COMEÇA HOJE EM ALMADA O II FÓRUM SOCIAL
Às 15h de hoje tem início em Almada o II Fórum Social Português que se prolongará pelo fim-de-semana, culminando com uma manifestação no Domingo, às 15h a partir da Praça S. João Baptista. Hoje têm lugar duas conferências, ambas no Teatro Municipal de Almada: às 15h "Portugal numa Europa e num Mundo mais justos, solidários e pacíficos" e às 18h "Funções sociais do Estado e Serviços Públicos"
10 comentários:
No fórum assistiu-se a uma considerável presença de elementos de Leiria, só comparável à ilutre presença do nosso presidente vulgo Cavaco Silva, o grande educador e professor da causa social. Cavaco dicidiu prolongar a iniciativa presidencial sobre a área social e marcou presença no fórum, tal como prometido, e após incrição na bolsa de voluntários, lá deu a sua formação. Podia ser verdade, aliás como é a forte mobilização das gentes de Leiria. Em relação à verdade do fórum a discussão continua a ser a mesma, uns que advogam a plataforma de entendimento sem partidos e com pontuais intervenções sociais, outros que à muito já perceberam que o verdadeiro inimigo é a actual circunstância neoliberal com controlo dos media e controlo cada vez maior sobre os direitos laborais. Tudo parece estranhamente inevitável, tudo parece muito pouco REVOLUCIONÁRIO.
PARECE MENTIRA NÃO É?
Soube-se a dia 27 de Agosto, no Público, que a jovem distinta advogada Vera Sampaio (terminou o curso com média de 10 val) com uma carreira de "dezenas de anos e larga experiência" foi contratada como assessora pelo membro do Governo Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência....
Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.
O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades, juro pela saúde do Engº Sócrates.
Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen .
Neste caso soube-se há tempos que o filhote depois de se ter formado foi logo para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós. Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o governo,experiência ao serviço de todos nós. E o papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros, na remodelação do um palacete ali para a Ajuda, onde instalará um gabinete, para onde será transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.
Falta arranjar um tacho para a matriarca que de momento tem que se contentar com os da cozinha.
Isto tudo passa-se num sítio mal frequentado onde um milhão e duzentas mil pessoas vivem com uma reforma abaixo dos 375 Euros por mês.
Parece mentira, não parece?
É FARTAR VILANAGEM
150 euros por pessoa
>
>Parlamento comemora adesão ao Conselho da Europa com buffet de luxo
>Leonete Botelho, Público, 10/10/2006
>
>
>Não vêm metade dos convidados nem representantes estrangeiros, mas a
>festa está garantida para 50 pessoas
>
>A Assembleia da República (AR) comemora, depois de amanhã, os 30 anos
>de adesão de Portugal ao Conselho da Europa com uma cerimónia quase
privada:
>não vêm nenhum dos altos dirigentes da mais antiga organização política
>do continente europeu, nem qualquer convidado dos 46 países que a integram.
>Apenas 50 pessoas, todas portuguesas, ligadas ao Parlamento, ao
>Conselho da Europa ou, de alguma forma, à data histórica que já se
>cumpriu a 22 de Setembro. Mas a festa está garantida.
>Depois de uma sessão comemorativa, cujo programa não está divulgado na
>página oficial da AR (ao contrário do que acontece com todos os outros
>eventos promovidos pelo Parlamento), será servido um almoço de luxo,
>que custará 147,33 euros por pessoa. Mais IVA. Muito mais que os 50
>euros cobrados, em ocasiões especiais, pela empresa que gere o
>restaurante do edifício novo da AR.
>É quanto vale a "experiência gastronómica" proporcionada pelo chef Luís
>Baena, um dos mais premiados cozinheiros portugueses a nível
>internacional e um velho "amigo" de Jaime Gama, responsável por
>inúmeros serviços de catering para o Protocolo português, quando o
>actual presidente da AR era ministro dos Negócios Estrangeiros.
