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quinta-feira, outubro 19, 2006
Adivinha
Gostaram da "boca" do autarca PSD de Òbidos sobre a Isabel Damasceno? Adivinhem quem está por detrás do rapaz? O autarca das Caldas? O "Barreirinhas Duarte? ou Outrém?
Ceroulas
10 comentários:
Anónimo
disse...
Gostaram desta encenação do governo no caso das tarifas electricas? È assim, vamos mandar umas bocas na comunicação social (esses sabujos sempre prontos a lamber as botas á espera de um lugar num gabinete ministrial)que a eletricidade vái subir 15% e depois nós magnanimos vamos por as coisas prái a uns 7.5% e os papalvos ainda nos agradecem. Cada vez mais odeio a nossa comuniacção social, são corporativos mentirosos e bajuladores, viram ontem a Judite a entrevistar o Srº Santos? Só faltou por-se de joelhos.
Acho piada que o "desatento" reflete sempre o comentário de café, expande num horizonte de superficialidade, insistindo sempre na mesma questão, será o ceu azul? É tipo de comentário de quem está satisfeito quando tem dinheiro no bolso, e queixa-se de tudo e todos quando o cão lhe morde na canela. Como cantou um dia o grande poeta do povo, "Quando o cão te morde na canela, o que faz falta. O que faz falta é avisar a malta. O que faz falta!". Alguem verdadeiramente atento, explique a este senhor, que foi históricamente a desorganização de uma sociedade de classes e de massas, que nos megulhou no fascismo no inicio do sec. passado, e que nos conduz agora inequivocamente a uma sociedade neo-liberal, em que o poder dialoga com corporações e não com as massas. Já Salazar dizia, para quê sindicatos, para quê massas organizadas. Agora o impasse é o mesmo, o poder arroga-se em dialogar com corporações, institui novamente um estado corporativo, e as massas trabalhadores deixam de ser representadas colectivamente, passando a valer unilateralmente cada um por si. Cada um sabe o seu lugar, dependendo do poder, refém da pretensiosa produtividade. Cada vez mais, somos unicamente uma carneirada corporativa, resingando quando o bolso fica vaziu, como o camarada "desatento"
Caro Menchevique Esive para não lhe responder, ams como não fujo a um boa discussão cá vái. Arroga-se a si o direito único e exclusivo de escrever comentários não de café mas de uma profundidade ao alcançe só dos Mencheviques por exemplo? È que a ser assim devia meu caro perceber que as coisas não são só preto e branco, há toda uma gama de cinzentos que o meu caro parece-me não quer ver, isso tolda-lhe a capacidade de observação, é que nem o cão me mordeu nem estou sem dinheiro no bolso (felizmente). Ninguém e pelos vistos o meu caro precisa de me explicar a História de Portugal, andaria concerteza o meu caro a tentar vir ao Mundo já o Atento andava na luta, e porque não diz, já agora, que o estado a que chegou o 25 de Abril foi porque a Esquerda não se uniu,e deixou o caminho livre a uma direita organizada e ao invés de uma Esquerda que com lutas intestinas se auto destruíu.
Tem razão somos uma carneirada, mas é feio auto se excluir desse rebanho não é bonito nem digno do centralismo democrático. Atento
Bem...só me faltava agora vir em defesa do atento...era a última coisa que esperava!
Ora muito bem senhor "Menchevique" se se intitula assim devia ser a favor das massas e não do corporativismo...alguma coisa lhe falhou aí na adopção do nick...provavelmente um bocadinho de falta de conhecimento (risinhos caprinos)....além disso não vejo o que a sua intervenção tenha a ver com a intervenção do atento....foi por se ter falado do corporativismo dos jornalistas? ora, ora meu Caro....será que tem o desplante de negar essa evidência? em todo o caso disparou em todas as direcções mas verdadeiramente não se entende o objectivo da sua intervenção....será uma hode ao Liberalismo? será que por conformado decidiu juntar-se ao rebanho ? e a qual exactamente? convém saber porque não me apetece nada fazer parte do seu rebanho!
