por isso os bons não se propõem), o eleitor tende cada vez mais a tapar o nariz à boca da urna. Nem sempre é fácil fazer da política uma coisa interessante. Há muita indignação que não foi posta a nú. Ninguém questionou um sistema político que esvazia os municípios de recursos e responsabilidades, empurrando os autarcas para o papel de agentes de "cunhas" ou tribunos dos menos sortudos das periferias. O fenómeno dos candidatos arguidos, reflecte um sistema judicial incapaz, que nem iliba nem incrimina. Assistimos calma e paulatinamente ao colapso do Estado de Direito, suportado por um sistema político incapaz de gerar responsabilidades. Não se admirem que com a chegada das chuvas esta nossa democracia resvale para qualquer coisa de ignóbil e insustentável. Mesmo aqueles que se acham tão puros, tão virtuosos, tão cheios de certezas e de vontades de corrigir os males deste país, a tal esquerda que se diz intelectual, que pretendia, pretende ou pretenderá (nunca se sabe qual o tempo do verbo) promover a "igualdade", "a justiça", "a solidariedade", se olharmos bem defendem os mesmos valores que a direita intelectual defendem ao julgar que o Estado deve promover a "virtude cívica", "os valores familiares", "a religião". O fanatismo é semelhante, a direcção é que é outra. Não me parece que isto seja tão óbvio que gere tédio por se adivinhar o fim da telenovela, não me parece que haja interesse de ventos de mudança, ao fim e ao cabo, todos se sentam à mesma mesa, todos comem do mesmo rancho. Porque é uma das nossas características rir de tudo, virar costas e emigrar mesmo sem saber para onde, e é este mesmo sem saber para onde que nos enche o peito de não sei o quê, que nos leva para não sei onde, onde nós estamos desde não sei quando.
Enviar um comentário