Se um português catita, eu por exemplo, quisesse comprar uma porrada de acções de uma sociedade ( por exemplo a SLN) que não estavam cotadas conseguia comprá-las?
Outra perguntita só para acabar:
Se um português catita, eu por exemplo, quisesse vender uma porrada de acções de uma sociedade ( por exemplo a SLN) que não estavam na mesma cotadas, conseguia vendê-las ao tanso que mas tinha impingido, 2,5 x mais caras?
Não é por nada, mas eu gostava de fazer um negociozito assim jeitoso como o Sr. Professor fez, pois lá no meu emprego deram-me guia de marcha e eu tenho 53 anos e 2 filhas a sustentar. Agradecido.
É muito triste que o comentário mais relevante a fazer ao ciclo de debates que agora acaba é que o estado de servilismo a que chegou a nossa imprensa é um dos mais preocupantes e perigosos ataques à Democracia, já de si com tantas debilidades, em que vivemos. Tendenciosos, os comentadores não conseguiam esconder a sua parcialidade, mas já que não conseguem ser isentos, ao menos houvesse direito ao contraditório. Mas não, desde o moderador, perfeitamente tendencioso, da RTP à Sic, passando pela TVI houve uma lamentável e gritante demonstração servilismo político em benefício descarado do candidato Cavaco. Não só nos comentários, mas até na escolha dos próprios comentadores, alguns apoiantes declarados do candidato boliqueimense.
Parece-te que é pouco o que te tiram? Parece-te que é pouco quando comes e calas a prepotência e o desrespeito porque tens uma família a sustentar? Parece-te pouco que o futuro que ambicionaste para os teus filhos seja cada vez mais uma quimera só ao alcance de alguns muito previligiados? Parece-te pouco que quando reclamas justiça se erga uma parede de indiferença apenas porque não tens dinheiro para as custas do tribunal ou para um bom advogado? Parece-te pouco que te estejam a dar cabo do serviço nacional de saúde, que deve ser de qualidade e de livre acesso a toda a gente sem distinção? Parece-te pouco? Então fica em casa sossegadinha(o)e deixa tudo como está! Ou pelo contrário, estás farta(o) desta violência diária que esmaga os teus direitos, os teus sonhos e mata a esperança numa vida melhor para todos nós? Vamos todos ajudar a eleger Manuel Alegre! Pois o que está em jogo é muito mais do que votar num candidato ( o que já é muito!!), o que est´´a em jogo é a defesa da nossa dignidade enquanto povo, que tão maltratada tem sido por Cavaco e seus acólitos.
Tive hoje uma conversa interessante com uma portuguesa típica! Tipicamente, os políticos são todos umas bestas. Tipicamente, são todos iguais Tipicamente, os funcionários públicos (FPs) açoreanos têm que ser penalizados nos seus salários como os de cá. Perguntei-lhe, delicada e ingenuamente porquê. Respondeu-me, tipicamente também, que os sacrifícios não podem ser só para alguns. Ah, disse eu, então tu, que não és funcionária pública, estás também disposta a baixar o teu salariozinho 5% também. Aí tipicamente ela respondeu que os FPs são uns previligiados, que quem trabalha no privado já é muito penalizado, etc e resumindo, a igualdade e solidariedade nacional acabava, tipicamente aliás, quando era o seu (dela) carcanhol que entrava para este jogo. Para espanto da moça, concordei com ela. Até lhe disse mais: nem ela nem nenhum português devia ver o salário que é fruto do seu trabalho ser atacado, para satisfazer a apetência voraz de um tal de mercado, eufemismo que os governos arranjaram para designar os agiotas especuladores aos quais, devido a décadas de más práticas e subserviência interesseira entregaram de mão beijada os parcos recursos do nosso país. Isto já não lhe interssou para nada. Era o que faltava, tirarem-lhe dinheiro a ela, insistiu. Insisti: Então também achas que não se deve roubar o que tanto nos custou a ganhar, não é? Não calculam quanto o meu contentamento perante a carrancuda afirmativa: Claro que acho! Sem perder a deixa, tentei apanhá-la na contracurva e assestar-lhe o golpe de misericórdia: Então filha, explica-me lá, se achas mal que se tire o salário a quem trabalha, porque é que é errado os FPs dos Açores não pagarem? Porque a lei ( não sei a que lei ela se referia) é igual para todos. Se uns pagam têm todos que pagar ( menos ela, claro e suponho que os entes mais queridos e alguns amigos chegados). E não quero falar mais disto. És um chato sempre com esta merda destas conversas de política- atirou-me e pôs-se a ler uma revista tipicamente portuguesa sobre o jet set que frequenta a casa dos segredos e as discotecas das naites da moda. Típico. Típico e nada de especial, a não ser que o que esta criatura acéfala defende é exactamente o mesmo que o governo, o PSD e o Presidente Cavaco defendem com denodo. Topam?