Meus Caros. Sou apenas um entre muitos, que se digna ao "bem viver" de uma sociedade de mercado, que faz do seu "bom" nível de consumo, às custas de um mundo globalizado, onde os baixos custos de produção de uns (leia-se produção em massa), proporciona aos outros uma absorção total da produção (leia-se consumo em massa). Foi esta variável que os economistas neo-liberias encontraram no final do sec. passado, chamando ao ganho entre o preço que se produz (num país terceiro mundista) e o preço a que se vende (num país "dito" desenvolvido) eficiência global do mercado. O principio económica até poderia ser razoável se o ganho da chamada "eficiência global do mercado" fosse canalizado para os países que detém o aparelho produtivo, utilizando esse ganho no desenvolvimento do país. A pergunta que urge fazer - Onde ficam os ganhos? A resposta não se cinge à análise superficial dos lucros das grande multinacionais globais, mas também ao nosso BEM ESTAR. É esta a grande perversão da nossa sociedade de interesses corporativos, onde eu não abdico de um bife de picanha Argentina (quando na Argentina fazim-se greves por não haver nada para comer), acompanhado de arroz agulha branco (enquanto o Sudeste Asiático continua a ser a região mais pobre e oprimida do mundo). Neste momento a luta não se trava por liberdade de expressão, trava-se sim, pelo conceito da própria expressão. Saudações brancas a quem por fim assumiu o seu avermelhado... nota: o blogue é um espaço de discussão provocativo, mas leal. Nutro pelo "Atento" ou "Dama Pé de Cabra" a melhor estima, consideração e respeito, caso não tivesse essa consideração e estima,por simplesmente não comentaria, não lia ou provocava, é esse o meu espirito, agradecia ao atento que continue a responder às provocações, pois sem espirito critico e contraditório é impossível haver debate.
Por essas e outras é que isto só ía lá com uma revolução....porque aqui a cabrinha é o mais possível anti globalização...parece um termo simpático à primeira vista mas está baseado numa profunda injustiça social...A mão-de-obra barata de trabalhadores sem qualificação ou menos qualificados é precisamente o que as grandes multinacionais procuram nos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, trabalhadores não qualificados são vulneráveis fáceis de convencer e assim que os objectivos económicos da empresa são atingidos, os trabalhadores são facilmente descartados, a empresa fecha as portas e deslocaliza-se, vende as instalações e o terreno que adquiriu a preço simbólico, por bom preço. Em conclusão não investiu nada, tudo foi lucro, não gerou riqueza no local onde se instalou, limitou-se a gerar desemprego e mais miséria social. E nós? será que estamos em condições de competir com Taiwan por exemplo? porque é que há tanta empresa textil a fechar? na realidade Portugal dá o mínimo para a sobrevivência aos seus trabalhadores e Taiwan tem os seus trabalhadores sem horário, com condições infra humanas...é ou não compreensível que os países que "respeitam" os trabalhadores fiquem a perder neste jogo desigual com países em que não são respeitadas as condições mínimas de sobrevivência? o que está a acontecer não é uma tomada de consciência de países que tradicionalmente não têm uma consciência social é antes de mais um retirar de direitos adquiridos ao longo do século XX a países que adquiriram a consciência social a pulso...em vez de um equiparar por cima temos um equiparar por baixo....já que é impossível competir em preços com eles, vamos tentar retirar o mais possível direitos aos nossos trabalhadores...isto agora não é unidos venceremos é cada um por si e Deus por todos!
C-A-P-I-T-A-L-I-S-M-O. É o que aqui se discute. Globalização capitalista. Um controlo a nível global dos média (controlo informativo)imprescindível para se poder atingir o controlo dos meios e instrumentos de produção à escala planetária com os menores contratempos possíveis. E se nalgum lado alguem houver que se atravesse no caminho e ouse enfrentar o monstro,um massacrezinho, democrátco, infelizmente com alguns danos colaterais, será notícia nos boletins informativos da imprensa globalizada, mais um passo no combate ao "terrorismo organizado". Um abraço muito anti- capitalista
Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas primeiras motivadas por um convite que formulou mas não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A forma escolhida para a presente é obviamente retórica e assenta NUM DIREITO QUE O SENHOR AINDA NÃO ELIMINOU: o de manifestar publicamente indignação perante a mentira e as opções injustas e erradas da governação.
Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à ideia, que ultimamente ganhou forma na sociedade portuguesa, segundo a qual os funcionários públicos seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das contas do Estado e pelos malefícios da nossa economia. Sendo a administração pública a própria imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase masoquista o seu comportamento.
Desminta, se puder, o que passo a afirmar:
1.º Do Statics in Focus n.º 41/2004, produzido pelo departamento oficial de estatísticas da União Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os salários e benefícios sociais dos funcionários públicos é inferior à mesma despesa média dos restantes países da Zona Euro.
2.º Outra publicação da Comissão Europeia, L´Emploi en Europe 2003, permite comparar a percentagem dos empregados do Estado em relação à totalidade dos empregados de cada país da Europa dos 12. E o que vemos? Que em média nessa Europa 25,6 por cento dos empregados são empregados do Estado, enquanto em Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento. Ou seja, a mais baixa dos 12 países, com excepção da Espanha.
As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o dobro, respectivamente 32 e 32,6 por cento. Se fosse directa a relação entre o peso da administração pública e o défice, como estaria o défice destes dois países?
3º. Um dos slogans mais usados é do peso das despesas da saúde. A insuspeita OCDE diz que na Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458. Em Portugal esse gasto é . 758. Todos os restantes países, com excepção da Grécia, gastam mais que nós. A França 2730, a Austria 2139, a Irlanda 1688, a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799, etc.
Com o anterior não pretendo dizer que a administração pública é um poço de virtudes. Não é. Presta serviços que não justificam o dinheiro que consome. Particularmente na saúde, na educação e na justiça. É um santuário de burocracia, de ineficiência e de ineficácia. Mas infelizmente os mesmos paradigmas são transferíveis para o sector privado. Donde a questão não reside no maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das Finanças caíram, lançando um perigoso anátema sobre o funcionalismo público. A questão reside em corrigir o que está mal, seja público, seja privado. A questão reside em fazer escolhas acertadas. O Senhor optou pelas piores . De entre muitas razões que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte duas:
1.º Sobre o sistema de reformas dos funcionários públicos têm-se dito barbaridades . Como é sabido, a taxa social sobre os salários cifra-se em 34,75 por cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75 por cento pagos pelo patrão ).
OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PAGAM OS SEUS 11 POR CENTO! .
Mas O SEU PATRÃO ESTADO NÃO ENTREGA MENSALMENTE À CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES, COMO LHE COMPETIA E EXIGE AOS DEMAIS EMPREGADORES, os seus 23,75 por cento. E é assim que as "transferências" orçamentais assumem perante a opinião pública não esclarecida o odioso de serem formas de sugar os dinheiros públicos.
Por outro lado, todos os funcionários públicos que entraram ao serviço em Setembro de 1993 já verão a sua reforma ser calculada segundo os critérios aplicados aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase metade dos activos. E o sistema estabilizará nessa base em pouco mais de uma década.
Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter escolhido para artífice das iniquidades que subjazem á sua política o ministro Campos e Cunha, que não teve pruridos políticos, morais ou éticos por acumular aos seus 7.000 Euros de salário, os 8.000 de uma reforma conseguida aos 49 anos de idade e com 6 anos de serviço. E com a agravante de a obscena decisão legal que a suporta ter origem numa proposta de um colégio de que o próprio fazia parte.
2.º Quando escolheu aumentar os impostos, viu o défice e ignorou a economia. Foi ao arrepio do que se passa na Europa. A Finlândia dos seus encantos, baixou-os em 4 pontos percentuais, a Suécia em 3,3 e a Alemanha em 3,2.
