quarta-feira, janeiro 23, 2008

A nossa história pode (tem que) ser escrita por nós



É bom lembrar!
Numa altura em que os tempos parecem voltar perigosamente para trás, com a triste ironia de ser um governo dum partido que se diz "Socialista", a ajudar ao enterro de muitas das causas porque tantos se bateram, sacrificando tudo, até a própria vida:
O direito à Saúde, à Educação, ao Emprego, à Habitação!
Neste momento em que o medo volta a fazer calar bocas, em que nas escolas públicas se acaba definitivamente com qualquer vestígio de Democracia na sua gestão, é bom que saibamos que é urgente lutar pelo que temos direito!

3 comentários:

Anónimo disse...

Pelos dados comparativos com outros países europeus, não há dúvida que a "gestão democrática" deu óptimos frutos... Então na Matemática ... foi uma maravilha!

Anónimo disse...

Será que uma coisa implica a outra?
Não terá sido, exactamente ao contrário, por um ensino conduzido essencialmente por borucratas, pouco ou nada aberto a outros agentes que não o ministério que impôs a sua visão e os seus programas?
Será que sabe o que é "gestão Democrática"?

Anónimo disse...

Professor Titular" visto pel'A Bola

Texto do jornal A Bola:

"As nossas escolas lançam-se, definitivamente, na arrojada experiência do mundo da bola. Com uma Ministra apostada em ser um género de Scolari da educação, o Ministério investe na divisão sectarista entre (professores) titulares e suplentes.
Os titulares serão, então, convocados à luz de uma escolha surpreendente. Mais importante do que saber dar aulas e ter sucesso na relação educativa com os alunos, interessará saber como pisar a alcatifa dos gabinetes, ter prática de carreira burocrática fora da sala de aulas e, acima de tudo, não ter tido lesões que obriguem a paragens mais ou menos longas no Campeonato, mesmo que por culpa de qualquer sarrafada alheia.
A táctica é, pois, não ter vida para além do dever. O destino é entregar a titularidade professoral aos mais dignos ratos de sacristia. Por isso, não bastará saber marcar golos. E, tal como em alguns clubes de futebol manhosos, é preciso não esquecer de elogiar o presidente e ser de uma fidelidade canina ao treinador.

Vítor Serpa,
Director

In jornal A BOLA

Achei que vale a pena ler este texto tirado de um jornal que até já foi declarado "proscrito" por alguns aqui no Cuecas, com a devida vénia a Vitor Serpa.