PS - Esta história é pura coincidência. Qualquer semelhança com a ficção é pura realidade.
sábado, dezembro 11, 2010
Oh companheiro, as Cavacas provocam Diabetes e os Cavacos provocam caganeira, no mínimo. E para Leiria, que está em cuecas, caganeira era o que menos precisava.
Isto para não dizer outra coisa!
Enviada do dispositivo sem fios.
Queremos informar quem nos lê e demais habitantes do planeta, que este blogue vai participar com todo o poder de fogo na campanha pela eleição de Manuel Alegre à presidência. Este não é um blogue oficial da campanha, é um blogue particular que à sua maneira quer apoiar a candidatura do poeta. E se possível contribuir para a sua vitória. Vamos, "que o tempo é água a correr" dizia A. Gedeão e nós confirmamos e pedimos ajuda a outro poeta
Henrique Canelhas - Henrique Fernando Vilar Correia
Não queria ter que escrever isto. Nem para o Canelhas, nem para ninguém dos que amo. Paradoxalmente, não poderia nunca deixar de o fazer, para deixar clara a minha admiração e profundo respeito, pelo amigo e extraordinária pessoa que foi o Henrique Canelhas. Partiu demasiado cedo, deixando em todos os que tiveram o previlégio de o conhecer uma profunda saudade. Se no seu amor pela música nos encantava pela forma como nela exprimia os seus sentimentos, podemos dizer que com ele também a música morreu um bocadinho, solidária talvez com a nossa dor. Mas o coração defende uma razão inversa: quando formos tocados por uma melodia que nos arrebata, que nos encanta, aí estaremos com o Henrique, vivo em cada nota da canção. E esta será a nossa melhor homenagem.
A rodoviária da Nazaré já é quase um edifício de 6 andares de apart-hotel e piscinas e coisas boas. Agora os autocarros, como as pessoas, param e esperam na rua. Mas afinal, é na rua que as coisas se passam!
Entretanto, com o corte ainda mal justificado da Estrada Nacional 242 (entre quinta-nova e Famalicão), a meia-maratona parece que irá furar este bloqueio. Ou então não. Com a falta de justificação clara e explicitacão dos dias de início e final de obras, as pessoas ameaçam fechar a dita estrada. Não dá para a gente, não daquele para ninguém. Como dizia o outro, a meia-maratona parece que vai pa Tóquio!
Enviada do dispositivo sem fios.
Como qualquer cidadão leiriense que se preza, quando saio para o trabalho, levo o meu carro.
Trabalhe a 100km ou a 200m de casa, o bom leiriense se tiver carro, usa-o. Ou se é ou se não é. Isto sendo uma La Palissada à maneira, não deixa de ser verdade. Tenho um amigo que diz que o cérebro dos condutores é inversamente proporcional à potência das "bombas" que conduzem. Ou se é ou não se é. Se multiplicarmos, agora- numa operação só possível graças às novas tendências da Matemática e a uma boa dose de imaginação criativa - o número de carros a circular em Leiria x o número disparatado de obras ( camarárias, particulares, não interessa) o resultado é uma porradaria de tempo em filas que percorrem 1 km em 45 minutos e que impedem qualquer veleidade aos veículos prioritários ( bombeiros, inem, etc) de serem rápidos a actuar em caso de necessidade ou aos transportes colectivos de terem qualquer coisa semelhante a um horário e servirem de alternativa à população, embora aqui na urbe isso não pareça incomodar muito os gentios, que seriam os supostamente mais interessados.
Como qualquer condutor em fila, ouço rádio para me tentar distrair, o que nunca aconteceu, dado que as rádios têm normalmente o condão de irritar-me. À música quase sempre fatela e repetida até à exaustão em todas as estações, juntam-se comentadores escolhidos a dedo para meter nojo, e noticiários entediantes e bastas vezes manipuladíssimos nos temas, e no modo como eles são tratados. Da condução à depressão é um saltinho, todos somos presumíveis suicidas quando estamos ao volante, assassinos sem remorsos, também, a nossa viatura eleva-nos a um patamar de supremacia sobre todas as bestas com que nos cruzamos, ultrapassamos ou batemos.
Num país de aceleras e rapaziada que gosta de se enfrascar à fartazana, qualquer estrada é um potencial "Poço da Morte" onde se reflete impiedosamente a nossa condição de baixa cultura, de pouca solidariedade e de falta de respeito por nós e pelos outros. Com um povo assim, como esperar por melhores dias? Dizer mal dos políticos em geral e daqueles que nos lixam em particular é um pecado comum em quem se esquece que eles são o nosso reflexo, estão lá com o nosso acordo, representado pelo voto, e muito mais pelo não voto - o "estou cagando para isso" que legitima tudo e mais alguma coisa - normalmente alardeado com a arrogância do que Bertolt Brecht designou como "analfabeto político", o pior dos analfabetos.