3º Por outro lado, fala em austeridade de cátedra, e é apologista juntamente com o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da implosão de uma torre ( Prédio Coutinho ) onde vivem mais de 300 pessoas. Quanto vão custar essas indemnizações, mais a indemnização milionária que pede o arquitecto que a construiu, além do derrube em si?
4º Por que não defende V. Exa a mesma implosão de uma outra torre, na Covilhã ( ver ' Correio da Manhã ' de 17/10/2005 ) , em tempos defendida pela Câmara, e que agora já não vai abaixo? Será porque o autor do projecto é o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, por acaso pai do Senhor Engenheiro, Primeiro Ministro deste país?
Por que não optou por cobrar os 3,2 mil milhões de Euros que as empresas privadas devem à Segurança Social ? Por que não pôs em prática um plano para fazer a execução das dívidas fiscais pendentes nos tribunais Tributários e que somam 20 mil milhões de Euros ? Por que não actuou do lado dos benefícios fiscais que em 2004 significaram 1.000 milhões de Euros ? Por que não modificou o quadro legal que permite aos bancos , que duplicaram lucros em época recessiva, pagar apenas 13 por cento de impostos ? Por que não renovou a famigerada Reserva Fiscal de Investimento que permitiu à PT não pagar impostos pelos prejuízos que teve no Brasil, o que, por junto, representará cerca de 6.500 milhões de Euros de receita perdida ?
A Verdade e a Coragem foram atributos que Vossa Excelência invocou para se diferenciar dos seus opositores.
QUANDO SUBIU OS IMPOSTOS, QUE PERANTE MILHÕES DE PORTUGUESES GARANTIU QUE NÃO SUBIRIA ,
FICÁMOS TODOS ESCLARECIDOS SOBRE A SUA VERDADE.
QUANDO ELEGEU OS DESEMPREGADOS , OS REFORMADOS E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS COMO PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COMBATE AO DÉFICE,
10 comentários:
Gostaram desta encenação do governo no caso das tarifas electricas? È assim, vamos mandar umas bocas na comunicação social (esses sabujos sempre prontos a lamber as botas á espera de um lugar num gabinete ministrial)que a eletricidade vái subir 15% e depois nós magnanimos vamos por as coisas prái a uns 7.5% e os papalvos ainda nos agradecem. Cada vez mais odeio a nossa comuniacção social, são corporativos mentirosos e bajuladores, viram ontem a Judite a entrevistar o Srº Santos? Só faltou por-se de joelhos.
Atento
Acho piada que o "desatento" reflete sempre o comentário de café, expande num horizonte de superficialidade, insistindo sempre na mesma questão, será o ceu azul?
É tipo de comentário de quem está satisfeito quando tem dinheiro no bolso, e queixa-se de tudo e todos quando o cão lhe morde na canela. Como cantou um dia o grande poeta do povo, "Quando o cão te morde na canela, o que faz falta. O que faz falta é avisar a malta. O que faz falta!". Alguem verdadeiramente atento, explique a este senhor, que foi históricamente a desorganização de uma sociedade de classes e de massas, que nos megulhou no fascismo no inicio do sec. passado, e que nos conduz agora inequivocamente a uma sociedade neo-liberal, em que o poder dialoga com corporações e não com as massas. Já Salazar dizia, para quê sindicatos, para quê massas organizadas. Agora o impasse é o mesmo, o poder arroga-se em dialogar com corporações, institui novamente um estado corporativo, e as massas trabalhadores deixam de ser representadas colectivamente, passando a valer unilateralmente cada um por si. Cada um sabe o seu lugar, dependendo do poder, refém da pretensiosa produtividade. Cada vez mais, somos unicamente uma carneirada corporativa, resingando quando o bolso fica vaziu, como o camarada "desatento"
Caro Menchevique
Esive para não lhe responder, ams como não fujo a um boa discussão cá vái.