>A efeméride está discretamente assinalada no site do Parlamento na
>rubrica Agenda do Presidente. Como se se tratasse de uma cerimónia
>externa à AR, quando na verdade é uma iniciativa organizada pelo
>próprio presidente, Jaime Gama, e que decorre ali mesmo, no Palácio de
>São Bento. Não há informação complementar nem qualquer comunicado à
>imprensa. Os grupos parlamentares não dispõem de informação sobre o
>assunto. Nem os membros do conselho de administração, responsáveis
>pelos dinheiros do Parlamento.
>Em declarações ao PÚBLICO, a secretária-geral da AR, Adelina Sá
>Carvalho, rejeita o carácter restrito das comemorações: "Houve a
>preocupação de convidar o maior número possível de pessoas, foram
>enviados cerca de uma centena de convites." No entanto, cerca de metade
>ficaram sem resposta ou tiveram resposta negativa. Como aconteceu com o
>do presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa ou o do
secretário-geral da organização.
>Ontem apenas estavam confirmadas 46 presenças.
>"Experiência gastronómica"
>Assumidamente, o ponto alto das comemorações é o almoço volante que se
>seguem às intervenções. Adelina Sá Carvalho disse mesmo ao PÚBLICO que
>lamenta não haver mais confirmações: "Temos pena que não haja mais
>pessoas a usufruir desta experiência gastronómica [que será
>proporcionada pelo chef Luís Baena]".
>O cozinheiro que integrou, por exemplo, a equipa que assegurou o
>catering para os 4000 convidados da cerimónia protocolar de
>transferência de Hong Kong à China, em 1997, foi convidado directamente
>pela secretaria-geral da AR para apresentar uma proposta de serviço
>para um número inicial de 100 pessoas. Foi o que fez: sugeriu um buffet
>que agradou aos anfitriões por um preço considerado "adequado" para o
>serviço: 147,33 euros por pessoa, mais IVA.
>O preço total apresentado ascendia a 16.500 euros, já com IVA. O que
>obrigaria a uma aprovação pelo Conselho de Administração da AR, que se
>reúne na véspera do evento. Mas como o valor real ficará abaixo dos
>12.500 euros, devido ao menor número de convidados, essa formalidade
>fica dispensada.
>A ausência de consulta a três empresas do mercado também não levanta
>qualquer problema jurídico, garante Adelina Sá Carvalho. "Não é matéria
>sujeita a consultas, porque não existe um caderno de encargos", frisa.
>"É como comprar um quadro", compara: "Se quero aquele quadro, não peço
>preços a artistas diferentes." De facto, a arte culinária de Baena fica
>patente no seu curriculum, onde se assinala ter já sido chefe executivo
>em hotéis de cinco estrelas de marcas como Hilton, Meridien, Mariott,
>Westin e Ceaser Park, bem como em luxuosos cruzeiros da companhia
>Fearnlei & Eager e V.
>Ships.
>Num tom modesto, Luís Baena desvaloriza a escolha que recaiu sobre si.
>"Não fui contactado a nível pessoal, foi através da Quinta de
>Catralvos, para a qual trabalho", afirmou ao PÚBLICO, frisando desconhecer
o valor envolvido.
>O que rejeita é ser amigo do presidente da AR: "Nunca tive nenhum
>contacto pessoal com Jaime Gama, sempre que trabalhei para o Protocolo
>de Estado falava com uma senhora responsável pelas contratações."
>Adelina Sá Carvalho reconhece que não é hábito da AR fazer este tipo de
>banquetes. "Usamos normalmente a empresa do restaurante do edifício
>novo", afirma. Uma empresa que, sabe o PÚBLICO, presta este tipo de
>serviços por preços que oscilam entre os 30 e os 40 euros por pessoa.
>Excepcionalmente, para serviços especiais, pode atingir os 50 euros por
>convidado. "Mas de vez em quando gostamos de convidar chefes
>portugueses, para divulgação do seu trabalho e da gastronomia
>portuguesa", afirma Adelina Sá Carvalho. E
>garante: "Tencionamos voltar a fazê-lo."