Por isso, às nossas elites, no fim de contas o prolongamento previligiado deste povo, todos nós, cidadãos em longas filas de transito por tudo o que são estradas ou caminhos, esventrados por incontáveis trabalhos de reparação nunca terminados, devemos exigir que dêm o exemplo e que, na condução deste país, pelo menos, não bebam!!
Vosso, Redfish
ps - O Alberto João, se soprasse no balão sempre que discursa, estava cheinho de multas e proibido de falar por mais de 100 anos
Mais uma vez, o senhor Professor, qual deles?perguntam e com razão pois neste país há mais profes que juízo, assim de cor o prof Jesualdo, o prof Carlos Queiroz, o prof Marcelo, mas este é o prof dos profes o senhor presidente de todos os profes de Portugal e já agora dos alunos também, e das mães e dos pais e das namoradas dos alunos, enfim dos tugas todos, mesmo dos que não o queriam, tem de ser assim, é a democracia, não, é a crise, diz-me o meu amigo Rob que de dinheiros percebe muito, embora tenha pouco, por isso é que ele sabe todos os truques para o esticar, fazer render, e ele diz que é a crise, não temos dinheiro para mais e este 'tava em saldo, mas eu acho que isto não é assim, que isto é mesmo democracia e ontem provou-se que eu tenho razão, pois o senhor juntou um grupo de amigos no calhau que está ali ao pé do Mosteiro dos Jerónimos e com televisões, rádios e jornais de ouvido atento e postura solidária, esteve 15 minutinhos a dizer bem dele próprio e sem corar, e isto é que é uma democracia, se não fosse, se fosse assim como a França ou a Itália, despachavam-no logo para a terra dele que garganeiros é o que cá temos mais, ou se fosse um sitio pior, assim uma ditadura, davam-lhe com um rolo de cartazes na cabeça e...eh pá, queres ver que é por isso que ele não quer cartazes na campanha? Chama-lhe burro, hã, isso é que não é, previdente, isso sim, mas adiante, o que interessa é que ele confirmou o que o outro prof que parece que é assim tipo empregado dele, já tinha dito há uma semana e que toda a gente já sabia há mais de um ano, que vai ser candidato a presidente e os senhores e as senhoras, jornalistas incluídos não cabiam em si de contentes, até houve quem já falasse que neste novo mandato é que vai ser, isto é mesmo uma democracia avançada, ainda não foram as eleições e os gajos já o elegeram, porreiro pá, como diria o outro, que não é professor mas é engenheiro e eu até estranhei ele não estar lá para que a democracia ficasse ainda mais intensa e porreira, pá, que é assim que a gente a quer. Mas isto tudo para eu dizer que eu, que não sei porquê não fui convidado para a cerimónia, também não ia, se calhar foi por isso, mas eu, depois de o ouvir com muita atenção, coisa que ele não fazia de certeza a mim, reafirmo a minha convicção de que nem morto votava nele, isto é uma democracia e só no antigamente é que os mortos votavam, magia salazarista, e já que estamos em maré de mortes, deixo aqui a minha repulsa pela tentativa de assassínio que querem fazer ao meu país, que é pobre mas honrado embora tenha banqueiros e se tivessem metido todos no jogo e agora estamos lixados todos mas eles é que deviam ser presos e se houvesse justiça de jeito era o que acontecia, mas assim vamos correndo alegremente ( este alegremente não fica aqui muito bem neste texto, mas não tem nada a ver, certo?)para o suicídio, é assim tipo uma Eutanásia Rave Party à portuguesa com uns milhões de estarolas foliões à cavacada e eu sou muito novo para tão triste fim e além disso tenho outros caminhos para seguir.
Nesta corrida desenfreada aos tostões, ministros de bancada, deputados de ourinol, presidentes de algibeira, mais os que de facto fazem destes ofícios o seu mister ( não de bancada, nem de algibeira, nem de ourinol, está claro!), queimam neurónios, dsarrumam partes do cérebro onde tudo estava muito bem encaixadinho há anos, outros só teias de aranha e restos de bolachas de água e sal, para de forma categórica, uns, imperativa, outros, darem uma contribuição imprescindível, todos, fundamental, todos também, para o problema do Orçamento do Estado. Quem sou eu, pergunto-me, para não fazer o mesmo? Sou filho de algum ministro? Tenho emprego garantido nalgum instituto público? Não, meu menino, respondo a mim mesmo, tens de fazer pela vida, mostrar que és cidadão de corpo inteiro, com muita prosápia e com tomates ( que dêem para coçar). Assim armado, estás pronto meu rapaz, para em qualquer café, cervejaria, barbeiro ou em qualquer reunião de tugas, inopinada ou não, desancar governo e oposições, conselho da Europa, FMI e tudo o mais que, polvilhado de incompetentes, seja responsável por este estado de menoridade económica, que nós ( portugueses) temos como certo desde que tentámos comprar a nossa primeira chupeta. Assim, aqui vão 2 sugestõezinhas minhas, para ajudar no combate ao desemprego:
1- Aos que gostam do Salazar e têm muitas saudades dele: Dêem um tiro nos cornos e vão para o pé dele. Assim os vossos postos de trabalho ficam livres e outros podem ir para lá ( criação indirecta de emprego)
2 - Para os que gostam de touradas: Podem ir fazer de touro, ajudam à festa brava e também calam os gajos da protectora dos animais! ( criação de emprego directo e dois coelhos com uma só cajadada)
Eu tenho mais umas ideias, mas tenho que as amadurecer mais um pouco e agora não tenho tempo que tenho que ir jogar no euromilhões.