Arroga-se a si o direito único e exclusivo de escrever comentários não de café mas de uma profundidade ao alcançe só dos Mencheviques por exemplo? È que a ser assim devia meu caro perceber que as coisas não são só preto e branco, há toda uma gama de cinzentos que o meu caro parece-me não quer ver, isso tolda-lhe a capacidade de observação, é que nem o cão me mordeu nem estou sem dinheiro no bolso (felizmente).
Ninguém e pelos vistos o meu caro precisa de me explicar a História de Portugal, andaria concerteza o meu caro a tentar vir ao Mundo já o Atento andava na luta, e porque não diz, já agora, que o estado a que chegou o 25 de Abril foi porque a Esquerda não se uniu,e deixou o caminho livre a uma direita organizada e ao invés de uma Esquerda que com lutas intestinas se auto destruíu.
Tem razão somos uma carneirada, mas é feio auto se excluir desse rebanho não é bonito nem digno do centralismo democrático.
Atento
Bem...só me faltava agora vir em defesa do atento...era a última coisa que esperava!
Ora muito bem senhor "Menchevique" se se intitula assim devia ser a favor das massas e não do corporativismo...alguma coisa lhe falhou aí na adopção do nick...provavelmente um bocadinho de falta de conhecimento (risinhos caprinos)....além disso não vejo o que a sua intervenção tenha a ver com a intervenção do atento....foi por se ter falado do corporativismo dos jornalistas? ora, ora meu Caro....será que tem o desplante de negar essa evidência? em todo o caso disparou em todas as direcções mas verdadeiramente não se entende o objectivo da sua intervenção....será uma hode ao Liberalismo? será que por conformado decidiu juntar-se ao rebanho ? e a qual exactamente? convém saber porque não me apetece nada fazer parte do seu rebanho!
Atentamente
Cabrinha
Minha Cara Dama
E como há mais vida para além do orçamento, dê uma vista de olhos aqui.....http://freedomtocopy.blogspot.com/
Atento
Meus Caros. Sou apenas um entre muitos, que se digna ao "bem viver" de uma sociedade de mercado, que faz do seu "bom" nível de consumo, às custas de um mundo globalizado, onde os baixos custos de produção de uns (leia-se produção em massa), proporciona aos outros uma absorção total da produção (leia-se consumo em massa). Foi esta variável que os economistas neo-liberias encontraram no final do sec. passado, chamando ao ganho entre o preço que se produz (num país terceiro mundista) e o preço a que se vende (num país "dito" desenvolvido) eficiência global do mercado. O principio económica até poderia ser razoável se o ganho da chamada "eficiência global do mercado" fosse canalizado para os países que detém o aparelho produtivo, utilizando esse ganho no desenvolvimento do país. A pergunta que urge fazer - Onde ficam os ganhos? A resposta não se cinge à análise superficial dos lucros das grande multinacionais globais, mas também ao nosso BEM ESTAR. É esta a grande perversão da nossa sociedade de interesses corporativos, onde eu não abdico de um bife de picanha Argentina (quando na Argentina fazim-se greves por não haver nada para comer), acompanhado de arroz agulha branco (enquanto o Sudeste Asiático continua a ser a região mais pobre e oprimida do mundo). Neste momento a luta não se trava por liberdade de expressão, trava-se sim, pelo conceito da própria expressão.
Saudações brancas a quem por fim assumiu o seu avermelhado...
nota: o blogue é um espaço de discussão provocativo, mas leal. Nutro pelo "Atento" ou "Dama Pé de Cabra" a melhor estima, consideração e respeito, caso não tivesse essa consideração e estima,por simplesmente não comentaria, não lia ou provocava, é esse o meu espirito, agradecia ao atento que continue a responder às provocações, pois sem espirito critico e contraditório é impossível haver debate.