SEGRURANÇA SOCIAL e "SOLIDARIEDADE" SOCIAL
O Insurgente André Abrantes Amaral explica-nos, em três penadas, os malefícios da segurança social e o precipício que separa o bruto socialismo do preocupado liberalismo.
Em primeiro lugar, defende uns tais "mais novos" que não desejam que parte do seu salário vá parar a um "bolo comum, que não é rentabilizado". Depois, AAA retoma a conhecida cantilena "os pobres, esses madraços" com uma tirada eloquente: "Para quê poupar se depois teremos uma reforma ‘digna’?" É que "as pessoas têm direito a reformas não apenas porque trabalharam, mas também porque tiveram certos cuidados. Acreditar que apenas devido ao trabalho já temos direito a tudo, é errado." Passa-se aqui, sem esforço evidente, do desejo de uma reforma digna a um luxuriante "tudo". Não me parece que vivamos na Holanda: por cá, muitos pensionistas têm de se contentar com um pecúlio que talvez os impeça de passar fome. Foram por certo preguiçosos, descurando os "certos cuidados" que AAA tem por indispensáveis.
Eu, por mim, até invisto algum dinheiro num esquema complementar; mas isto porque quero mais do que uma reforma "digna", gostaria mesmo de desfrutar de uma velhice repleta de vícios. Mas estará esta salvaguarda ao alcance da maioria? Duvido.
E para o fim fica guardado o melhor pedaço. AAA acusa quem não se importe de continuar a viver num país que cuida dos seus cidadãos mais frágeis de ter inclinações socialistas, despóticas e tirânicas. É que não há direito de exigir que alguém entregue o seu dinheiro para estes fins sociais. A "solidariedade não nasce à força", proclama, justiceiro, o nosso Insurgente preferido. Engraçado; que dizer dos impostos? Não anda também por aí a mão rapace do Estado a obrigar-nos a ser solidários com malta que nem queremos conhecer? Eu posso bem proclamar que não desejo pagar hospitais em Trás-os-Montes, creches no Alentejo ou negociatas mil para a clique do soba da Madeira. Não será isto também pisar os "direitos mais elementares da pessoa humana"?
Claro que não. Ao aceitarmos viver em sociedade, aceitamos que esta só se pode manter de pé graças a contributos dos seus membros. Será tirania, mas faz parte do jogo a que chamamos civilização. Se AAA prefere a filosofia do "cada um por si", pode sempre emular o Robinson Crusoe. Numa ilha deserta, não vai ter o Estado à perna a obrigá-lo a financiar pobres, desempregados e outra escória imprevidente e calaceira.
Retirado do Aspirina B (Luís)
Parece-me que há um lamentável erro de precisão em relação à Vera Sampaio, não só na média final do curso, mas também na génese da estória. Em relação ao Sampaito mais novo, o próprio Louçã poderá atestar a qualidade do jovem enquanto economista, a mim, parece-me de imaculada prestação académica.
Por acaso não verifiquei a veracidade da média final...mas posso atestar que como minha colega que foi na Faculdade de Direito...seria tudo menos brilhante
Ora, minha cara dama aqui está uma noticia( essa da filha do pai) que o BE podia por a circular, mas quem sabe porque não o faz, vi ontem o Louçã na SIC Noticias, muito fraquinho, então quando foi confrontado com as tropas para o Libano, ái ái.....sou com toda a consideração.
Atento
V.exa, de atento só tem a arrogância de o afirmar por nome. O que é que sua atenta pessoa acha que nós aqui estamos fazendo? E se for lendo o que escreve o Daniel Oliveira, no Arrastão, ou for ver o esquerda.net, verá aí denúncias e intervenções bloquistas sobre situações bem mais graves do que esta, não querendo minimizar este caso, nem todos os outros desmandos,compadrios e arbritariedades que os que hipocritamente se reclamam de guardiões impolutos do templo da Democracia Portuguesa, com o cu bem alapado no sofá do poder vão pela calada, cometendo
Jose Peixoto
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