Estava eu imaginando que pior que aquilo não podia ser e agora já digo que antes não tivesse pensado assim porque este é muito pior e não foi porque o outro tivesse melhorado ou coisa do género, não sei se me entendem, mas mesmo o que me apoquenta é porque raio nós não podemos pensar e dizer, porra, e fazer, porra, que o próximo há-de ser melhor, que estes que por inépcia ou oportunismo nos vão azucrinado a vida levarão uma corrida que até gastam as pernas até aos tomates e que a gente vai dar a volta por cima? Hibernar tem destas coisas, há muito animal que hiberna, os bloguistas também, e só faz bem parar e observar e pensar no que se vê! Estamos todos fartos de quê, se com mais ou menos amuo temos pactuado com esta mediocridade sacrossanta que nos impele ao impulso fadista de chorar a morte da mãezinha que nunca tivémos e a má sorte do pai ser alcoólico? Bardamerda para os que dizem que os maus são os outros e entre minis e coiratos se põem a geito para mais uma encavadela. Estou a ser bruto? Então deixem-se estar no quentinho que vão ver como a Grécia é um offshore em matéria de filosofias baratas. Farto dos clones dos comentadores encartados clonados dos outros que os clonaram (????) preciso urgente de um ponto de interrogação e de uma vírgula que me detenham nesta minha vontade que penso ser comum a milhares de comuns portugas:
"O governo é uma merda não faz falta aos portugueses"
Se acertarem ganham uma viagem de ida só, para o mar dos Sargaços. O resto é música!
Redfish-pós hibernado
quarta-feira, setembro 15, 2010
Passamos a vida a complicar as coisas simples!
Poupa-se dinheiro! Combate-se as guerras que os imperios tecem. Defende-se a vida dos nossos jovens. Porque complicamos?
Hora da telenovela: onde estão os óculos, pergunta ela e ele com o olhar enevoado devolve-lhe as próteses com uma carícia sentida. Sem tocar no assunto remoeram em silêncio os amores e desamores dos outros como se fossem os seus. Beijos abraços tiros mais beijos mais abraços e repete os beijos e ela foge e o outro também a ama menos a má que ama o bom que foi perfilhado pelo tio da má que ama a mulher do amigo que é pai do filho do outro que está a morrer q quer confessar que fez um desfalque mas não morre porque chegou uma mulher misteriosa que sabe o segredo e vai dizê-lo...acaba o episódio, até amanhã, patrocinado pelas cuecas Vitocu, as melhores que se podem comprar se se tiver dinheiro e fica-se muito mais sexy e outras maravilhas que o marketing televisivo e a graça de Deus oferecem aos contribuintes e eles enfim olham-se, olhar enevoado e prótese ocular, ambos cientes da complexidade do momento, sem alternativa coerente com o presente que vivem, decidem que ir para a cama não lhes trará mais infelicidade do que outra coisa qualquer, como por exemplo ter dificuldade em engulir e não o saber, porque, ou não há nada que se engula, ou são sapos e não pérolas ou outras coisas que desejamos dar e não temos. Estamos de pulsos cortados...não atados, estamos de pulsos cortados desde que trocamos névoas e próteses e só não sabemos que nos suicidamos todos os dias porque há mortos com mais consciência do que é estar vivo que nós zombies, mas enfim, diz ele, eu amo-te, tem cuidado diz ela, olha que me partes os óculos, deixa-me tirá-los, cenas dos próximos capítulos são sempre contrárias à vontade dos participantes no evento. Por isso é que o suicídio é crime!
há boa música em Portugal, só que é muito maltratada pelos média em geral e especialmente pelas televisões em particular, pública e privadas unidas nesse propósito sublime de embrutecer o povo tuga. O que ainda nos safa é haver rapaziada, que contra ventos e marés com muito amor e imaginação nos vão da cretinice libertando. Ir ao Festival dos Bons Sons, em Cem Soldos, é uma alternativa muito boa para os leirienses que na sua cidade raramente aderem às também raras iniciativas mais inovadoras no panorama cultural.
Deixo aqui a minha rendida homenagem a uma grande cantora que infelizmente partiu. Deixa uma vasta e extraordinária obra. Resta ouvi-la!
Nada disto rima mas é certo como o diabo esfrega um olho, que é como quem diz, entra mosca e sai asneira.
Estas férias foram muito boas. Gostei muito de Albufeira, como sempre que lá não vou e os ecos das vozes se apagam da memória em fases mais ou menos ordenadas sem critério.