Por essas e outras é que isto só ía lá com uma revolução....porque aqui a cabrinha é o mais possível anti globalização...parece um termo simpático à primeira vista mas está baseado numa profunda injustiça social...A mão-de-obra barata de trabalhadores sem qualificação ou menos qualificados é precisamente o que as grandes multinacionais procuram nos países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, trabalhadores não qualificados são vulneráveis fáceis de convencer e assim que os objectivos económicos da empresa são atingidos, os trabalhadores são facilmente descartados, a empresa fecha as portas e deslocaliza-se, vende as instalações e o terreno que adquiriu a preço simbólico, por bom preço. Em conclusão não investiu nada, tudo foi lucro, não gerou riqueza no local onde se instalou, limitou-se a gerar desemprego e mais miséria social. E nós? será que estamos em condições de competir com Taiwan por exemplo? porque é que há tanta empresa textil a fechar? na realidade Portugal dá o mínimo para a sobrevivência aos seus trabalhadores e Taiwan tem os seus trabalhadores sem horário, com condições infra humanas...é ou não compreensível que os países que "respeitam" os trabalhadores fiquem a perder neste jogo desigual com países em que não são respeitadas as condições mínimas de sobrevivência? o que está a acontecer não é uma tomada de consciência de países que tradicionalmente não têm uma consciência social é antes de mais um retirar de direitos adquiridos ao longo do século XX a países que adquiriram a consciência social a pulso...em vez de um equiparar por cima temos um equiparar por baixo....já que é impossível competir em preços com eles, vamos tentar retirar o mais possível direitos aos nossos trabalhadores...isto agora não é unidos venceremos é cada um por si e Deus por todos!
C-A-P-I-T-A-L-I-S-M-O.
É o que aqui se discute.
Globalização capitalista.
Um controlo a nível global dos média (controlo informativo)imprescindível para se poder atingir o controlo dos meios e instrumentos de produção à escala planetária com os menores contratempos possíveis. E se nalgum lado alguem houver que se atravesse no caminho e ouse enfrentar o monstro,um massacrezinho, democrátco, infelizmente com alguns danos colaterais, será notícia nos boletins informativos da imprensa globalizada, mais um passo no combate ao "terrorismo organizado".
Um abraço muito anti- capitalista
Redfish
CARTA ABERTA AO ENGENHEIRO
JOSÉ SÓCRATES
Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas primeiras motivadas por um convite que formulou mas não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A forma escolhida para a presente é obviamente retórica e assenta NUM DIREITO QUE O SENHOR AINDA NÃO ELIMINOU: o de manifestar publicamente indignação perante a mentira e as opções injustas e erradas da governação.
Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à ideia, que ultimamente ganhou forma na sociedade portuguesa, segundo a qual os funcionários públicos seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das contas do Estado e pelos malefícios da nossa economia. Sendo a administração pública a própria imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase masoquista o seu comportamento.
Desminta, se puder, o que passo a afirmar:
1.º Do Statics in Focus n.º 41/2004, produzido pelo departamento oficial de estatísticas da União Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os salários e benefícios sociais dos funcionários públicos é inferior à mesma despesa média dos restantes países da Zona Euro.
2.º Outra publicação da Comissão Europeia, L´Emploi en Europe 2003, permite comparar a percentagem dos empregados do Estado em relação à totalidade dos empregados de cada país da Europa dos 12. E o que vemos? Que em média nessa Europa 25,6 por cento dos empregados são empregados do Estado, enquanto em Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento. Ou seja, a mais baixa dos 12 países, com excepção da Espanha.
As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o dobro, respectivamente 32 e 32,6 por cento. Se fosse directa a relação entre o peso da administração pública e o défice, como estaria o défice destes dois países?
3º. Um dos slogans mais usados é do peso das despesas da saúde. A insuspeita OCDE diz que na Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458. Em Portugal esse gasto é . 758. Todos os restantes países, com excepção da Grécia, gastam mais que nós. A França 2730, a Austria 2139, a Irlanda 1688, a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799, etc.