Como de costume em Leiria não é preciso season para ser silly. É como comer alheiras e olhar o mundo de pernas para o ar. As pernas do mundo são um tudo nada tortas. Mas que importa se o Universo é tão grande que eu já nem me lembro onde começa e ninguém nos conhece lá quando por acaso lá passamos, nas férias, rapidamente, para não gastar muito.
Estas férias houve quem não tivesse férias e quem fizesse tudo para que ninguém tenha férias. São desígnios do senhor das trevas e dos anzóis, pai do Zé, que é quem se lixa nas histórias em que não entram mexilhões.
Havemos de ir, agora não me lembro se é a Viana se é a Havana, como diz a canção, mas não importa o que conta é a intenção, é como Barcelos e Barcelona, que é tudo a mesma coisa, só que uma fica na Catalunha e a outra no cu de Judas, e já foi mais longe, só que agora há autoestradas e quase todas pagas a peso de ouro, cheias de pagamentos automáticos para não se ver vivalma nas portagens, porque segundo se diz, as pessoas nas portagens assustam os turistas e isso é que não pode ser num país que vive do turismo e tem a Mota Engil, que, para quem não sabe, é assim como o lego mas só que para os mais crescidos, e não para todos, só para alguns.
Eu gosto muito de férias. Tenho dito!
Redfish
segunda-feira, agosto 02, 2010
Este Blog está de férias! Este é um pequeno intervalo!
15 dias a banhos e descanso em Odeceixe ( ou Odesseixe? tantos anos e ainda não sei!!) para retemperar os níveis de sol e iodo. Depois, passei em Sines, para mim o melhor festival de música que se realiza nesta altura em Portugal, e que me calha em caminho quando fujo do Sudoeste e da praga que se instala por lá.
Mais uma semana e volto à luta. Até lá, fiquem com este abraço amigo.
Não temos vergonha nenhuma! Em todo o mundo a água assume uma importância vital para todas as sociedades. Para uns, muitos milhões significa vida. Para outros, poucos, é o maior negócio com que alguma vez sonharam. A posse da água significará ( significa já) muito poder e muito muito dinheiro!
Por isso a luta pela conservação dos nossos recursos hídricos assume primordial importância para a nossa sobrevivência enquanto planeta. Assim como a privatização desse bem único é um crime contra toda a humanidade, um atentado à liberdade e à dignidade humanas, prepertado por gente gananciosa e sem escrúpulos e desrespeito total pela vida dos outros.
Em Leiria, onde tudo se prepara para a privatização do serviço público de distribuição e fornecimento da água, nem sequer se preserva a qualidade da mesma. Poluidores e autoridades partilham da mesma falta de sensibilidade e respeito pelas populações que habitam na bacia hidrográfica do Lis. Por maldade, falta de cultura e ganância está-se a matar uma fonte de vida com toda a impunidade, e pese a luta corajosa de alguns ( Comissão de Defesa da Ribeira dos Milagres, Oikos, Quercus, BE de Leiria) ainda somos muito poucos no meio da apatia quase generalizada. Esta é uma luta de todo o Mundo. Temos obrigação e necessidade absoluta de salvar o que é o nosso maior património!
terça-feira, junho 29, 2010
Não roubes, sê apenas mais um a ser roubado!
Junta-te aos milhões de portugueses que perseguem religiosamente oseu triste fado. Ainda por cima desonrados por 11 espanhóis de meia-tijela sem respeito, que nos tiraram o sonho africano e nos devolveram a crise que todos queríamos esconder.
Ou então, não roubes, mas não desistas de lutar contra a ideia da inevitabilidade disto tudo, contra a resignação dos que acham que o rico a roubar o pobre é sina de bom cristão, que nada nem ninguém pode mudar o que deus dispõe, que tudo é igual, que todos são iguais e tu apenas mais um sem ilusões nem futuro que não seja o de trabalhar para que outros gozem com o que produzes e tu tens é de dar graças por ainda poderes fazê-lo!
José Saramago, foi grande. Todos os grandes homens têm os seus detractores. Na maioria dos casos gente sem valor acrescentado, a quem apenas injustiças da fortuna deram nacos de protagonismo. Nódoas sem importância na história recente da cultura portuguesa.
Diz o povo que vozes de burro não chegam ao céu. Mas eu quero que saibam o que eles dizem, porque são gente que tem protagonismo, gente com acesso aos média, gente que infelizmente consegue fazer chegar os seus desaforos a muito mais gente do que a cultura alcança. São nocivos ao país, e por isso devem ser denunciados. Aqui ficam 2 exemplos vivos. Há mais, mas ficam para outro dia.
1- Mãe, tenho só um neurónio e foi ocupado por duas baratas tontas
Luís Delgado ( comentador encartado de rádio, tv e jornais vários) no programa
Contraditório da Antena 1: " Eu nunca li nenhum livro de J. Saramago...não gosto da forma como ele escreve"
2- Mãe, a bíblia caiu-me na cabeça e danificou-me a moleirinha
Sousa Lara ( PSD, segundo o próprio "cristão", secretário de estado da cultura num governo PSD, onde censurou o livro "Evangelho segundo Jesus Cristo" à TSF: "Saramago é reincidente (por causa do livro Cain)..."