Com o anterior não pretendo dizer que a administração pública é um poço de virtudes. Não é. Presta serviços que não justificam o dinheiro que consome. Particularmente na saúde, na educação e na justiça. É um santuário de burocracia, de ineficiência e de ineficácia. Mas infelizmente os mesmos paradigmas são transferíveis para o sector privado. Donde a questão não reside no maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das Finanças caíram, lançando um perigoso anátema sobre o funcionalismo público. A questão reside em corrigir o que está mal, seja público, seja privado. A questão reside em fazer escolhas acertadas. O Senhor optou pelas piores . De entre muitas razões que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte duas:
1.º Sobre o sistema de reformas dos funcionários públicos têm-se dito barbaridades . Como é sabido, a taxa social sobre os salários cifra-se em 34,75 por cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75 por cento pagos pelo patrão ).
OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS PAGAM OS SEUS 11 POR CENTO! .
Mas O SEU PATRÃO ESTADO NÃO ENTREGA MENSALMENTE À CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES, COMO LHE COMPETIA E EXIGE AOS DEMAIS EMPREGADORES, os seus 23,75 por cento. E é assim que as "transferências" orçamentais assumem perante a opinião pública não esclarecida o odioso de serem formas de sugar os dinheiros públicos.
Por outro lado, todos os funcionários públicos que entraram ao serviço em Setembro de 1993 já verão a sua reforma ser calculada segundo os critérios aplicados aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase metade dos activos. E o sistema estabilizará nessa base em pouco mais de uma década.
Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter escolhido para artífice das iniquidades que subjazem á sua política o ministro Campos e Cunha, que não teve pruridos políticos, morais ou éticos por acumular aos seus 7.000 Euros de salário, os 8.000 de uma reforma conseguida aos 49 anos de idade e com 6 anos de serviço. E com a agravante de a obscena decisão legal que a suporta ter origem numa proposta de um colégio de que o próprio fazia parte.
2.º Quando escolheu aumentar os impostos, viu o défice e ignorou a economia. Foi ao arrepio do que se passa na Europa. A Finlândia dos seus encantos, baixou-os em 4 pontos percentuais, a Suécia em 3,3 e a Alemanha em 3,2.
3º Por outro lado, fala em austeridade de cátedra, e é apologista juntamente com o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da implosão de uma torre ( Prédio Coutinho ) onde vivem mais de 300 pessoas. Quanto vão custar essas indemnizações, mais a indemnização milionária que pede o arquitecto que a construiu, além do derrube em si?
4º Por que não defende V. Exa a mesma implosão de uma outra torre, na Covilhã ( ver ' Correio da Manhã ' de 17/10/2005 ) , em tempos defendida pela Câmara, e que agora já não vai abaixo? Será porque o autor do projecto é o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, por acaso pai do Senhor Engenheiro, Primeiro Ministro deste país?
Por que não optou por cobrar os 3,2 mil milhões de Euros que as empresas privadas devem à Segurança Social ?
Por que não pôs em prática um plano para fazer a execução das dívidas fiscais pendentes nos tribunais Tributários e que somam 20 mil milhões de Euros ?
Por que não actuou do lado dos benefícios fiscais que em 2004 significaram 1.000 milhões de Euros ?
Por que não modificou o quadro legal que permite aos bancos , que duplicaram lucros em época recessiva, pagar apenas 13 por cento de impostos ?
Por que não renovou a famigerada Reserva Fiscal de Investimento que permitiu à PT não pagar impostos pelos prejuízos que teve no Brasil, o que, por junto, representará cerca de 6.500 milhões de Euros de receita perdida ?
A Verdade e a Coragem foram atributos que Vossa Excelência invocou para se diferenciar dos seus opositores.
QUANDO SUBIU OS IMPOSTOS, QUE PERANTE MILHÕES DE PORTUGUESES GARANTIU QUE NÃO SUBIRIA ,
FICÁMOS TODOS ESCLARECIDOS SOBRE A SUA VERDADE.
QUANDO ELEGEU OS DESEMPREGADOS , OS REFORMADOS E OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS COMO PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE COMBATE AO DÉFICE,
PERCEBEMOS DE QUE TEOR É A SUA CORAGEM.
Mail recebido e transcrito pelo
Atento
Atento com tanto tento!
Vai encostando "esses radicais"!
cuidado, não lhes dês tempo
podem ir longe de mais!
um teu "fan"
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