A José Saramago deve este seu admirador o usufruto de muitos momentos de prazer. Era um escritor sublime, um espírito elevado e um crítico duro, dono de uma ironia fina e certeira.
Na hora da sua morte, que melhor homenagem que a sua escrita?
Um Rei Assim, José Saramago
O rei assim é o sr. D. Duarte de Bragança, pessoa medianamente instruída graças aos preceptores que lhe puseram logo à nascença, mas que, não obstante, detesta a literatura em geral e o que escrevo em particular, primeiramente porque considera que no Memorial do Convento lhe insultei a família e em segundo lugar porque a dita obra é, de acordo com o seu requintado linguajar de pretendente ao trono, uma “grande merda”. Não leu o livro, mas é evidente que o cheirou. Compreende-se, portanto, que, durante todos estes anos, eu não tenha incluído o sr. D. Duarte, de Bragança, note-se, na escolhida lista dos meus amigos políticos. Não me importo de levar uma bofetada de vez em quando, mas a virtude cristã de oferecer ao agressor a outra face é virtude que não cultivo. Tenho-me desforrado apreciando devidamente as qualidades de humorista involuntário que este neto do senhor D. João V manifesta sempre que tem de abrir a boca. Devo-lhe algumas das mais saborosas gargalhadas da minha vida.
Isso acabou, a monarquia foi restaurada e há que ter muito cuidado com as palavras, não vão aparecer por aí, redivivos, o intendente Pina Manique ou o inspector Rosa Casaco. Como que restaurada a monarquia? perguntarão os meus leitores, estupefactos. Sim senhor, restaurada, afirmou-o quem tem as melhores razões para dizê-lo, o próprio pretendente. Que já não é pretendente, uma vez que a monarquia acaba de ser-nos restituída pelo drapejar da bandeira azul e branca na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. Os moços do 31 da Armada (assim os escaladores se designam a si mesmos) têm já o seu lugar assegurado na História de Portugal, ao lado da padeira de Aljubarrota de quem se desconfia que afinal não matou castelhano nenhum. Não é o caso de agora, A bandeira esteve lá durante alguma horas (haverá um monárquico infiltrado na Câmara para ter impedido a retirada imediata?), pretende-se averiguar quem foram os autores da façanha, e isto acabará como sempre, em comédia, em farsa, em chacota. O sr. D. Duarte não tem estaleca para exigir na praça pública, perante a população reunida, que lhe sejam entregues a coroa, o ceptro e o trono. É pena que uma tão gloriosa acção vá acabar assim. Mas como, no fundo, sou uma pessoa cordata, amiga de ajudar o próximo, deixo aqui uma sugestão para o sr. D. Duarte de Bragança. Crie já uma equipa de futebol, uma equipa toda de jogadores monárquicos, treinador monárquico, massagista monárquico, todos monárquicos e, se possível, de sangue azul. Garanto-lhe que se chega a ganhar a liga, o país, este país que tão bem conhecemos se ajoelhará a seus pés.
Temos denunciado há muito o abuso que é o estacionamento na Rua Padre António, rua que serve o colégio Nossa senhora de Fátima e que é muito usada por crianças, tanto as do colégio, como as que frequentam a escola secundária Domingos Sequeira. Às horas de entrada e saída dos alunos, papás, mamãs e mais quem queira estacionam de qualquer maneira, atravancando o trânsito, e pondo em risco a segurança de quem circule a pé pela rua, maioritàriamente as crianças. A rua, já de si estreita, ainda ficou com a circulação automóvel mais dificultada com a colocação de uns pilares, alegadamente para criarem um corredor protector das crianças que saem do colégio, mas que infelizmente em muitos casos não é utilizado sendo os próprios pais das crianças os primeiros a fazê-lo. Ao estacionarem os carros na rua, ainda diminuem o espaço de circulação automóvel e além de prejudicarem os moradores dessa zona do centro histórico, põem em risco a segurança das crianças. Quanto às autoridades (Câmara e PSP), lamentamos ter que os responsabilizar por este estado de coisas, que, repito, ocorre todos os dias durante a época escolar. Será que por não haver parquímetros esta zona não está sujeita a patrulhamento policial?
Hoje aconteceu o que há muito temíamos. Será que terá sempre que ser assim? Este nacional porreirismo do deixa andar, o tradicional que se lixem que eu já me safei, o inevitável isto só acontece aos outros e o fechar os olhos a tudo que não dê "nota", tudo misturado e mais um erro de condução ( pode acontecer a qualquer um) levaram uma criança a ter de ser hospitalizada.
Neste momento, nada mais importa que a sua recuperação rápida. Mas, para que nada disto se repita há que tomar urgentemente medidas. De uma vez por todas.
Estavam todos bem sentados, melhor, refastelados nas cómodas poltronas que puseram à sua disposição para o efeito, pois homem rico tem mordomias, mesmo quando é para botar faladura.
Como bem canta o Zé Mário, charlatões e charlatonas discutem os seus assuntos enterrados em poltronas.
Estavam pois, os 5 bem refastelados, a fina flor da finança, os senhores banqueiros, dos mais ricos dos ricos portugueses. Juntos para comunicarem à populaça, à gentinha, que infelizmente, para azar nosso, Portugal não tem dinheiro. Por isso, os salários dos portugueses vão ter de diminuir. Bem...vamos por partes...o salário de alguns portugueses, da maior parte, confidenciam, imperterivelmente que diminuir. Porque não há dinheiro em Portugal. O Estado português está teso, os portugueses têm que se sacrificar. É engraçado que sejam os mais ricos e previligiados dos portugueses, com ordenados escandalosos, prémios exorbitantes, reformas bilionárias, os que exigem sacrifícios...mas para os outros.
E os 18 mil milhões de € que os bancos colocaram longe do fisco, em paraísos fiscais, não interessam para nada, não se fala mais nisso!!! Nem pensar também em taxar a banca, levando os bancos a pagar IRC como todas as outras empresas...está tudo doido ou quê?
E vai esta gente vivendo e e gozando à nossa custa, e o povo todo adormecido, embalado não sei com que música, num sono que já é tempo de acabar para que o despertar não seja uma desgraça.
A cegueira é tanta, que já não há vergonha no que se faz e no que se diz. Paulo Portas critica um estado despesista, quer privatizar a saúde, a educação, quer acabar com todo o investimento público pois " o estado não tem dinheiro", esquecendo-se o pulha que uma das razões para que isso aconteça, é o tão badalado (pelas piores razões) negócio dos submarinosque ele enquanto ministro concretizou e que vai custar ao estado mil milhões de euros!! Como se atreve! Como é possível que as pessoas decentes ainda lhe dêem ouvidos!?
A ele, que se atira esfaimado contra as medidas de proteção à pobreza e nada diz dos ganhos escandalosos dos seus amigos da alta finança!
A direita e o partido socialista, todos juntos, vá-se lá saber porquê votaram em conjunto contra um diploma que é uma arma extraordinária no combate à corrupção: o fim do sigilo bancário! Mas só para os ricos, pois há uma medida extraordinária que esse benfeitor dos pobres e dos pensionistas caucionou, conjuntamente com PSD e PS. É que os idosos reformados, para receberem O Complemento Solidário para Idosos, têm que ver as suas contas bancárias (se as tiverem) todas vasculhadas. Esses bandidos atiram-se a quem tem tostões e protegem quem tem milhões. Como é possível tanto cinismo e falta de vergonha! Como é possível um povo tão cego!!!
Esta Camara continua em grande forma..ela e o principal partido do executivo!
No dia da cidade, na cerimónia solene adivinhem quem vai ser Galardoado? Entre outros o Fascista e Salazarista assumido do Hermano Saraiva !!!
E quem vai ser o principal orador, convidado pelo executivo ?
O brilhante e independente ex-Ministro do Governo PSD/CDS, e que foi o principal obreiro do "famigerado Código de Trabalho " que ficou aliás, conhecido, tristemente, com o seu nome Bagão Felix!
Já nas cerimónias do dia 25 de Abril, o convidado foi um insuspeito jornalista, que foi durante anos da direcção do Expresso!!!
Os rapazes estão numa de "gauche"!
Ah! Grande Partido, que de socialista pouco resta além do nome!
E SE DE REPENTE, UMA CAMBADA DE EX-MINISTROS- QUE ENQUANTO GOVERNANTES NADA FIZERAM DE BOM PARA O PAÍS, BEM ANTES PELO CONTRÁRIO - SE JUNTA E VÃO TER COM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA - QUE POR ACASO ERA 1º MINISTRO EM GOVERNOS ONDE ESSES SENHORES TIVERAM O ENSEJO DE ESVENTRAR OS COFRES DO ESTADO E OS BOLSOS DOS PORTUGAS - PREOCUPADÍSSIMOS COM O ESTADO DAS FINANÇAS - QUE SE ASSIM ESTÃO A ELES MUITO SE DEVE -ISSO NÃO É IMPULSE ...É FALTA DE VERGONHA! É UM NOJO!
Vamos ver as coisas pela positiva: são seis milhões ( pelo menos) de portugueses, que, desiludidos, vão abrir os olhitos para as badalhoqueiras que andam a fazer os nossos governantes e os seus não sei bem como lhes chamar- substitutos não porque eles têm alternado nas diatribes, opositores também não porque não se opõem a nada- colegas de parlamento do PSD.
É que é um truque sujo, este aproveitar que a maioria dos tugas ande satisfeito e que os outros estejam tão fulos que não vêem mais nada, para, com a maior da desfaçatez, se unirem para dar cabo dos já muito depauperados direitos d@strabalhador@sportugues@s, d@sdesempregad@s, dos precári@s. Portanto, pessoal vermelho, vamos a abrir os olhos.
Por gostarmos de futebol não temos de nos deixar ir em futebóis! Cartão vermelho ao centrão.
E de caminho ao árbitro , que como de costume, está comprado. Cavaco Silva protege sempre os donos da bola, neste campeonato viciado em que não podemos ser meros espectadores, pois se assim fôr, perdemos sempre.
Segundo cálculos há muito discutidos hoje nasceram para aí 6 milhões de melões. Para gáudio dos eternos "voyeurs" destas coisas, os leõezinhos, uns empatas do pseudo-Norte mandaram 3 ao glorioso, retardando a festa que muitos queriam já hoje. Num jogo em que a equipa de Olegário Benquerença foi a pior das três, o Fê-quê-pê deu uma lição de vontade e garra e para mal dos meus pecados ganhou merecidamente.
Mas, como me disse um amigo, as festas fazem-se em família, por isso, vamos esperar até para a semana, na Catedral da Luz.
Lamentável o comportamento de alguns energúmenos, que teimam em demonstrar que não há maior besta que um ser humano com pouco cérebro.
Sessão comemorativa dos 100 anos da República, sábado, 24 de Abril em Leiria, com o deputado do Bloco de Esquerda, professor Fernando Rosas. "Como venceu e porque perdeu a República", hora e meia de excelente comunicação. Uma "aula bem humorada" a que se seguiu um interessante debate, sobre um passado relativamente recente mas que está tão longe de nós e do qual infelizmente, muito pouco sabemos. Convidada, a imprensa regional, como de costume optou pela ausência. É já um hábito, mas que continua a fazer mossa.
Quem não tem capacidade crítica é presa fácil para todo o tipo de manipulação. Por isso, um povo culto e exigente é o maior garante da Democracia e o terror de todos os tiranetes e políticos mentirosos e corruptos.
Depois do estado a que chegou durante o consulado de Manuela Ferreira Leite, o PSD procura em congresso dar a volta ao texto...mas, eu - que só estou falando disto porque as secas que levei nas rádios e televisões com os assuntos deles a serem impingidos como se fossem de toda a gente- acho que eles, à falta de fruta a sério, de qualidade, estão a substituir laranjas por corantes. E não me venham com cenas por eu estar a dizer baboseiras sobre um assunto tão sério. É o que faz o Vasco Pulido Valente sempre que escreve sobre tudo e mais alguma coisa, e a ele pagam-lhe por isso.
Corante Rangel..........................Corante AB........................... Corante gel dos Passos
Um centro comercial ou o projecto dele , tem sido motivo de polémica em Leiria. Devo dizer que defendo uma intervenção radical no local da Rodoviária e o envio desta para melhor e menos complicativo ( menos poluente, mais acessível, menos conflituoso com o transito citadino e até contribuindo decisivamente para uma redução deste)local. Não tenho a mínima dúvida que são necessários projectos que tragam gente para valorizar e dar vida real ao centro histórico e o torne apetecível para investimentos comerciais, para habitação, etc. Deixo aos técnicos a discussão sobre a qualidade e o impacto que a nova estrutura terá no envolvente citadino. Espero uma discussão pública do projecto e uma maior participação cívica na apreciação dos resultados dessa discussão. Mas não posso deixar de questionar esta obsessão por grandes espaços comerciais como solução para os problemas do comércio!!?? Será que a única maneira de atrair gente para o centro histórico é oferecer um espaço concorrente com o comércio já existente e que terá forçosamente impacto tremendamente negativo no trânsito já de si excessivo no centro da cidade? Porque não a aposta emespaços de cultura/lazer com aproveitamento e melhoramento da envolvente ( rio/jardim) com benefícios a todos os níveis sobretudo ambiental?
Novo Ano, vida nova! Neste interregno que nos apanhou a todos de surpresa - nunca pensei passar tanto tempo ausente e sem vontade nenhuma de aqui vir - o mundo não o fez, e isso deixou-me completamente aturdido, sem pedalada para tanto ver e poder em tempo útil falar sobre o que via. Por isso, sem que o Leiria deixe de ser quem é vamos ter de lhe vestir outras cuecas, mais largas, onde caiba mais gente, mais opinião, mais alegria.
A estreia oficial será em Março. Até lá, ficarei, um pouco ao sabor da preguiça, a remoer os meus traumas de estimação. Como diria Warezog, " Se todos soubéssemos para onde ir, iria ser um grande engarrafamento!" - fim de citação - e desmontando o futuro com cinismo habitual de quem se vê à nora com o presente e a contas com o passado, o nosso querido primeiro ministro vai de vento em popa rumo ao País das Caldeiradas, onde lá se fazem e cá se pagam, embora não exista, nem seja sensato falar disso. Sejamos todos ouvidos
